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Há diversas modalidades de empréstimo para estudante, como o crédito pessoal, consignado e com garantia.
O empréstimo é uma operação financeira em que a instituição libera um determinado valor ao consumidor, que por sua vez, o devolve posteriormente de forma parcelada e com acréscimo de juros. A quantia liberada nessas concessões pode ser utilizada para diversas finalidades, como quitação de dívidas, aquisição de bens, realização de viagens e contratação de serviços, inclusive estudantis, por exemplo.
Além da diversidade no uso do dinheiro, também há diferentes modalidades, voltadas para diferentes consumidores. Neste texto, explicamos sobre o empréstimo para estudante, que de acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil, divulgado pelo Instituto Semesp, possui um perfil médio entre 19 e 24 anos de idade, logo, um grupo que pode lidar com dificuldade na aprovação de determinadas modalidades de crédito, já que ainda não construiu um histórico de consumo e pagamento palpáveis.
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Sim, estudante pode fazer empréstimo, desde que tenha 18 anos de idade ou mais, ou seja emancipado. No entanto, é importante ressaltar que qualquer solicitação de serviço financeiro passa por análise de crédito, que visa avaliar o perfil de consumo, histórico de pagamento, score e rendimentos do solicitante, a fim de identificar se há risco de inadimplência e definir o valor que será concedido e a taxa de juros aplicada. Logo, consumidores que estudam, quando mais novos, podem lidar com maior dificuldade em obter aprovação no pedido de determinadas modalidades, principalmente as que não possuem garantia.
Ainda assim, conforme mencionado, a análise de crédito existe justamente para observar a capacidade financeira do interessado em arcar com as parcelas e, com isso, apontar qual modalidade melhor se encaixa no perfil do solicitante.
Antes de tudo, é importante ressaltar que não há especificamente modalidades de empréstimo para estudante, na prática, o que existe são opções de crédito que podem ser solicitadas por pessoas que estão estudando, e que inclusive podem ser usadas para inúmeras finalidades, com exceção do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), que é direcionado para financiar a graduação. A seguir, listamos as principais modalidades de empréstimo para estudantes.
O empréstimo pessoal é o crédito mais conhecido entre os consumidores e considerado o menos burocrático, já que não é preciso apresentar nenhum tipo de garantia e são solicitados poucos documentos. Por esse mesmo motivo, o consumidor pode conseguir valores menores, se comparado às modalidades com garantia. Outro fator importante diz respeito ao perfil do solicitante, pois as instituições tendem a exigir que haja uma renda mínima e tendem a não liberá-lo para quem está com o nome sujo.
O empréstimo consignado é um tipo de crédito com garantia, já que as parcelas são descontadas diretamente do salário. Essa é uma opção positiva para os estudantes que têm vínculo de trabalho CLT, pois as instituições consideram que o rendimento é estável e, portanto, costumam aprovar com maior facilidade esse público. Também por contar com o débito automático, as quantias liberadas podem ser mais elevadas, a depender da renda do consumidor.
O empréstimo com garantia é qualquer modalidade que usa um bem como garantia de que as prestações serão pagas, que pode ser desde itens com menor custo agregado, como celulares, até os que possuem maior valor, como veículos e imóveis. O contrato ocorre mediante a alienação fiduciária, portanto, permite à instituição financeira credora tomar o bem do devedor em caso de inadimplência.
Para os estudantes que não possuem bens em seu nome, como mencionado, é possível oferecer o celular como garantia, neste contexto, é instalado um aplicativo no dispositivo e, se o consumidor deixar de arcar com as parcelas, o item é bloqueado e somente poderá ser usado novamente após o proprietário regularizar a pendência financeira.
Por fim, há o Fundo de Financiamento Estudantil, também chamado de FIES, que existe desde 2004. Essa modalidade de crédito funciona de forma similar a um financiamento, como o próprio nome sugere. Isso porque, o estudante inicia a graduação e durante todo o período em que estiver cursando, pagará no máximo R$150 a cada três meses, que é referente ao pagamento dos juros incidentes sobre a operação.
Após a conclusão do curso inicia a chamada “fase de carência”, portanto, o estudante contará com 18 meses para recompor o orçamento e ingressar no mercado de trabalho, para iniciar, de fato, o pagamento do FIES. Neste período, continuará pagando até R$150 a cada três meses, também referentes aos juros que incidem na modalidade.
Por fim, encerrado o período de carência, inicia-se a fase de amortização, em que o saldo devedor do estudante é parcelado em até três vezes a duração do curso. Desse modo, se o curso concluído tiver duração de 4 anos, poderá parcelar o saldo devedor em até 12 anos.
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Para conseguir um empréstimo, o estudante deve seguir algumas etapas até o momento de formalização do contrato, que vão desde a pesquisa sobre a instituição financeira até a entrega de documentos.
A primeira etapa é compreender qual a melhor modalidade de crédito, de acordo com os recursos disponíveis, a finalidade do dinheiro e a quantia necessária, tendo em vista que o empréstimo pessoal e o empréstimo com garantia de celular podem liberar valores menores, enquanto o consignado tende a oferecer quantias mais altas, mas depende do salário do solicitante.
Escolhida a modalidade que melhor se encaixa no perfil, é o momento de pesquisar sobre as instituições financeiras que a oferecem. Para isso, a recomendação é buscar pelo nome e CNPJ da mesma no site do Procon, para identificar se há processos contra a empresa, além de visitar o ReclameAqui, que conta com reclamações de clientes anteriores e permite visualizar o modo de resolução da instituição. Outro aspecto que deve ser verificado é se a instituição possui autorização do Banco Central do Brasil para atuar.
Identificadas as instituições financeiras, é só entrar em contato e solicitar a simulação, para isso, será preciso informar nome completo, CPF, valor desejado, prazo de pagamento, renda mensal e, em caso de empréstimo com garantia, fornecer os dados sobre o bem que será utilizado. Com essas informações, a instituição fará uma pré-análise e disponibilizará uma ou mais ofertas de crédito, então, cabe ao consumidor escolher a que melhor se adequa a seu perfil e necessidades e dar início à solicitação.
Aqui na FinanZero, inclusive, é possível receber até 10 ofertas pré-aprovadas de diferentes instituições financeiras com apenas um cadastro. Isso porque, contamos com mais de 70 parceiras que oferecem modalidades variadas de empréstimo.
Por fim, depois de escolher a oferta que melhor atende às demandas, é só entregar os documentos necessários, que costumam ser:
Entregue a documentação, a instituição financeira fará a análise de crédito e apresentará a proposta final. Se for interessante para o consumidor, basta assinar o contrato. É importante, contudo, que antes de formalizar a contratação do empréstimo, leia todas as cláusulas com atenção e somente assine o documento se estiver ciente e de acordo com todos os pontos.
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