Igualdade de gênero: líder na FinanZero fala sobre gênero e trabalho
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No dia da Igualdade de Gênero, convidamos nossa líder de Customer Success, Renata Eufrosino, para falar sobre como é ser mulher no mercado de trabalho
“Em posições de liderança, quanto mais alto o nível hierárquico, menor é a chance de ser uma mulher a ocupar aquele cargo.
Isso, em partes, se deve ao fato de a mulher precisar fazer escolhas, mais do que homens, em relação à vida pessoal e à profissional. Hoje, a mulher acaba com mais responsabilidades em casa e isso impacta na carreira – muitas vezes, até fazendo com que ela trabalhe mais, para compensar ausências por causa dos filhos, por exemplo.
Felizmente, hoje, as empresas têm sido mais flexíveis em entender a carreira da mulher em relação à vida privada, buscando pela igualdade de gênero.
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Minha dica é: busque empresas que estão dispostas a aceitar as mulheres e lutar por elas.
O que não quer dizer que as mulheres devam tomar o espaço do homem. E nem é isso o que nós, mulheres, queremos: queremos igualdade. Queremos que o mais competente ocupe aquele cargo.
“Mulher: quanto mais você galgar, mais desafios terá em igualdade de gênero”
Pessoalmente, sempre busquei empresas que entendem o momento da minha carreira, na qual há flexibilidade, que entende mulher como liderança.
Nessas empresas, os próprios homens funcionários entendem o papel da mulher e entendem o seu papel. Entendem, por exemplo, que podem compartilhar responsabilidades com suas parceiras.
Ou seja, ser mulher, seja na vida corporativa ou na vida pessoal, é viver uma provocação da sociedade e dentro das companhias.
Muitas vezes, isso quer dizer que temos que ter cabeça de ferro para criar resistência a certas situações.
Por exemplo, as pessoas esperam que as mulheres sejam líderes mais amáveis. mas a verdade é que a mulher líder também pode ser rígida e disciplinada.
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Eu era muito criticada pela rigidez e disciplina do trabalho, mas, num momento em que fui questionada sobre isso, recebi o apoio da minha então head, que concordava com a minha postura de gerenciar situações e dar diretrizes. No fim, as críticas cessaram e meus subordinados entenderam minha postura.
O resumo, para nós mulheres, é que quanto mais você galgar, mais desafios você terá em relação à igualdade de gênero. Por isso, trabalhe seu psicológico, se conheça, saiba que brigas entrar.
Lembre-se, também, que, dentro da empresa, empoderamos quem trabalha com a gente. Criamos uma rede que leva a igualdade de gênero para outros níveis hierárquicos. Além disso, repartimos conhecimento para que todos pensem nisso fora da empresa, inclusive.
“Não vou mudar o mundo sozinha, mas ajo localmente”
Claro, não vou mudar o mundo sozinha. Mas é por isso que penso globalmente e ajo localmente, mudando meus círculos, minha empresa.
Se você não está neste tipo de empresa, que busca a igualdade de gênero, vale fazer a provocação. Se de alguma forma não provocarmos as pessoas sobre isso, elas não mudarão.
A resistência é não ser só apenas contra a desigualdade, é se posicionar pela igualdade de gênero.
Se você está no mercado de trabalho, em busca de um emprego, se prepare para trabalhar na empresa dos sonhos. Qualifique-se, seja a melhor versão de você mesma e busque uma empresa que preza pela igualdade.
Se você já está nessa empresa igualitária, continue esse ciclo e fortaleça quem está ao seu redor”.
E você, em que momento da carreira em igualdade de gênero está? Comente!
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