Arroz: por que está caro e o que é inflação?
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Arroz chega a custar R$ 40 e seu preço deve continuar a subir; entenda
Arroz e feijão. A combinação básica para muitos brasileiros pode estar com os dias contados.
O preço do arroz, queridinho do brasileiro, explodiu nas últimas semanas: foi dos costumeiros R$ 15 para cerca de R$ 40 para sacos de 5 kg.
E o aumento do preço, segundo o setor, deve seguir.
Isso porque, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha pedido “patriotismo” aos donos de supermercado, toda a cadeia de produção e venda está sofrendo com a alta do dólar.
Além disso, a safra de arroz teve produção menor neste ano, enquanto seu consumo durante a pandemia subiu. Com a demanda menor que a oferta, o reflexo é sentido no bolso.
Mas vamos por partes:
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O que o dólar tem a ver com nosso arroz?
Como o dólar está em alta, chegando hoje ao valor histórico de R$ 5,33, compensa mais ao produtor exportar arroz do que vendê-lo no mercado interno.
Ou seja, em vez de vender para os supermercados brasileiros e receber em Real pelo produto, os agricultores têm preferido vender para países como os EUA e a China, que pagam pelo arroz em dólar.
Em números, as exportações de arroz subiram 260% neste ano, entre março e julho.
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E a queda na produção?
A queda na produção de arroz é reflexo de um movimento anterior, que aconteceu até 2019, de menor consumo do produto.
Se antes produzíamos 12 milhões de toneladas para exportação, neste ano a produção foi de apenas 10 milhões. Vale lembrar que 494 milhões de toneladas de arroz são consumidas todos os anos.
No entanto, o consumo voltou a aumentar em 2020 – em grande parte, por causa da quarentena. Tanto no Brasil quanto em outros produtos que consomem muito arroz (como Tailândia, Vietnã e China) passaram a comprar mais.
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O aumento do arroz indica inflação?
Inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços em uma economia.
Por isso, se o arroz tivesse sido o único produto a aumentar, não seria um indício de inflação. Mas a maioria dos produtos da cesta básica, como óleo e feijão, também estão com preço em alta.
A inflação medida em agosto subiu 0,24%, dentro da expectativa do mercado, mas causando peso nos nossos bolsos.
Ou seja, a inflação está, sim, em alta. Mas os preços da cesta básica têm subindo ainda mais do que a taxa em si.
Agora, cabe a nós acompanhar e se adequar aos preços nos supermercados.
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