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Graças à alta dos alimentos o Banco Central (BC) está disposto a interromper o ciclo de cortes e manter o juro básico econômico em 2% ao ano
Está previsto que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reunirá ainda nesta quarta-feira (16) e deve manter a taxa básica de juros da economia brasileira estável em 2% ao ano. Assim como já havia sido definido no início do ano.
De acordo com a estimativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, esse é o caminho para a recuperação do mercado. A decisão será anunciada por volta das 18 horas.
Se isso ocorrer, será interrompido um ciclo de cortes dos juros que vem desde julho do ano passado. Foram nove reuniões seguidas do Copom com redução da taxa Selic. Em 2% ao ano, o juro básico já está na mínima histórica.
O Copom volta a se reunir em meio à alta no preço dos alimentos, que acumulou 8,83% em doze meses até agosto.
Esse reajuste não tem apenas um alimento como responsável, mas a maioria está com preços recordes no mercado. Porém, dois chamaram a atenção nos últimos dias que são:
O próprio Banco Central (BC), entretanto, já vinha indicando que a taxa Selic deverá ser mantida estável nesta quarta-feira antes mesmo da recente disparada dos preços dos alimentos.
Em agosto, informou que o país já estaria próximo do nível a partir do qual reduções adicionais na taxa de juros poderiam gerar instabilidade nos preços de ativos (alta do dólar, por exemplo). Assim, sinalizou cautela sobre a possibilidade de novos cortes.
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O Copom fixa a taxa básica de juros, a Selic, com base no sistema de metas de inflação do ano em questão. Para 2021, ano no qual o BC já está mirando com suas decisões: as decisões sobre juros demoram de seis a nove meses para ter impacto pleno na economia. Dessa forma, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
Os principais fatores que impulsionam o aumento dos alimentos no mercado são:
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