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Confira 14 dicas sobre economizar na alimentação e diminua os riscos de estourar o orçamento mensal.
De acordo com um levantamento feito pela Pesquisa + Valor, os gastos médios mensais com alimentação em 2022 chegaram a R$618, que representava quase 51% do salário mínimo vigente naquele momento.
Junto a isso, há os gastos fixos com contas de consumo, aluguel e mensalidades, além das despesas variáveis. Portanto, separamos 14 dicas sobre como economizar na alimentação, que é considerado um dos principais custos.
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Confira 14 dicas para economizar na alimentação, desde a compra até o preparo, e equilibrar o orçamento mensal.
A primeira e principal dica é optar pelo preparo de alimentos, ao invés de realizar pedidos via delivery, dessa forma, a quantia que seria investida em uma refeição, por exemplo, por vezes é possível utilizá-la numa refeição preparada em casa para dois dias. Além disso, ao cozinhar o próprio alimento se torna mais fácil manter uma alimentação saudável, com a presença de legumes e verduras diversos.
Apesar da dica anterior recomendar o preparo do próprio alimento, é sabido que há situações em que pedir comida através de aplicativos é a forma mais prática para aquele momento. Sendo assim, se for este o caso, tente economizar através do uso de cupons de desconto ou filtrando por estabelecimentos que oferecem entrega grátis.
Se na hora de comprar verduras, legumes e frutas ou cozinhar algum alimento a quantidade exceder o necessário, a recomendação é congelá-los. Portanto, desde feijão até folhas e frutas, tudo é possível congelar para consumo posterior. Com isso, evita-se o desperdício e a recompra de alimentos. Da mesma forma, ao congelar alimentos já preparados, torna-se mais fácil manter a alimentação em casa e evitar pedidos via delivery, pois basta esquentar.
Quem trabalha durante a semana conta com menos tempo disponível neste período para o preparo de refeições, por isso, utilizar uma parte do final de semana para prepará-las pode contribuir para evitar a compra de comida fora de casa. Dessa forma, alimentos como arroz, feijão, macarrão, carne e legumes podem ser cozidos e congelados já em porções.
No caso de saladas, é possível higienizá-las e deixá-las guardadas em potes, para que no momento de consumo seja preciso somente temperá-las.
Quando as frutas, legumes e verduras são colhidos em seu período certo, os preços tendem a ficar mais em conta, já que a oferta do alimento é maior. Portanto, sempre que possível, opte por itens da estação, assim é possível contar com alimentos de qualidade e a valores mais acessíveis.
De modo geral, os mercados possuem dias específicos para ofertas ou descontos em determinadas seções, como hortifruti e peixaria, por exemplo. Logo, atentar-se aos dias em que isso ocorre e aproveitá-los para adquirir esses produtos pode diminuir consideravelmente os custos com alimentação. Entretanto, vale ter senso crítico e observar se os valores ofertados estão realmente na promoção ou se estão próximos do que já é praticado pelo mercado. Também cabe avaliar se a marca na promoção realmente compensa.
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Os supermercados atacadistas, que antes eram voltados principalmente para comerciantes, atualmente também são utilizados para comprar no varejo. Os valores praticados nesses estabelecimentos costumam ser inferiores aos encontrados nos supermercados convencionais, ainda que a compra não seja em atacado.
Inclusive, a depender do alimento, o consumidor pode adquiri-lo em atacado, desde que com atenção ao prazo de validade e o valor final. Outra sugestão é a compra no atacado para compartilhamento entre famílias.
Ter uma lista no momento de realizar as compras é essencial para evitar a aquisição de itens desnecessários, além de poupar tempo no supermercado. Quando for criar a lista, verifique o armário e geladeira para ter noção do que está faltando e, também, tenha em mente as receitas que deseja realizar, assim, haverá a garantia de que não faltará nenhum ingrediente.
Tão importante quanto ter uma lista de compras é estabelecer um teto de gastos na ida ao supermercado. Ao fazer isso, é possível controlar o orçamento e evitar gastos supérfluos ou exacerbados, que podem estourar o orçamento, já que se trata de uma despesa não esperada. Para estabelecer esse limite, é possível considerar os custos fixos e variáveis mensais, inclusive as compras.
A partir daí, com a quantia total disponibilizada para o supermercado, fracione de acordo com a frequência de idas, por exemplo, se o orçamento total disponível por mês é de R$1000, e serão feitas quatro idas ao supermercado com direcionamentos similares, portanto, serão comprados itens semelhantes no quesito setor ou valor, basta dividir o valor pela quantidade de semanas do mês.
Além disso, utilizar uma calculadora no momento em que coloca os itens no carrinho pode contribuir para não extrapolar o valor. Ainda assim, é importante sempre ter uma margem superior ao esperado, pois há produtos que podem ter oscilações de preço.
Sempre que possível, vale a pena considerar a substituição de determinadas marcas por outras, desde que a troca faça sentido. Isso porque, há empresas que, por serem mais conhecidas, cobram mais caro por seus produtos, mas que não significa especificamente que são melhores que os considerados intermediários.
Também vale a pena avaliar produtos que estão colocados em outras posições, já que os mercados tendem itens mais caros ao nível dos olhos.
As feiras costumam oferecer preços mais atrativos para frutas, verduras e legumes, quando comparada aos supermercados, mesmo os atacadistas. Portanto, as dicas para economizar na feira são:
veja todas as barracas e compare os preços antes de começar a comprar;
opte por alimentos da época, conforme já mencionado;
guarde alimentos como mandioquinha e cenoura em potes com água;
prefira ir no chamado horário da xepa, que nada mais é do que o horário próximo ao final da feira, pois é o momento em que ocorrem promoções.
Comparar os preços é essencial, seja nas barracas das feiras, entre os supermercados ou, até mesmo, entre as marcas que oferecem um mesmo produto. Atualmente também é possível usar os sites e aplicativos de diversos mercados, que comumente oferecem promoções com opções de entrega ou retirada na unidade.
Essa dica já é considerada clichê, mas é sempre importante lembrar da importância de não ir ao supermercado com fome. Isso porque, quando uma pessoa está de estômago vazio tende a comprar mais comida, já que pode sentir vontade de comer diversos itens diferentes. Por outro lado, quando está saciada, é mais provável que se torne seletiva, siga a lista de compras à risca e opte por alimentos mais saudáveis.
Por fim, a última dica é sobre evitar as compras no quinto dia útil, que é quando boa parte das pessoas recebem o salário ou benefício, porque nessa data os mercados tendem a aumentar o valor dos produtos. Então, se possível, realize as compras fora desse período para garantir valores inferiores.
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