Emprego: Indústria volta a contratar no 3º trimestre
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Uma boa notícia para quem está em busca de emprego durante a pandemia
De acordo com pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) as expectativa de retomada da economia após tombo de 9,7% no PIB causado pela Covid-19 está cada vez mais próxima de se tornar real.
Os dados setoriais divulgados no IBGE indicam que o País iniciou o terceiro trimestre em ritmo de retomada da economia. Se comparado aos meses anteriores da quarentena. Isso porque, houve uma queda de 9,7% no segundo trimestre.
O cenário melhorou a confiança da indústria e já se traduz em recontratação no setor de pessoal demitido no pico da crise, logo a tendência é que o desemprego atual diminua efetivamente.
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Em julho, assim como no mês anterior, houve avanço nos três grandes setores pesquisados pelo IBGE os quais são:
- indústria;
- comércio;
- serviços.
Mas, enquanto o segundo já retomou o nível de vendas pré-pandemia, o terceiro ainda vem em ritmo lento de recuperação, mais impactado pelos efeitos do distanciamento em serviços prestados às famílias que permanecem na quarentena.
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Recuperação da economia
O cenário permanece complicado, porém, no mercado global de trabalho, a busca de emprego está a todo vapor, já que ainda não deu sinais de recuperação e é bastante dependente da evolução do setor de serviços.
Após as divulgações do IBGE, a Faculdade Getúlio Vargas (FGV) calcula que o cenário aponta para um crescimento de:
- cerca de 2,8% da economia em julho, na comparação com o mês anterior.
- terceiro mês seguido de alta no indicador, que subiu aproximadamente 3,9% em junho e 0,9% em maio.
- algo considerado insuficiente para recuperar as perdas do pico da pandemia, mas que já eleva a moral da economia.
A expectativa atual de todo o mercado é que os números continuem positivos, embora em ritmo menos intenso, já que o elevado desemprego e a redução do valor do auxílio emergencial devem enfraquecer o poder de compra das pessoas.
O que diz o mercado?
Representantes da indústria mostram que a retomada das encomendas após a reabertura da economia vem mudando os ânimos do empresariado. Mesmo que que o setor opere com grande capacidade ociosa mesmo em segmentos que já apresentam recuperação.
Mesmo que a utilização da capacidade instalada esteja em torno de 70%, a indústria eletroeletrônica já repôs metade dos 9.000 demitidos no período de maior intensidade de perda econômica dentro da crise.
Setores mais afetados pela pandemia, como:
- as indústrias têxtil;
- calçados;
- entre outros;
Já começaram a repor mão de obra. A primeira, por exemplo, chegou a fechar 70 mil postos de trabalho no começo da crise. Mas teve saldo positivo de 2.200 vagas abertas no mês de agosto desse ano.
Mesmo na indústria automotiva, que chegou a paralisar quase que 100% a atividade, a confiança também é melhor
Os três setores foram pegos pela pandemia já em situação delicada, tentando se reerguer da crise iniciada em 2014.
Outra preocupação é a alta de preços, principalmente no setor agrícola, que não chegou a parar no pico da pandemia e hoje produz em nível recorde.
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Inflação
Além do risco inflacionário e de seu efeito na economia, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) vê impactos na rentabilidade do setor devido a atual situação de inflação em certos produtos agrícolas.
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