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O golpe do brinde consiste em convencer uma pessoa de que foi premiada por uma empresa e, a partir daí, obter dados pessoais e foto de identificação da vítima.
De acordo com a pesquisa Radar Febraban, 3 em cada 10 brasileiros já foram vítimas de golpes ou tentativas de fraude. O levantamento compara, ainda, que em dezembro de 2021 o percentual de vítimas era de 22%, enquanto em junho de 2022 subiu para 31%.
Dentre os golpes mais comuns, se destaca a clonagem de cartão, que atingiu 64% dos entrevistados. Foram citados, também, os golpes da central falsa, do leilão, loja virtual e, por fim, do WhatsApp.
Entretanto, recentemente veio à tona o golpe do brinde, que como o próprio nome sugere, trata-se de convencer a vítima de que ela ganhou um presente de determinada marca e, assim, obter dados pessoais.
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De modo geral, o golpe do brinde funciona assim: uma pessoa contata a vítima de forma virtual, presencial ou através de ligação, e informa que a mesma é ganhadora de um brinde, que pode ser desde perfumes, acessórios e outros itens comuns.
Entretanto, para obter o brinde, a vítima confirmar alguns dados pessoais, como:
Além disso, é comum que seja solicitada uma foto, com o argumento de que a partir dela será comprovada a identificação do ganhador e entrega do brinde. Então, a partir das informações coletadas, os golpistas realizam a solicitação de diversos serviços financeiros em nome da vítima, como empréstimos, contas digitais e cartões de crédito.
A vítima do golpe apenas saberá do ocorrido após a instituição financeira entrar em contato para confirmar a operação ou, em alguns casos, quando passar a receber as cobranças do serviço contratado em seu nome.
A seguir, separamos algumas dicas que podem ajudar o consumidor a não cair no golpe do brinde e, também, outros tipos de golpes comuns.
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Se o consumidor constatar ou suspeitar que caiu no golpe do brinde, a recomendação é buscar a polícia imediatamente e efetuar o boletim de ocorrência. Além disso, é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento do banco utilizado pelo golpista para realizar a ação.
Além do golpe do brinde, há outros tipos de fraudes cada vez mais comuns no Brasil, como mostramos a seguir.
Golpe do WhatsApp: neste tipo de golpe, os criminosos clonam a conta da vítima e, a partir daí, têm acesso aos dados de segurança do dispositivo e de contas bancárias. A partir da clonagem também é comum que enviem mensagens aos contatos solicitando dinheiro, se passando pelo titular do número.
Outro golpe comum do WhatsApp consiste em uma pessoa utilizar a foto de um contato pessoal ou profissional e, sob alegação de dificuldade para acessar o aplicativo do banco, pedir para que a vítima realize uma transferência ou pagamento via Pix ou TED.
Phishing: através de uma mensagem falsa de e-mail, o golpista induz a vítima a clicar em algum link, compartilhar dados pessoais e bancários ou, até mesmo, efetuar pagamentos. Para isso, é comum que utilizem discursos que geram algum tipo de confiança, como para convencer a clicar, ou de medo e constrangimento, como ao argumentar que possui fotos comprometedoras, para convencer a vítima a fornecer dados ou pagar alguma quantia para “se livrar” da situação.
Golpe do cartão: há, também, os golpes com cartão de crédito e débito, que vão desde a clonagem do item através de compras online ou em maquininhas físicas, até mesmo a troca de cartões durante o pagamento.
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