Brasil e Paraguai reabrem parcialmente suas fronteiras para comércio
Índice de conteúdo
Após seis meses com fronteiras fechadas, os dois países passam a reativar o comércio das regiões
Brasil e Paraguai decidiram reabrir parcialmente o comércio fronteiriço entre os dois países. O acordo foi fechado nesta quarta-feira (16) e contempla as seguintes cidades-gêmeas:
- Foz do Iguaçu (PR) – Ciudad del Este;
- Mundo Novo (MS) – Salto del Guairá,
- Ponta Porã (MS) – Pedro Juan Caballero.
Glossário: o que são cidades-gêmeas? |
Cidades-gêmeas são aquelas que ficam uma ao lado da outra, mas em países diferentes |
O comércio na fronteira entre os dois países estava desativado desde março, totalizando seis meses agora em setembro, por conta expansão da pandemia do novo coronavírus no continente.
“O acordo tem como objetivo implementar uma modalidade de comércio que permita contribuir com a reativação econômica das cidades da fronteira no contexto das restrições à mobilidade transnacional impostas pelo combate à Covid-19”, disse em nota o Ministério de Relações Exteriores do Paraguai
A ata bilateral que permite a reativação parcial do comércio foi assinada em uma videoconferência pelos ministros das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai, Ernesto Araújo e Antonio Rivas.
Reativação parcial do comércio
O acordo prevê a criação de pontos comerciais próximos às fronteiras de cada país, dentro das respectivas alfândegas de cada um dos postos de fronteira.
As compras poderão ser feitas remotamente por serviços de comércio eletrônico ou de entrega e serão enviadas a esses pontos comerciais, onde poderão ser retiradas por cidadãos do outro país.
Ainda segundo o acordo, os cidadãos terão autorização de entradas apenas para compra e retirada de mercadorias, mas não poderão permanecer. Isso porque apesar de o comércio estar sendo restabelecido, o turismo entre os dois países permanece suspenso.
Além disso, o texto afirma que “estes Centros Logísticos de Comércio Fronteiriço cumprirão estritamente com todos os protocolos sanitários estabelecidos em cada país”.
Veja mais – Índice Geral de Preços tem alta de 4,34% em setembro. O que isso significa?
Protestos de paraguaios
Em 13 de agosto, cerca de 300 paraguaios participaram de uma carreata que percorreu as principais ruas da cidade de Salto del Guairá, que faz fronteira com o Brasil em Mato Grosso do Sul, em um protesto pedindo pela reabertura da fronteira entre Brasil e Paraguai e da retomada do comércio entre os países.
Além disso, de acordo com os manifestantes, a reabertura era necessária já que diversos comerciantes haviam fechado as portas do comércio por conta da falta de turistas brasileiros.
Veja mais – Nova projeção do salário mínimo 2021
Protestos de brasileiros
No último domingo (13), moradores de Ponta Porã, no sul de Mato Grosso do Sul, e de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, protestaram atravessando a linha internacional que separa os dois países.
Isso ocorreu por conta da redução do número de militares na região da fronteira, facilitando a passagem de brasileiros e paraguaios para os dois países.
Pandemia da covid-19
Por conta da pandemia e das medidas e isolamento, em março, as fronteiras entre Brasil e Paraguai foram fechadas tanto para o comércio quanto para o turismo.
Segundo o Ministério da Saúde do Paraguai, o país tem 29.298 pessoas contaminadas e 552 mortos por coronavírus. Já o Brasil está com 4,4 milhões de casos confirmados e mais de 134 mil brasileiros mortos pelo vírus.
Apesar da retomada parcial do comércio entre os dos países não há uma previsão para que o turismo volte a ser autorizado.
Ficou com mais alguma dúvida sobre a reativação do comércio fronteiriço entre Brasil e Paraguai? Deixe nos comentários e não se esqueça de seguir a FinanZero nas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.
0 respostas para “Brasil e Paraguai reabrem parcialmente suas fronteiras para comércio”:
- Não existe nenhum comentário nesse post ainda. Seja o primeiro!
Deixe um comentário
Navegue por:
Benefícios do GovernoCréditoDestaquesFinanças PessoaisImpostosMercadoNegócios