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Aumento de 54,1% na exportação do milho em relação a setembro passado deixam mercado em alerta
Dados do governo federal indicam aumento de 54,1% na exportação de milho na primeira semana de setembro, em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Em toneladas, estamos falando de 472,7 toneladas por dia, totalizando 1,89 milhão de toneladas até o dia 8 de setembro.
Mas o que esse aumento quer dizer? Há motivo para se preocupar com um possível aumento do preço do milho, como aconteceu com o arroz?
Veja também: Arroz: Por que está caro e o que é inflação?
Inicialmente, a resposta é não.
A exportação do milho estava em queda de janeiro a agosto e, por isso, não deve faltar produto, como aconteceu no caso do arroz.
A previsão para o mês é de exportação de 5,7 milhões de toneladas.
Mesmo com a previsão do mês em alta, as exportações de janeiro a setembro devem atingir 20 milhões de toneladas – 8 milhões a menos que no mesmo período de 2019.
Ou seja, por enquanto não há motivos para alarde 😉
Apesar de ter enfrentado queda na exportação do milho no início do ano, o Brasil segue sendo o segundo maior exportador global do produto. Quem lidera a produção são os EUA.
O dado é significativo porque indica uma produção alta de um insumo que serve tanto para nos alimentar direta e indiretamente.
O milho é o produto agropecuário mais produzido no mundo! Está à frente, inclusive, do nosso tão amado (e agora tão caro) arroz.
Esse produto é importante porque serve de base para diversos outros alimentos do nosso dia a dia: do óleo à farinha, ele está em muito do que a gente consome.
Quem gosta muito de milho também se lembra de sorvetes, sucos, pamonha, cural…
Além disso, ele também é base para muitas rações usadas na pecuária, especialmente na alimentação de bois e vacas.
Ainda tem dúvidas sobre como aumento das exportações do milho vão impactar em seu preço? Deixe nos comentários.
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