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Cartão de crédito com nome sujo: algumas instituições financeiras ou fintechs disponibilizam cartões de crédito para negativados. As taxas de juros e limites podem variar de acordo com o perfil do consumidor.
Com aumento de quase 3% se comparado ao ano anterior, o Brasil fechou o primeiro trimestre de 2020 com mais de 62 milhões de brasileiros com o nome negativado, conforme aponta a pesquisa Índices Econômicos, publicada pelo SPC Brasil.
Na prática, uma pessoa fica com o nome negativado, ou seja, com o nome sujo, quando não realiza o pagamento de uma ou mais contas, seja de água, cartão de crédito, mensalidades escolares e afins. Portanto, a empresa que não recebeu o pagamento alerta os órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC Brasil, também conhecidos como birôs de crédito.
Esses órgãos são responsáveis por receber as informações referentes à inadimplência dos consumidores e incluí-los nos cadastros de proteção ao crédito. Quando isso acontece, os consumidores que deixaram de pagar suas contas são negativados, e por consequência, podem ter mais dificuldades para acessar produtos e serviços.
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Como dito, ao ser incluído nos cadastros de proteção ao crédito, o consumidor normalmente lida com alguns empecilhos para adquirir produtos e serviços, principalmente às aquisições relacionadas ao âmbito financeiro, como abertura de contas, solicitação de financiamentos ou até mesmo a obtenção de cartões de crédito.
Isso acontece porque ao realizar a consulta nos cadastros do SPC Brasil ou Serasa, por exemplo, e encontrar o nome e CPF do consumidor incluído, a empresa o interpreta como um mau pagador, portanto, um consumidor com maior risco de inadimplência.
Contudo, atualmente existem instituições financeiras e fintechs que oferecem alternativas para os consumidores que estão negativados. Em alguns casos, inclusive, as empresas não realizam a análise de crédito através dos cadastros de proteção ao crédito e/ou não solicitam comprovação de renda, práticas que facilitam a aprovação de cartão de crédito com nome sujo.
Como consultar o PIS pelo site da Caixa?
A seguir, vamos listar duas opções de cartão de crédito para quem está com o nome sujo, no entanto, é importante ressaltar que o consumidor deve avaliar as necessidades e condições financeiras no momento em que solicita o cartão. Portanto, avaliar as taxas de juros, limite de crédito e possibilidades de parcelamento da fatura são possíveis caminhos para avaliar se a solicitação vale a pena.
O cartão de crédito consignado funciona de forma parecida aos empréstimos consignados, pois nesse modelo de cartão a instituição financeira utiliza o salário do cliente como garantia, ou seja, o valor da fatura é abatido diretamente na folha de pagamento.
Sendo assim, o cartão de crédito consignado dispensa consulta aos cadastros de proteção ao crédito, em contrapartida, é comum que alguns bancos exijam que o cliente se encaixe em um dos critérios a seguir:
Esses critérios, como é de se esperar, existem justamente porque o salário do cliente é a garantia de pagamento.
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O cartão pré-pago funciona de forma similar aos planos celular pré-pagos, ou seja, é necessário recarregá-lo antes, para então conseguir usar. Nessa modalidade é comum que não seja realizada nenhuma consulta aos órgãos de proteção ao crédito, bem como não há exigência de comprovação de renda.
Com isso, pessoas que estão negativadas podem solicitar sem lidar com burocracias. Na hora de utilizá-lo, é só escolher o valor de recarga e realizar o pagamento antecipadamente via boleto, transferência ou depósito.
Ah, vale ressaltar que algumas lojas também oferecem opções de cartão de crédito para quem está com o nome sujo. Neste caso, é preciso entrar em contato com a empresa de preferência e verificar a disponibilidade.
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Quem deseja obter um cartão convencional, isso é, que não os citados acima, podem encontrar dificuldades para solicitar um cartão de crédito com o nome sujo. Como já explicado, é comum que a instituição financeira realize a consulta aos cadastros de proteção ao crédito, dessa forma, se a pontuação estiver baixa, a probabilidade de recusa é maior.
Para quem não sabe, a pontuação do score aponta o histórico de pagadora de uma pessoa através de uma série de variáveis que são levadas em consideração. Então, a partir dessas informações, as instituições financeiras avaliam a probabilidade de conceder ou não o serviço. De forma resumida, o score é interpretado assim:
0 a 300 pontos: alto risco de inadimplência
300 a 700 pontos: médio risco de inadimplência
700 a 1.000 pontos: baixo risco de inadimplência
Vale dizer que não existe uma regra ou critério padrão utilizado pelos bancos no momento de conceder um cartão de crédito. Há locais que podem liberar um cartão de crédito com limite mais baixo, enquanto outros recusam a solicitação.
A recomendação é buscar diretamente a instituição escolhida ou, em caso de recusa, optar pelo cartão de crédito consignado ou pré-pago.
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