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Confira como evitar que o celular seja clonado e outras seis dicas para proteger os aplicativos financeiros instalados.
De acordo com a Pesquisa Panorama, realizada pela Mobile Time e Opinion Box, 17% dos entrevistados brasileiros que utilizam smartphone já tiveram seus dados pessoais usados por terceiros em algum tipo de fraude ou golpe. Ainda conforme aponta o levantamento, os dados mais usados são e-mail, CPF e nome completo.
Já uma pesquisa da PSafe mostra que cerca de 12 mil usuários brasileiros são vítimas de algum crime virtual por dia no Brasil, sendo a clonagem de celulares o mais comum. Pensando nisso, separamos algumas dicas de como evitar a clonagem de celular e, também, outras 6 dicas para proteger os aplicativos financeiros instalados no dispositivo, como os de banco.
7 dicas de segurança virtual para proteger seus dados
Conforme mencionado, separamos algumas dicas para evitar a clonagem de celular, prática cada vez mais comum e que permite aos golpistas acessar informações pessoais e, inclusive, bancárias.
Diversas empresas de segurança recomendam a atualização constante da senha do celular, que pode ser usada não somente para desbloqueio do dispositivo, mas também para ligá-lo e no acesso a aplicativos e pastas específicas. Vale ressaltar, contudo, que o usuário deve evitar o uso da data de nascimento, nome próprio e números sequenciais no momento da criação, pois senhas com essas características podem facilmente serem descobertas.
Se possível, vale a pena, ainda, ativar o reconhecimento facial ou impressão digital no celular, para aumentar o nível de segurança
Outra dica de suma importância é evitar clicar em links suspeitos, que são enviados através de SMS, e-mail, mensagens de WhatsApp ou outras redes sociais. Caso receba alguma mensagem, que aponte qualquer teor de importância ou urgência, a recomendação é entrar em contato com a pessoa ou nos canais de atendimento oficiais da empresa, a fim de confirmar a veracidade da comunicação.
Isso porque, ao clicar nestes links, a ação do usuário é similar a um tipo de “permissão” para que os golpistas acessem o dispositivo e, consequentemente, realizem a clonagem.
Atualmente diversos aplicativos, como Instagram, WhatsApp e de bancos, já oferecem a verificação em duas etapas. Na prática, o método consiste em confirmar a identidade do usuário que está tentando acessar o serviço e evitar que terceiros tenham acesso ao aplicativo através de outro dispositivo, e pode acontecer via SMS, e-mail ou inserção de uma senha, criada especificamente para esse tipo de verificação.
Apesar de ser útil em diversas situações, o wi-fi público, como aqueles oferecidos em shoppings, restaurantes, praças e aeroportos, estão expostas a possíveis invasões, principalmente quando não exigem a inserção de senha para serem usados. Sendo assim, evite o uso e, quando for de extrema necessidade, não realize transações bancárias ou acesse dados pessoais.
Em hipótese alguma compartilhe informações pessoais, como nome completo, CPF, RG, dados bancários e senhas através de conversas via WhatsApp, SMS ou e-mail, se não houver certeza de que conversa com a pessoa ou empresa que se identifica como tal. Tem sido cada vez mais comum que os usuários recebam mensagens que apresentam supostas promoções imperdíveis ou, ainda, que alegam a necessidade da solicitação de atualização de cadastro em instituições financeiras e operadoras de telefonia.
Outro golpe comum, que pode roubar os dados do usuário e facilitar a clonagem do celular é o envio de mensagens simulando ser outra pessoa do meio de convívio, como familiar ou amigo. Após obter a confiança, o golpista solicita algumas informações ou envia algum link que deve ser clicado, para concluir algum tipo de procedimento.
Portanto, antes de prosseguir com qualquer ação, certifique-se de que a pessoa ou empresa é real. Se não for possível, opte por encerrar o contato e ligar diretamente para o mesmo.
Assim como é importante evitar o uso de wi-fi público, quando o usuário estiver utilizando qualquer computador compartilhado, como os disponíveis em universidades e escritórios, a dica é não permitir o acesso ao celular se precisar conectar o dispositivo ao computador.
Por exemplo, se for necessário recarregar a bateria do celular através do cabo USB que é conectado diretamente no computador, ao fazer isso, será apresentada uma mensagem que solicita a permissão de acesso às fotos e informações do celular. Neste caso, clique na opção “Não” ou “Recusar”.
Desse modo, o usuário evita o compartilhamento de dados e outras informações pessoais com o computador, que pode estar com algum programa malicioso, tornando-o vulnerável a invasões ou clonagem.
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Além de proteger o celular contra invasões e clonagens, é também importante criar hábitos de segurança em relação aos aplicativos financeiros, como de contas correntes, poupanças e digitais, além das contas de investimentos. A seguir, separamos 6 dicas para ajudar.
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