Como planejar sua aposentadoria e garantir um futuro financeiro estável
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Definir os objetivos, estimar os gastos e realizar algum tipo de investimento são essenciais no planejamento da aposentadoria.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, em 2022 havia 21,8 milhões de aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O benefício é de, em média, R$2.303,80 aos trabalhadores do setor privado que se aposentam por tempo de contribuição.
O teto da aposentadoria do INSS para esse grupo de trabalhadores é de R$7.507,49 ao mês, conforme aponta o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento. Com isso, é comum que as pessoas se preocupem com os valores que serão recebidos no futuro, já que a estimativa é de que os rendimentos diminuam após o trabalhador se afastar do mercado de trabalho.
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4 dicas para planejar sua aposentadoria
Pensando nisso, separamos algumas dicas para contribuir no planejamento da aposentadoria de trabalhadores, seja do setor privado ou público, ou ainda os que atuam de forma autônoma.
1. Defina os objetivos
A primeira etapa é definir os objetivos, portanto, estipular com qual idade deseja se aposentar e quanto pretende receber mensalmente, com o intuito de ter uma vida financeira estabilizada. É importante considerar nessas projeções a inflação no país, ou seja, quanto valerá R$6 mil em 2040? De modo geral, a probabilidade é de que o poder de compra com essa quantia será menor, quando comparado a 2023, por exemplo.
É válido ter em mente, ainda, se há o propósito de ter um imóvel ou se pretende residir em uma casa ou apartamento locado. A lógica de aquisição também deve se aplicar a veículos, isso é, há a expectativa de adquirir ou possuir um bem como esse?
2. Estime os gastos
Tendo em vista a pretensão de idade e valores, é o momento de estimar os gastos do presente e futuro. Quando se trata do presente, vale a pena avaliar quais são as despesas fixas e variáveis atuais e, em contrapartida, qual é o rendimento mensal familiar.
Em seguida, retorne à estimativa de gastos mencionada no tópico anterior, então: será preciso pagar aluguel? Haverá gastos com veículo? Deseja ter um plano de saúde? Com essas respostas, já é possível estimar parte das despesas fixas do futuro e a possibilidade de renda livre, que terão como base o valor atual.
Ao colocar os gastos e rendimentos projetados, torna-se menos complexo compreender os custos e, consequentemente, os ganhos necessários.
3. Contribua regularmente com a Previdência Social
A contribuição para a Previdência Social é essencial para quem deseja se aposentar pelo INSS. Quem atua no setor privado em regime de contratação CLT já conta com o desconto em folha automaticamente, logo, já contribui de acordo com o salário. Entretanto, profissionais que atuam de forma autônoma não têm a contribuição automática, dessa forma, a recomendação é efetuar o pagamento como contribuinte individual.
4. Considere os investimentos
A aposentadoria através do INSS é um direito de todas as pessoas que contribuem por, pelo menos, 15 anos, quando se trata do trabalhador urbano, e 7 ou 5 anos para mulheres e homens, respectivamente, que atuam na área rural. Além disso, a Previdência também estipula a idade mínima para recebimento do benefício, que aumentou desde a reforma da previdência.
Diante disso, a dica é buscar por uma ou mais modalidades de investimentos a médio e longo prazo, que possam complementar a renda futuramente. Entre as opções, está a previdência privada, nas modalidades do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), além dos investimentos em renda fixa, como Tesouro Direto, LCI, LCA, CRI e CRA.
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Quais as melhores opções de investimentos para a aposentadoria?
Para quem pretende investir com foco na aposentadoria, além da Previdência Privada, a melhor opção podem ser os investimentos em renda fixa, porque são produtos financeiros com características previsíveis, já que é possível saber de início o possível retorno financeiro, pois a taxa ou índice aplicados e o prazo de aplicação são estabelecidos já no momento da compra dos títulos. Desse modo, a renda fixa traz mais segurança para o investidor.
Previdência Privada
A Previdência Privada, também chamada de Previdência Complementar, é uma forma de investimento a longo prazo. Na prática, a pessoa realiza pagamentos mensais e por um período pré-determinado, então, após concluído esse prazo, o investidor tem acesso à quantia depositada, conhecida como renda passiva, que contará com o acréscimo de juros pré-estabelecidos no momento do contrato inicial. Portanto, é um investimento em que acumula-se patrimônio ao longo do tempo, que será devolvido posteriormente.
Na Previdência Privada, há duas modalidades: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), o primeiro é considerado uma previdência complementar de fato, enquanto o segundo é visto como um seguro pessoal. Em ambos os casos, no entanto, a seguradora é responsável por aplicar os valores recebidos dos clientes em diversos tipos de investimentos.
Com isso, a principal diferença entre as modalidades é a forma de tributação, porque o PGBL permite que seja feita a dedução de até 12% sobre a base de cálculo do Imposto de Renda, por esse motivo é indicado para quem entrega a declaração no modelo completo. Já no VGBL, a incidência de imposto ocorre no momento do resgate do dinheiro e somente sobre o valor que rendeu, e não sobre a quantia investida num total. Além disso, não é possível deduzi-lo no Imposto de Renda, logo, pode ser interessante para quem declara no modelo simplificado.
LCI e LCA
A Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) funcionam como um empréstimo, sendo assim, com o dinheiro dos títulos emitidos, o setor imobiliário e do agronegócio têm suas atividades financiadas, como pagamento de dívidas e tomada de crédito. A LCI e LCA contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito e são isentas de Imposto de Renda, por outro lado, oferecem baixa rentabilidade.
CRI e CRA
As siglas CRI e CRA se referem a Certificado de Recebíveis Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio, respectivamente. Estes produtos financeiros são emitidos por empresas securitizadoras e funciona da seguinte forma: uma determinada empresa do ramo imobiliário ou do agronegócio possui uma quantia a receber do consumidor, mas este quitará a dívida de forma parcelada.
Entretanto, a empresa precisa do dinheiro a curto prazo ou de forma imediata, então, contrata uma securitizadora, que será responsável por transformar a dívida em títulos de crédito e repassá-los aos investidores. Com isso, a empresa recebe o dinheiro antecipadamente, enquanto quem comprou um CRI ou CRA, por sua vez, receberá a quantia posteriormente, com acréscimo de juros.
O CRI e CRA são isentos de Imposto de Renda.
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