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Com IOF zerado, o cliente tem menor custo na contratação de empréstimos
No início de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prorrogou a suspensão do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito.
A isenção do imposto nas operações de empréstimos teve início em abril e, agora, se estenderá até 31 de dezembro.
Desse modo, as operações de crédito ficam com IOF zerado até o fim do ano.
Mas o que exatamente isso significa? Akira Ninomiya, nosso BI e Analista de Parcerias, explica:
“Primeiro, vamos explicar o que significa. Em resumo, quem contratou, desde abril, ou vai precisar contratar crédito ainda esse ano fica com o IOF zerado.
Antes dessa suspensão, cobrava-se IOF sobre todas as operações financeiras, inclusive empréstimos. Refinanciamentos, crédito pessoal, crédito consignado… Enfim, todas tinham essa cobrança.
A lei estabelecia, até abril, que fosse cobrado 0.38% de IOF sobre o total do empréstimo, mais 0,0082% por dia de prazo para pagamento. Ou seja, dentro dessa lógica, se você pegasse um empréstimo com menos parcelas, pagaria menos IOF.
Por isso, também, o IOF em geral era mais caro sobre Refinanciamento de Imóvel. Afinal, esta modalidade tem prazos maiores para pagamento do valor contratado.
Agora, com o IOF zerado, já não há mais diferença de custo em relação ao tempo de pagamento do empréstimo.
Logo, de forma simples, dá para dizer que essa é a melhor hora pra pedir um empréstimo. Em resumo, isso acontece porque o custo final é menor para você, com o IOF zerado.
E, para as financeiras, é o melhor momento para dar empréstimos. Isso porque, como o IOF é um imposto federal, ele não gera nenhum lucro para quem concede o crédito.
Afinal, ele vai direto para a União.
Quer entender melhor o impacto de fato dessa medida? Vamos ao cálculo:
Portanto, se você contratar um empréstimo de R$ 5 mil, em 18 meses, hoje, economizaria esses R$ 163.
Consequentemente, digo que a suspensão do IOF vai favorecer a todos.
Então, resumindo tudo isso:
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