Índice de conteúdo
A denúncia referente à prática de agiotagem pode ser feita à polícia e aos órgãos de proteção ao consumidor.
Os agiotas são pessoas que oferecem crédito de forma independente e fora do mercado financeiro, por isso, a prática é considerada ilegal, pois a taxa de juros, valores concedidos e outras condições da operação financeira são decididas pelo próprio agiota sem o respaldo judicial.
Além disso, de acordo com a Lei, a prática da agiotagem prejudica a vida financeira do país e, também, do próprio cidadão, já que este pode correr riscos caso se torne inadimplente. Outras características comuns da concessão de crédito por agiotas é:
5 dicas para fugir de juros abusivos.
Não, realizar um empréstimo com agiota não é considerado crime para o consumidor, já que a lei compreende que o mesmo pode ser manipulado em situações de vulnerabilidade. Entretanto, a prática de agiotagem configura-se crime contra a economia popular, previsto na Lei n° 1.521, de 1951, logo, ao realizar esse tipo de operação, o tomador contribui para uma atividade considerada ilícita.
A pena para a prática de agiotagem é a junção de, pelo menos, dois crimes. O primeiro é a prática de extorsão e enriquecimento ilícito através da cobrança de juros e comissões com taxas superiores às permitidas pelo Banco Central do Brasil. Neste caso, entra o Artigo 4°, da lei de crimes contra a economia popular, que prevê pena de 6 meses a 2 anos de prisão.
A prática de agiotagem é, também, considerada um crime contra o sistema financeiro, pois o agiota atua por conta própria e sem qualquer tipo de regulamentação ou autorização do Banco Central do Brasil, resultando em pena de 2 a 8 anos de prisão e multa.
Dessa forma, se somados os dois principais crimes, o agiota pode receber pena de 2 anos e 6 meses a 10 anos de prisão, caso não haja nenhuma outra ação ilícita envolvida.
Rescisão CLT: descubra quais são os tipos e os seus direitos em cada caso.
Para realizar a denúncia, o consumidor deve se dirigir ao posto policial mais próximo, com todas as provas que possuir em mãos. Então, será feita a abertura de um boletim de ocorrência e, com isso, o responsável pelo caso fará a análise para, então, decidir se dará continuidade à investigação.
Além disso, o consumidor também pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor do Sistema Financeiro (ANDIF), que recebe denúncias sobre agiotagem.
Diante de circunstâncias complexas, a recomendação é que o consumidor recorra às opções oferecidas pelo mercado, de forma regulamentada, a fim de evitar o pagamento de juros acima do permitido e outras situações consideradas complexas. Confira X alternativas ao empréstimo com agiota.
Os trabalhadores que possuem contas inativas ou ativa do FGTS podem sacar uma parte da quantia, ainda que não tenham sido demitidos. Para isso, é possível optar pela modalidade Saque-Aniversário, que permite o saque anual de até 50% do valor do saldo, a depender da quantia em conta.
Outra opção de saque do FGTS é para quem deseja realizar a compra de um imóvel ou pagar parte do financiamento imobiliário, pois a Caixa Econômica Federal libera o saque de uma parte do saldo de todas as contas, desde que o titular comprove o uso da quantia.
Como aderir ao Saque-Aniversário do FGTS?
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito em que as parcelas são descontadas automaticamente da folha de pagamento do trabalhador ou beneficiário. A vantagem dessa opção é que a taxa de juros costuma ser baixa, quando comparada ao crédito pessoal, por exemplo, e o prazo de pagamento maior.
Além disso, com o consignado a quantia pode ser utilizada para diversas finalidades, como quitação de dívidas, investimentos e afins.
Para quem precisa de quantias mais altas, o empréstimo com garantia pode ser uma boa opção. Nele, o consumidor oferece o veículo ou imóvel como garantia de que a dívida será quitada. A modalidade funciona através da alienação fiduciária, portanto, oferece juros mais baixos e prazo de pagamento estendido.
Por fim, os consumidores que desejam quitar dívidas e, por isso, buscam por crédito, também podem optar pela renegociação desses valores. A renegociação é feita diretamente com a empresa credora e, normalmente, favorece a redução da dívida e melhor parcelamento, contribuindo para que o saldo devedor seja quitado.
Tem mais alguma dúvida sobre o assunto? Deixa nos comentários. Acompanhe a FinanZero também nas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.
Navegue por:
Benefícios do GovernoCréditoDestaquesFinanças PessoaisImpostosMercadoNegócios