Como parar de gastar?
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Fazer umas comprinhas de vez em quando é bom e não faz mal a ninguém. Mas, e quando elas começam a prejudicar as contas e o bem-estar, como parar de gastar?
Diferentemente do que pode ser dito sobre o consumismo, o consumo não é algo ruim e faz parte do nosso dia a dia. Afinal, todos nós dependemos da aquisição de produtos e serviços para suprir nossas necessidades básicas e até para alegrar nosso cotidiano. Ou você também não fica feliz ao comprar uma roupa nova, livro, televisão, etc.? O problema é quando o ato de comprar deixa de ser uma escolha e se torna uma compulsão, comprometendo o orçamento e também o bem-estar psicológico. Além, é claro, das consequências do consumismo para o meio-ambiente.
Para aqueles que não resistem a uma promoção, mesmo quando correm o risco de entrar no cheque especial ou nos juros rotativos do cartão, separamos a seguir algumas dicas de como parar de gastar.
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Registre todas as suas despesas
Diante de qualquer problema, a negação é um dos maiores empecilhos na hora de lidar com ele. Então, com as compras não seria diferente! Claro que o rombo nas finanças é uma evidência e tanto de que você anda gastando mais do que deveria. No entanto, somente quando encarar de frente todos os seus gastos você terá a noção real do problema e do prejuízo. E verá a importância de parar de gastar.
O legal é que, hoje em dia, diversos aplicativos de controle de gastos permitem fazer o registro das compras de forma simples e imediata. Além disso, muitos deles separam os gastos por categoria, para parar de gastar, o que é ótimo para seguir a nossa segunda dica.
Use a regra dos 50-15-35
Você já ouviu falar em ônus excessivo com aluguel? De acordo com especialistas, para manter as finanças em dia, o ideal é que cada família comprometa, no máximo, 30% de sua renda com moradia, incluindo aluguel, taxas e condomínio. O ônus excessivo ocorre quando o gasto é superior a essa porcentagem, colocando em risco o orçamento. Trazemos esse dado para ilustrar que, embora cada um seja relativamente livre para gastar dinheiro da forma que quiser, muitos especialistas acreditam existir uma porcentagem adequada para cada tipo de despesa. Dessa forma, é mais fácil saber se você tem gasto demais com algo em relação à sua renda.
Entre os que seguem esse método, uma das regrinhas mais famosas é a chamada 50-15-35. Segundo ela, a recomendação é gastar até 50% da sua renda com gastos essenciais (aluguel, água, luz, escola, supermercado, etc.); 15% com prioridades financeiras (pagamento de dívidas, reserva de emergência, investimentos) e 35% com gastos não-essenciais (restaurantes, compras, viagens, academia, etc.). Logo, digamos que sua renda mensal é de R$ 2 mil, os gastos com compras nunca devem ultrapassar R$ 700.
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Dê uma folga para o cartão de crédito
Ao contrário do que muitos pensam, o cartão de crédito pode, sim, te ajudar a manter as finanças em dia. Por exemplo, vamos imaginar que você quer muito fazer um curso, mas não pode pagar por ele à vista. Caso seja possível fazer o parcelamento sem juros no cartão, esta é uma ótima opção!
Contudo, para quem compra de forma compulsiva. Não ver o dinheiro sair da conta a cada despesa paga pode contribuir para o descontrole. Se esse é o seu caso, deixe o cartão de crédito em casa da próxima vez que for sair. Sem essa forma de dinheiro “virtual”, é mais provável que você pense melhor antes de gastar. Além disso, o uso do cartão de crédito pode ser útil desde que as parcelas sejam pagas em dia. Pois, as taxas cobradas por atraso são extremamente altas.
Não compre nada na hora, reflita se não é o momento de parar de gastar
Quase todo mundo já passou pela experiência de comprar algo e se arrepender assim que chega em casa. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), quase 60% dos consumidores brasileiros afirmam fazer compras por impulso. Não à toa, profissionais de marketing estão sempre estudando novas formas de estimular esse tipo de comportamento utilizando para isso conceitos de psicologia. Como não cair nessa cilada?
É simples! Sempre que passar por uma vitrine e sentir uma vontade incontrolável de levar algo para casa, vá dar mais uma voltinha. Sabe aquela conversa de mãe de “na volta a gente compra”? Segundo especialistas. Na maior parte das vezes, não ceder ao primeiro impulso é o suficiente para fazer boa parte das pessoas desistir da compra. Ótima técnica para parar de gastar.
Para parar de gastar com itens desnecessários aprenda a fazer listas de compras
Também para evitar as compras por impulso, esta é outra dica que funciona. Isso porque, enquanto estamos em casa, distantes de gôndolas, araras e vitrines. É mais fácil identificar aquilo de que realmente precisamos e parar de gastar com o desnecessário. Sendo assim, não importa se você está indo ao shopping ou ao supermercado, a pergunta é: o que exatamente você está indo comprar? Coloque tudo em uma lista e, claro, atenha-se a ela para evitar gastos desnecessários e parar de gastar.
Coloque seus sonhos no papel, para parar de gastar
Uma das razões porque é tão difícil resistir às compras é ter que dizer não para si mesmo. Afinal, a maior parte das pessoas trabalha duro a semana inteira e é natural sentir que merecemos um agrado de vez em quando. Mas, e se, ao dizer não para um par de calçados femininos novos. Você dissesse sim para aquela viagem que sonha em fazer há muitos anos? Pode parecer besteira. Mas acredite: quando temos um objetivo maior em vista, fica muito mais fácil parar de gastar e economizar. Portanto, escreva seus sonhos num papel, pesquise quanto custa colocar cada um deles em prática e comece a se planejar!
Pergunte-se o motivo por trás de tantas compras
Quando feito de forma consciente e de acordo com o orçamento disponível, fazer compras pode ser algo muito prazeroso mas é preciso saber a hora de parar de gastar. No entanto, se você só se sente feliz quando está consumindo, não adianta apenas adotar medidas para tentar economizar. Tão importante quanto fazer isso é descobrir porque isso acontece e parar de gastar de uma vez por todas. Nesse sentido, procure anotar o que está sentindo sempre que a vontade de comprar bater mais forte. É porque está triste? Entediado? Identificar os gatilhos por trás de determinado comportamento pode ser útil para redirecionar sua atitude para algo mais saudável. Vale lembrar que a oniomania (compulsão por compras) é um transtorno e que pode depender de tratamento multidisciplinar. Com psicólogo e psiquiatra. Não é apenas decidir parar de gastar.
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