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Como investir em CDB?

Como investir em CDB?

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Quem deseja investir em CDB deve levar em consideração os tipos oferecidos no mercado, já que cada modelo possui uma característica de rentabilidade.

O CDB é considerado o mais conhecido e também o mais acessível dentre os investimentos de renda fixa, já que é oferecido pela maioria dos bancos e corretoras. Além disso, o CDB costuma ser uma das primeiras opções para quem deseja começar a investir em algo mais rentável que a poupança.

Contudo, vale ressaltar que o CDB faz parte do grupo de renda fixa, que por sua vez, é todo tipo de investimento que possui regras de rendimento estabelecidas no momento da aplicação. Sendo assim, quando uma pessoa aplica dinheiro em qualquer tipo de investimento de renda fixa, ela já fica sabendo o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será aplicado.

Com isso, investimentos de renda fixa, como o CDB, são voltados para um perfil de investidor caracterizado como mais conservador, pois apresenta características previsíveis, isso é, traz mais segurança a quem investe.

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O que é CDB e como funciona?

A sigla CDB se refere a Certificado de Depósito Bancário, e como dito inicialmente, este é considerado um dos instrumentos financeiros mais tradicionais do mercado. Instituído pela Lei n° 4.728/1965, o CDB funciona, basicamente, como um empréstimo para a instituição bancária.

Na prática, quem compra CDBs está emprestando dinheiro para que os bancos financiem suas atividades de crédito e pagamento de dívidas. Em troca, essas instituições oferecem uma taxa de rentabilidade aos investidores, que é definida no momento da compra.

Ou seja, o valor emprestado, ao ser devolvido após um determinado período, chamado de vencimento, contará com os juros, que podem variar de acordo com o tipo de CDB escolhido.

Esse prazo de vencimento, por sua vez, nada mais é do que o período estipulado pelo banco em que o dinheiro ficará aplicado. Portanto, ao final dessa data, o valor será devolvido ao investidor, acrescido dos juros acordados.

O prazo de vencimento dos CDBs são distintos, dessa forma, é possível investir a curto prazo, com resgate a partir de seis meses ou um ano, e também a longo prazo, com vencimentos que começam em dois anos e podem chegar a cinco anos ou mais.

Além disso, em alguns casos, os CDBs podem oferecer liquidez diária após o período de carência. Isso significa que é possível resgatar a quantia a qualquer momento antes do vencimento, desde que tenha passado o prazo de carência, que também é estipulado pela instituição.

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Quanto rende o CDB por mês?

A rentabilidade do CDB varia de acordo com o tipo adquirido, que atualmente conta com três opções: pré-fixado, pós-fixado e híbrido. Dessa forma, a principal diferença entre eles é como a rentabilidade é definida.

CDB pré-fixado

No CDB pré-fixado, a taxa de juros é definida no momento da aplicação, com isso, é possível calcular quanto renderá a quantia investida antes mesmo do vencimento, independentemente das condições do mercado. Dessa forma, um CDB pré-fixado com taxa de 6% ao ano, por exemplo, renderá exatamente esse percentual.

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CDB pós-fixado

No CDB pós-fixado, a rentabilidade é determinada através de um percentual sobre um índice. Sendo assim, nesse caso, o investidor sabe qual indicador servirá de referência, contudo, não é possível ter certeza do retorno em reais, pois ele estará à mercê da dinâmica de variações do indicador.

Comumente, o indicador utilizado para os CDBs pós-fixados é a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), então, em um CDB com remuneração de 110% do CDI, por exemplo, o investidor vai ganhar esse percentual do que render o CDI ao longo de um ano.

Na prática, a rentabilidade gira em torno do percentual pré-estabelecido do índice de referência utilizado, logo, se o indexador sobe, os rendimentos também aumentam.

CDB híbrido

O CDB híbrido une o pré-fixado com o pós-fixado, ou seja, uma parte da rentabilidade é estabelecida no momento da aplicação, logo, é pré-fixada, pois estabelece qual será o retorno. A outra parte, entretanto, é atrelada um índice econômico, como o IPCA, que observa as tendências da inflação.

Portanto, o CDB híbrido pode contar com uma estrutura de rentabilidade como IPCA + 6% ao ano, por exemplo, sendo o primeiro referente ao pós-fixado e o segundo referente ao percentual pré-fixado.

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Como investir em CDB?

Antes de falarmos sobre como investir em CDB, cabe ressaltar que essa modalidade de investimento conta com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que atua como uma espécie de seguro. Sendo assim, o FGC devolve até R$250 mil do valor aplicado pelo investidor, caso a instituição financeira quebre ou não consiga devolver a quantia acordada dentro do prazo.

Essa garantia leva em consideração o CPF/CNPJ e instituição, portanto, se uma pessoa possui CDBs e também dinheiro na caderneta de poupança em um banco, e este apresentar problemas, o limite de devolução dos recursos incluirá também as demais aplicações, e não somente o CDB. Entretanto, se o valor total ultrapassar R$250 mil, o excedente não será coberto.

Além disso, outra regra estabelecida em 2017 é o limite global de garantia de R$1 milhão, que é renovado a cada quatro anos. Isso significa que, mesmo que o investidor tenha investido em CDBs em instituições financeiras diferentes, o limite de devolução que poderá ser utilizado ao longo desse período é de R$1 milhão.
Tendo esses pontos em mente e após realizar a escolha de qual tipo de CDB investir, é recomendável seguir o seguinte passo:

Compare as ofertas entre bancos e corretoras: assim como é feita uma pesquisa no momento de adquirir um bem ou serviço, é de suma importância verificar as ofertas entre os bancos e corretoras. Assim, além de consultar quais CDBs estão disponíveis, é possível comparar também quais são os percentuais praticados, prazo para resgate e outras condições.

Entre em contato para abrir uma conta: se o local escolhido for uma corretora ou banco em que não possui conta, é necessário buscar os canais oficiais para abertura da conta. Esse processo, normalmente, exige que sejam apresentados alguns documentos, como cópia de RG e CPF e, em alguns casos, comprovante de residência.

Realize a transferência: após criar uma conta, basta transferir os recursos para começar a investir. A transferência, de modo geral, pode ser feita via DOC ou TED, e após recebida a quantia, é o momento de comprar os CBDs escolhidos.

Por fim, é válido destacar a importância de pesquisar sobre a reputação e a consistência financeira do banco emissor. Isso porque, apesar do CDB ser considerado um investimento de baixo risco, a principal fragilidade é a possibilidade da instituição ter problemas financeiros e “dar um calote”.

Para isso, é possível utilizar as agências de classificação de risco de crédito, que atribuem uma nota de avaliação, chamada rating. Dessa forma, é possível consultar se uma instituição financeira é considerada um boa ou má pagadora a partir da nota atribuída.

Ainda tem dúvidas sobre como investir em CDB e outros assuntos? Deixa nos comentários! Ah, acompanhe a FinanZero também nas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.

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