Cresce número de mulheres nas eleições, mas como vice
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Apesar do aumento na participação política feminina, o número de candidatas ainda é baixo.
Elas representavam apenas 27,7% dos candidatos nas Eleições de 2016. Em 2020, porém, as mulheres são 41,7% do total. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão disponíveis no site do órgão.
Por isso, o crescimento é positivo e resultado direto de uma lei que determina ao menos 30% de mulheres em cada partido brasileiro.
No entanto, o aumento no número de mulheres nas eleições não significou protagonismo. Afinal, a maioria delas está elegível como vice.
Isso porque, nos cargos majoritários, dos 546.036 pedidos, são mulheres apenas 180.799. O dado representa aumento em relação a 2016, quando o país somou 158.450 mil candidatas, mas ainda fica abaixo do esperado pelo TSE.
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Mulheres nas eleições
Em 2018, apenas 15% dos eleitos entre Presidência, Senado e Câmara dos Deputados eram mulheres: 77 deputadas federais e 7 senadoras.
A baixa representatividade de mulheres nas eleições manteve o Brasil entre os piores de um ranking da União Interparlamentar (IPU, na sigla em inglês), que mensura a presença de mulheres na política.
Assim, à época, o país ficou na 156ª posição na lista de 190 países.
A expectativa de que mais mulheres sejam eleitas em 2020 se mantém baixa, segundo especialistas, em função de suas candidaturas como vice.
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Mais pretos e pardos do que brancos
Os dados do TSE indicam, além da participação de mulheres nas eleições, que o número de candidatos que se autodeclaram pretos ou pardos é, pela primeira vez, maior que brancos.
Por ora, 215.030 (39,42%) dos candidatos são pardos e 57.013 (10,45%) pretos. Somados, representam 49,87% do total. Candidatos brancos representam 47,77%, com total de 260.574.
Em 2016, 47,76% dos candidatos inscritos no TSE eram pardos (194.402, ao todo, ou 39,12%) e pretos (42.916 no total ou 8,64%). Entretanto, ainda que somados, pretos e pardos não atingiram os 255.689 (51,45%) candidatos brancos.
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