5 dicas para juntar dinheiro para casar
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Quem deseja juntar dinheiro para casar deve, antes de tudo, considerar os rendimentos e gastos mensais do casal, bem como definir um planejamento financeiro.
De acordo com o Informe Global dos Casamentos 2023, realizado pelo The Knot, Hitched, Casamentos.com.br e sites parceiros, o custo médio para um casamento no Brasil com 125 convidados gira em torno de R$44 mil. Deste valor, pouco mais de 27% corresponde ao buffet, 20,6% ao aluguel do espaço e 13,5% é investido em decoração.
Tendo estes custos em vista, é comum que diversos casais busquem por alternativas para juntar dinheiro para casar e, posteriormente, conseguirem realizar a cerimônia e comemoração da maneira que desejam. Pensando nisso, separamos cinco dicas que podem ajudar nessa etapa.
O que considerar na hora de morar junto?
5 dicas para juntar dinheiro para casar
A seguir, cinco dicas que podem contribuir nas finanças de quem deseja juntar dinheiro para casar.
1. Identifique a renda e os gastos mensais
O primeiro passo é verificar quais são os rendimentos mensais do casal, para isso, é importante considerar o salário líquido, ou seja, quanto efetivamente entra na conta após os descontos, como Imposto de Renda, INSS, pensão alimentícia e possíveis empréstimos com desconto automático.
Em seguida, é o momento de identificar quais são os gastos mensais fixos e variáveis, sendo o primeiro os tidos como “certos” todos os meses, como contas de consumo, mercado, aluguel e mensalidades. O segundo, por sua vez, são as despesas que podem variar de acordo com as demandas, portanto, pode fazer parte dos gastos variáveis viagens, festas, refeições fora de casa, compra de calçados, vestimentas e outros itens e afins.
Com essas informações, recomenda-se a criação de uma planilha ou outro tipo de documento que permita a anotação dos valores que entram e, em média, as quantias que saem, que são destinadas ao pagamento das despesas fixas e variáveis. Então, é possível obter uma noção média dos recursos livres disponíveis, que por sua vez, poderão ser usados para o casamento.
2. Faça o planejamento financeiro
A segunda dica é complementar à primeira, isso porque, o planejamento financeiro envolve, além de compreender quais são os rendimentos e gastos mensais, identificar quais despesas podem ser reduzidas ou, até mesmo, extintas, ainda que temporariamente. Na prática, o intuito de montar um planejamento financeiro é conseguir economizar de forma saudável e, consequentemente, aumentar os recursos disponíveis para investir no casamento.
Além disso, ao aumentar os recursos financeiros à disposição, aumenta-se, também, a possibilidade de efetuar pagamentos à vista na contratação de serviços, ou ainda de oferecer uma quantia de entrada, diminuindo o tempo e valor das parcelas. Portanto, a sugestão é verificar quais produtos ou serviços podem ser substituídos por opções mais econômicas ou cortados.
Para isso, uma prática que tende a ser interessante para se organizar financeiramente é mediante a definição de metas mensais, em que o casal se compromete a guardar determinada quantia mês a mês.
Como realizar o cálculo do salário líquido?
3. Quite as dívidas
Quitar as dívidas vigentes é essencial e uma ação importante no planejamento financeiro, isso porque, ao zerar o saldo devedor a empresas e instituições financeiras, o casal contará com mais recursos disponíveis no orçamento, além de não ter que lidar com o acúmulo de dívidas, que naturalmente poderá ser contraída devido à contratação dos serviços e compra de itens e vestimentas para o casamento.
Contudo, é importante ter atenção aos juros e, se possível, buscar opções de renegociação da dívida, a fim de encontrar taxas de juros melhores e prazo de pagamento que caiba no bolso.
4. Se possível, invista
O dinheiro guardado mensalmente oriundo do planejamento financeiro, como citado no tópico dois, pode ser investido em produtos financeiros de renda, porque são opções com maior estabilidade, e que ainda assim geram retorno. Atualmente, os investimentos de renda fixa disponíveis no Brasil, e com melhor rentabilidade, se comparado à poupança, por exemplo, são:
- CDB;
- títulos públicos do Tesouro Direto;
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
- Letras de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Debêntures.
5. Considere o consórcio
Por fim, existem modalidades de crédito disponíveis no mercado que podem auxiliar quem pretende casar, e uma delas é o consórcio de serviços. Com ele, é possível contratar diversos tipos de serviços relacionados ao casamento, e a principal vantagem é que não há incidência de juros, como ocorre nas demais modalidades.
A ausência de juros acontece porque o consórcio de serviços não se trata de um empréstimo, mas um autofinanciamento coletivo, em que diversos consumidores interessados em contratar a modalidade em questão são reunidos em um grupo, que por sua vez, é organizado pela administradora de consórcios.
Mensalmente estes participantes efetuam pagamentos de um valor pré-determinado em contrato e que varia conforme a quantia solicitada. Os recursos são destinados a um fundo comum e, posteriormente, utilizado para a concessão da carta de crédito, que nada mais é do que um documento que permite ao consorciado adquirir o produto ou contratar o serviço desejado à vista. A administradora, então, paga ao prestador de serviços.
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