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A alienação fiduciária no consórcio é muito importante no processo de autofinanciamento, mas a verdade é que nem todos os consumidores entendem o que isso quer dizer.
O consórcio é uma modalidade de aquisição de bens e serviços que tem conquistado cada vez mais os consumidores brasileiros. Isso acontece por se tratar de uma possibilidade de compra para aqueles que não têm todo o capital para o pagamento à vista.
Nesse autofinanciamento, uma das características mais importantes é a alienação fiduciária. A verdade é que esse termo pode não ser tão comum de início, mas é algo crucial no processo de um consórcio. Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto de forma detalhada. Acompanhe!
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Primeiramente, para que você possa entender o que é alienação fiduciária no consórcio, é imprescindível entender como essa modalidade de compra funciona.
Em resumo, um consórcio é um modelo de aquisição onde um grupo de pessoas se reúne com o objetivo de comprar um mesmo bem ou serviço pré-determinado. Todos os integrantes devem contribuir com uma parcela mensal, que servirá para a formação de um fundo comum.
Toda quantia arrecadada deve ser utilizada para contemplar um ou mais membros por mês, seja por meio de um sorteio ou por lance.
O consórcio é uma alternativa interessante para quem não deseja pagar juros de financiamento e nem tem capital para dar entrada, mas está disposto a esperar até ser contemplado para adquirir o bem desejado.
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Basicamente, a alienação fiduciária no consórcio é uma garantia legal e comumente utilizada em transações financeiras dessa natureza. Nesse caso, significa que o bem adquirido nesse autofinanciamento é de propriedade da administradora até que todas as prestações estejam pagas.
A ideia é que, tanto para os consorciados quanto a empresa administradora, haja mais segurança contra possível inadimplência.
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Agora que você já entendeu o conceito da alienação fiduciária no consórcio, é importante entender como é o seu funcionamento de maneira prática, veja:
Quando um dos participantes do grupo é contemplado, ele passa a ter o direito de usar seu crédito para a compra do bem desejado. Entretanto, nesse período, o item comprado ainda não está em seu nome.
Depois que ocorre a contemplação, o consumidor deve registrar o bem em seu nome no cartório de registro de imóveis ou no Detran, para o caso de veículos. Vale ressaltar que esse registro é fundamental para que o bem passe a ser de fato de propriedade do consorciado.
Mesmo depois de receber a carta de crédito, o consorciado precisa manter o pagamento das parcelas restantes até que o consórcio seja quitado e o contrato encerrado. Apenas depois disso é que o bem adquirido estará totalmente liberado e a alienação fiduciária no consórcio será finalizada.
Como citamos anteriormente, o consorciado precisa manter os pagamentos mesmo que seja contemplado. Por isso, caso haja inadimplência, a alienação fiduciária no consórcio serve para que haja uma penalidade, que nesse caso é a retomada do bem por parte da administradora.
Agora que você já sabe o que é e como funciona a alienação fiduciária no consórcio, veja quais são as suas principais vantagens:
Segurança: Esse é um benefício importante para a administradora, já que ela tem a garantia de que o bem estará protegido até que todas as parcelas sejam quitadas.
Facilidade de Administração: Uma vantagem para os consorciados é que a alienação fiduciária torna a gestão do consórcio mais simples. Afinal de contas, não é preciso lidar diretamente com a documentação do bem até a sua quitação.
Menores Taxas de Juros: Outro item interessante é que não existe cobrança de juros. Dessa forma, os consorciados pagam apenas uma taxa administrativa, que serve como uma remuneração para à administradora.
Flexibilidade: O consumidor tem a possibilidade de utilizar o crédito contemplado para adquirir o bem desejado de acordo com suas preferências. Caso seja um carro, ele pode optar pela cor e o modelo que desejar, desde que se enquadre no valor combinado no contrato.
Embora a alienação fiduciária no consórcio tenha suas vantagens, é imprescindível considerar os desafios associados a ela:
Demora na contemplação: A contemplação do autofinanciamento acontece por meio de sorteio ou lance. Com isso, pode haver uma demora considerável até que um dos consumidores seja contemplado e possa ter o bem de forma definitiva em seu nome.
Compromisso financeiro: Mesmo depois de ser contemplado, o consumidor precisa arcar com o compromisso financeiro acordado em contrato até que o consórcio seja quitado. Apenas depois de todas as parcelas pagas é que o bem sai do processo de alienação.
Riscos de inadimplência: A alienação fiduciária traz alguns riscos para os consorciados. Isso porque qualquer inadimplência pode resultar na perda do bem.
Em resumo, a alienação fiduciária no consórcio é um ponto muito importante nesse sistema de compra em grupo. Afinal, ela permite que as administradoras tenham mais segurança na negociação, assim como os consorciados.
De qualquer maneira, é fundamental que o consumidor compreenda quais são suas responsabilidades e os riscos associados à alienação antes de ingressar em um consórcio.
Você tem mais alguma dúvida sobre o que é e como funciona a alienação fiduciária no consórcio? Caso tenha, deixe aqui seu comentário que nós lhe ajudamos.
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