Novos lotes do auxílio emergencial
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O governo tem liberado novos lotes do auxílio desde janeiro, veja quem recebe em fevereiro
Desde dezembro as pessoas perguntam se o auxílio continuaria no ano de 2021, entretanto na época o ministro da economia disse que isso seria impossível. De acordo com ele um novo auxílio emergencial comprometeria o planejamento econômico do ano.
Mas nas últimas semanas a cobrança pela volta do auxílio cresceu e o ministério da Cidadania voltou a analisar a pauta. Muitos municípios criaram seus próprios auxílios para enfrentamento da crise que continua.
Entretanto esse ano o ministério da Cidadania já liberou o auxílio que havia sido negado para cerca de 196 mil pessoas. Isso aconteceu após contestação e as pessoas receberam o dinheiro no fim de janeiro. Esse pagamento aconteceu de uma vez, ou seja, se a pessoa tinha três parcelas a receber, o governo depositaria todas juntas.
E, diferente do que aconteceu em 2020, não havia um dia para depósito e outro para poder sacar. Sendo assim todas as ações estavam disponíveis no dia 28 de janeiro.
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Lote residual do auxílio emergencial
Esse mês (fevereiro) o Ministério da Cidadania liberou mais um lote residual do auxílio, para pouco mais de 22 mil pessoas. Essas pessoas se encontram em um total de 4 grupos e a portaria que divulga o calendário estava no Diário Oficial de hoje, 10 de fevereiro.
De acordo com ele 12 mil dessas pessoas são as que o governo reavaliou em janeiro, por conta de atualização nos dados. O depósito será para os aniversariantes de todos os meses e o saque pode acontecer tanto em casas lotéricas quanto em agências da Caixa.
Entre essas pessoas, 9 mil são as que não receberam nenhuma parcela de R$ 300 e agora receberão todas essas cotas de uma só vez. Dessas 12 mil 561 pessoas são as que contestaram quando tiveram o auxílio residual negado. Você pode consultar suas parcelas pelo app Caixa Tem.
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Auxílio emergencial
O auxílio emergencial é um benefício que o Governo Federal concedeu as pessoas desempregadas, MEI, trabalhadores informais ou pessoas que a renda por pessoa não passe de meio salário mínimo ou que a renda familiar total fosse de até três salários.
O auxílio teve início em abril e consistia em seis parcelas de R$600, para conseguir o benefício a pessoa precisava fazer cadastro no app Auxílio emergencial. Logo após os que foram aprovados recebiam o auxílio emergencial pela poupança digital da Caixa, no app Caixa Tem. Mas os problemas com ele foram muitos, entre eles pessoas que diziam que o benefício tinha sido sacado e que não foram elas que o fizeram.
No Caixa Tem os beneficiários tinham que seguir um calendário e, de acordo com ele, o depósito do auxílio acontecia em um dia e a partir dele você poderia pagar boletos lá. Alguns dias depois era possível também transferir esse valor ou sacar em agências Caixa ou casas lotéricas.
Após o fim dessas parcelas de R$ 600 o governo iniciou o auxílio residual, que consistia em até três parcelas de R$ 300 reais. Se acaso seu auxílio terminasse em setembro você teria mais três parcelas do residual. Mas todas as parcelas terminariam em dezembro, então você poderia receber uma, duas ou três.
Em ambos os auxílios mulheres chefes de família recebiam o valor dobrado, então no primeiro elas recebiam R$ 1.200 e no segundo R$ 600. Agora o governo paga novos lotes do auxílio para as pessoas que tiveram ele negado ou contestaram.
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Crise do coronavirus
Em janeiro de 2020 a situação do Covid-19 na China se agravava e pouco tempo depois se espalhou pelo mundo. Em março a pandemia levou ao lock down e a quarentena, que inicialmente seria de 14 dias, mas perdura até hoje, quase um ano depois.
Devido ao lock down o comércio físico sofreu muito, mas não só ele como todas as atividades no mundo. Até julho do ano passado 1,3 milhão de empresas fecharam as portas, por exemplo. Pelo menos 40% por conta da pandemia, daí a necessidade do auxílio.
Com isso a taxa de desemprego bateu recorde no terceiro trimestre do ano passado, chegando a 14,6, de acordo com dados do IBGE. Quando comparamos com o ano anterior, o desemprego era de 11,8%.
Uma das soluções do governo, para evitar o desemprego, foi a redução de horas de trabalho. Ela podia ser de até 70% e durar até três meses, essa medida provisória também contava com redução no salário. Além disso a medida também permitia a suspensão total do contrato por dois meses, nesse período o governo pagaria o seduro-desemprego.
A medida também previa que o emprego o trabalhador que tivesse redução devia ser mantido por período igual após o fim dela. Se você por exemplo ficou dois meses com contrato suspenso, ao voltar tinha segurança de trabalho por dois meses também.
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