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(atualização: 27/03/2020) Modalidade de crédito emergencial com juros altos, o cheque especial geralmente é liberado pela financeira sem o cliente pedir
O cheque especial é uma modalidade de crédito disponível para a maioria das pessoas que possuem conta corrente. O produto financeiro fica disponível quando a conta do consumidor é zerada.
Para que a pessoa não fique com a conta negativa, a instituição financeira permite que o cliente continue a fazer suas compras ou pagar suas contas com um crédito extra na conta corrente.
De acordo com uma pesquisa realizada em setembro de 2019 pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), em conjunto com o SPC Brasil, 68% dos entrevistados que utilizavam o cheque especial, não haviam solicitado a liberação do crédito.
Além disso, 40% dos usuários do crédito extra recorriam ao crédito no fim de todo mês. Deste modo, este produto financeiro torna-se um dos principais aliados do endividamento.
Veja também – O que é e como funciona a conta corrente?
Em julho de 2018, o Banco Central (BC) determinou algumas regras para o cheque especial:
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A taxa de juros máxima que pode ser cobrada no cheque especial é de 8% ao mês, desde a determinação do BC que entrou em vigor em 6 de janeiro de 2020.
Assim, os juros anuais ficam entre 150% e 170%, percentual bem abaixo dos juros médios anuais antes da determinação: 305%.
Contudo, desde a mesma data o BC também liberou que as instituições financeiras pudessem cobrar tarifas na disponibilização do produto:
A cobrança da tarifa tornou-se válida para todos os correntistas que adquiriram o acesso desde o dia 6 de janeiro. Para os clientes que já possuíam o produto, utilizando-o ou não, a tarifa será cobrada a partir de 1º de junho de 2020.
Para conferir qual a taxa de juros de cada instituição financeira regulada pelo Banco Central, clique aqui.
Como pudemos ver, o cheque especial tem taxas de juros mais altas, sendo necessário um maior cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito. O ideal é ter um bom planejamento financeiro para evitar ao máximo a contratação desse produto.
Caso haja uma emergência, procure outras alternativas com taxas de juros mais baixas. Uma opção é o empréstimo com garantia ou o consignado, que oferecem melhores condições aos consumidores. Isso acontece porque essas modalidades têm menor riscos aos bancos.
Outro cuidado importante é prestar atenção na hora fazer saques ou pagamentos em débito na sua conta. Muitas vezes, o cheque especial pode ser confundido com saldo, já que ambos os valores dicam disponíveis no extrato bancário.
Desde o ano de 2018, uma determinação do Banco Central, obrigou as instituições financeiras a deixarem a informação mais clara. Mesmo assim, verifique sempre antes de fazer qualquer movimentação.
Veja algumas dicas de como evitar as chances de uso do cheque especial:
Como citamos anteriormente o cheque especial deve ser usado somente em emergências. É imprescindível evitar sua utilização de forma recorrente. Além disso, procure outras opções de crédito antes de recorrer a ele.
Antes de fazer a utilização do cheque especial é muito importante conhecer as taxas de juros cobradas pelo seu banco. Isso é essencial para que você saiba exatamente quanto vai pagar após devolver os valores.
Em 2020 ficou definido que os bancos poderiam cobrar até 8% ao mês, totalizando 152% ao ano.
Outra maneira de evitar o cheque especial é mantendo um planejamento financeiro. Procure manter em dia as informações sobre sua receita e suas despesas. Assim fica mais fácil saber qual o orçamento para compras pontuais.
Para cancelar o acesso ao cheque especial, o correntista deverá entrar em contato com o atendimento da financeira via Serviço de Apoio ao Cliente (SAC). Atualmente, os bancos e fintechs disponibilizam diversas formas de SAC:
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