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Saiba o que considerar para descobrir se vale a pena ter carro ou se é melhor contar com Uber, 99, bicicleta, transporte público ou outros meios de locomoção.
Não faz muito tempo, ter um carro e uma casa própria eram dois dos maiores sonhos dos brasileiros. O tempo passou, o mercado sofreu mudanças e, atualmente, é muito comum encontrar quem prefira alugar um imóvel e/ou abrir mão de um veículo particular. Na hora de decidir, fatores como comodidade contam muito. Mas, com tantas alternativas de transporte disponíveis, não custa nada fazer as contas, comparar e ver qual é a opção mais vantajosa. Então, será que vale a pena ter carro hoje em dia?
Existe mais de uma maneira de abordar a questão sobre valer a pena ter um carro hoje em dia. Afinal, cada um sabe o que é importante para si. Sem contar que as pessoas têm diversos estilos de vida, logo, o uso do carro também é diferente. Por exemplo:se para um jovem solteiro é tranquilo e vantajoso trocar o carro por bicicleta ou transporte público, para uma mãe com crianças pequenas a questão é bem mais complicada. O pensamento se vale a pena ter um carro se torna mais amplo e preciso.
Sendo assim, nesta matéria, decidimos avaliar a questão principalmente do ponto de vista financeiro. Até porque, mesmo para aqueles que acreditam ser fundamental ter um carro na garagem, é importante fazer as contas para saber o que isso representa no seu orçamento.
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Todo mundo sabe que manter um veículo possante em circulação ou na garagem custa caro. Mas, de que quantia estamos falando exatamente? Lembre-se de que não dá para estabelecer uma falar em comparação sem ter estes valores. Por isso, para saber se vale a pena ter carro, a primeira etapa é colocar tudo na ponta do lápis. Abaixo, listamos alguns dos custos principais:
Como você deve ter notado, a lista inclui desde gastos mensais, como estacionamento e combustível, até custos anuais (IPVA, licenciamento, etc.), passando por despesas eventuais, como multas e manutenção. Todos eles são relevantes na hora de contabilizar se vale a pena ter um carro.
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Na hora de fazer as contas, é possível considerar os custos mês a mês ou ao longo do ano todo. Seja como for, é fundamental saber quantos quilômetros, em média, você anda de carro por dia. Ao fazer isso, você chegará à média de gastos com combustível, assim como ficará sabendo de quanto em quanto tempo deve gastar com revisões.
Para quem ficou com dúvidas no quesito depreciação do veículo, estima-se que carros novos percam. Em média, 8% de seu valor anualmente. Isso significa que um carro adquirido por R$ 45 mil valerá, aproximadamente, R$ 41.400, após o período de um ano. É importante levar essa diminuição do valor em conta. Já que se trata de uma quantia que não será recuperada com a venda do veículo.
Depois de descobrir quanto você gasta ou gastaria com um veículo próprio, é hora de comparar. Agora, você precisa, saber qual outro meio de transporte você pretende usar. Caso o carro não seja tão vantajoso assim
Atualmente, além de meios de transporte acessíveis e tradicionais. Como ônibus, metrô e bicicleta quem opta por não ter um veículo próprio dispõe de uma série de opções muito práticas e confortáveis, como Uber, 99 Táxi, Cabify, táxi tradicional, entre outras. Para calcular os gastos, considere quantos quilômetros você precisa percorrer por dia. Em seguida, verifique o preço por bandeira e por quilômetro rodado em cada uma das alternativas. Dessa forma, é possível determinar qual seria, em média, seu gasto diário — e, consequentemente, mensal e anual — com cada um. Lembrando que a maior parte dos aplicativos trabalha com tarifas dinâmicas. Sendo assim, trata-se de um cálculo apenas aproximado.
Financeiramente, a única forma de saber se ter um carro é mais vantajoso do que usar outros meios de transporte é seguir as nossas dicas e colocar tudo no papel. No entanto, especialistas apontam que, em geral, o carro só vale a pena mesmo para quem se desloca muitos quilômetros por dia. Isso porque, quanto mais quilômetros são percorridos, maior é a chance de o uso de aplicativos sair mais caro que o uso do carro.
Então, você fez as contas e percebeu que, de fato, um carro não é a melhor opção para a sua saúde financeira. Por outro lado, fica desanimado só de pensar em como vai carregar o carrinho de bebê. O material de trabalho, ou mesmo ao lembrar-se de como é ruim pegar o transporte público ou andar de bicicleta em dias de chuva.
Neste caso, uma forma de reduzir seus custos é deixar de lado o sonho de ter um carro 0km e comprar um seminovo. Isso porque, além de sofrerem menos depreciação. Carros um pouquinho mais antigos também costumam ser mais baratos no que diz respeito a seguro e IPVA. Só fique atento para escolher um modelo que não consuma muito combustível e que esteja em bom estado. Do contrário, você poderá ter gastos altos com manutenção.
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