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Capital paulista registra inflação de 1,19% acompanhada por aumento nos custos do setor de alimentação e na categoria de despesas pessoais
A inflação da cidade de São Paulo voltou a subir, atingindo 1,19% em outubro, isso depois de alta de 1,12% em setembro. Por isso, resultou na maior alta para um mês desde janeiro de 2016 (1,37%) e a maior para um mês de outubro desde 2002 (1,28%).
Isso porque os custos no setor de alimentação continuam subindo, com alta de 2,51%. Além disso, a categoria de Despesas Pessoais também teve um avanço, atingindo 2,52%, com forte diferença em relação ao mês anterior, que tinha atingido 1,66%.
As informações da inflação de São Paulo foram divulgadas nesta quarta-feira (4) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPV).
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Os dados foram divulgados hoje (4). No entanto, alta da Inflação de São Paulo é do encerramento de outubro.
Além disso, a próxima divulgação deve acontecer no dia 11. Por isso, será divulgada a inflação dos 30 dias até o fim da primeira semana de novembro.
O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas calcula sete classes de despesa. Desses sete, cinco apresentaram inflação maior ou virada para uma variação positiva de preços em relação à leitura da semana anterior:
Além disso, as outras duas tiveram uma queda maior de preços ou viraram para deflação:
Por isso, o índice geral da inflação resultou em 1,19%.
Glossário: o que é deflação? |
A deflação é o inverso da inflação. Por isso, quando há deflação o preço final ao consumidor está em queda. Isto é, compra-se em maior quantidade de bens com a mesma quantidade de moeda. |
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Além da alta na inflação de São Paulo, os preços dos imóveis residenciais no país também estão em alta. No entanto, apesar da alta nominal no acumulado do ano, em 2,75%, o índice teve uma desaceleração. Isso porque em setembro o índice marcava 0,53% e agora em outubro subiu para 0,43%.
O Índice FideZap foi divulgado nesta quarta-feira (4) e monitora a variação do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, dentre elas São Paulo.
Na capital paulista, a alta acumulada em 10 meses foi de 3,07%. No entanto, apesar da porcentagem grande, São Paulo não teve a maior alta. Isso porque Brasílio registrou 8,33%, Curitiba 6,35% e Florianópolis 5,27%.
Além disso, é importante lembrar que a alta nos preços dos imóveis em 2020 está acontecendo em meio a um cenário de juros baixos e aquecimento do mercado imobiliário. Por isso, gerou uma maior procura pela população brasileira.
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De acordo com FideZap, o preço médio dos imóveis em outubro ficou em R$ 7.424 por metro quadrado (m²) entre as 50 cidades monitoradas. Por isso, em São Paulo o preço médio está em R$ 9.265/m².
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