Como comprar carro para trabalho?
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O consumidor que deseja comprar carro para trabalho deve considerar diversos fatores, como tipo de utilização e custos com manutenção, combustível e seguro.
De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui um veículo para cada 4 habitantes, contudo, dez anos atrás essa proporção era de 7,4 habitantes por carro. Ao todo, atualmente são 45,4 milhões de automóveis em circulação no país.
Paralelamente, também tem aumentado a quantidade de pessoas que utilizam o carro para trabalhar, seja no transporte de pessoas ou de cargas. A seguir, mostramos opções para quem deseja comprar carro para trabalho.
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Como comprar carro para trabalho?
A compra de veículo demanda planejamento financeiro, já que se trata de um investimento de médio a alto valor. Confira as principais opções de pagamento.
Compra à vista
O pagamento à vista é uma das formas mais buscadas para quem deseja comprar carro para trabalho, pois permite melhor negociação e a obtenção de descontos consideráveis no valor final do bem, além da possibilidade de conseguir a inclusão de acessórios de forma gratuita. Contudo, essa alternativa demanda que o consumidor tenha recursos suficientes em conta, inclusive para arcar com as despesas referentes à documentação.
Financiamento de veículo
O financiamento de veículo é uma modalidade em que o consumidor solicita uma determinada quantia à instituição financeira, para a aquisição imediata do bem. Contudo, as instituições tendem a liberar até 80% do valor do carro, e o percentual restante é pago pelo cliente no ato da contratação do crédito, através da chamada “entrada”. A quantia, então, é depositada ao vendedor de forma integral, enquanto o consumidor devolve à credora de forma parcelada e com acréscimo de juros.
Consórcio de veículo
O consórcio é um tipo de autofinanciamento coletivo, isso porque, a administradora responsável pela gestão não empresta qualquer quantia. Na prática, diversos consumidores interessados em adquirir um bem em comum, neste caso, um veículo, são reunidos em um grupo de consórcio. Então, mensalmente estes participantes efetuam pagamentos a um fundo comum, e é através da junção dessas quantias que é concedida a carta de crédito, documento utilizado para a compra do automóvel.
Por não se tratar de um empréstimo, a modalidade não possui juros, o que a torna mais barata, se comparada ao financiamento. Entretanto, é importante ter em mente que a contemplação da carta de crédito acontece via sorteio ou oferta de lance, sendo assim, ou o consumidor aguarda ser sorteado, que pode demorar meses, ou oferta um lance, que nada mais é do que a antecipação do pagamento de parte das prestações.
Leasing
Também chamado de arrendamento mercantil, é um tipo de aluguel de veículo, portanto, o consumidor assina um contrato junto à proprietária do bem, que estabelece um valor e por quanto tempo o cliente poderá usufruir do bem. Após o término desse prazo, é possível renovar o contrato de locação, finalizá-lo ou adquirir o bem, que neste caso costuma sair mais barato, já que se trata de um carro usado. Além disso, os custos com documentação tendem a ser menores.
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É melhor comprar um carro novo ou seminovo para trabalho?
Depende, o consumidor deve considerar diversos fatores antes de definir se comprará um carro para trabalho novo ou seminovo. Contudo, diante dos atuais preços dos automóveis, a compra de um seminovo tem se demonstrado uma boa opção, porque além de gerar um gasto menor e afetar de forma menos significativa as finanças, os veículos não têm passado por forte depreciação, logo, é possível revendê-lo posteriormente por um bom valor, desde que esteja em boas condições.
4 dicas para comprar carro para trabalho
Antes de comprar um carro para trabalho, o interessado deve se atentar a alguns fatores, para evitar frustrações ou problemas futuros. A seguir, listamos 4 dicas.
1. Tipo de utilização
O primeiro ponto é considerar o tipo de uso do automóvel, ou seja, é para o transporte de pessoas, carga ou animais, por exemplo? Isso porque, para cada tipo de transporte, existem exigências específicas, como tempo de fabricação, itens de segurança e acessórios que garantam conforto.
Além disso, vale a pena avaliar se o bem será usado especificamente para trabalho, ou se também atenderá às demandas pessoais do proprietário. Se for utilizá-lo no âmbito pessoal, é preciso avaliar o contexto: o proprietário tem filhos pequenos? Qual é o tamanho da família, se possuir? Quais acessórios são essenciais para garantir o conforto e segurança de todos os passageiros?
2. Economia
Pouco adianta adquirir um veículo seminovo ou de baixo preço, se o mesmo não for econômico, pois dessa forma, a economia obtida na compra, é repassada para os custos com combustível e manutenção do carro. Logo, é recomendável pesquisar sobre o consumo e o valor das manutenções, e comparar com outros modelos.
3. Valor do seguro
O valor do seguro é outro ponto bastante importante. Atualmente há diversos sites que disponibilizam simulações, e o consumidor também pode contatar um corretor, para realizar a cotação dos modelos que tem em vista. De modo geral, os carros importados e os modelos mais visados para roubo tendem a ter uma faixa de preço mais elevada, que as próprias seguradoras estipulam. Então, vale a pena também conversar com um corretor a respeito disso.
4. Desvalorização
Por fim, a última dica é pesquisar sobre a desvalorização do automóvel, já que essa análise possibilitará avaliar o nível de dificuldade para revenda do modelo, bem como o processo de depreciação do valor. Dessa forma, quanto menor o interesse pelo veículo, mais desvalorizado o mesmo tende a ficar. Além disso, é essencial ter em mente que qualquer veículo automaticamente perde valor ao sair da concessionária, mas alguns modelos, como os SUVs e importados, têm maior perda.
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