PIB: prévia tem alta de 1,06%. Como isso afeta a economia?
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“Prévia” do PIB tem alta em agosto e queda durante o ano
Nesta quinta-feira (15), o Banco Central divulgou o IBC-BR (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma prévia do PIB. Nos dados, o índice fechou o mês de agosto com alta de 1,06% na comparação com julho.
Além disso, é o quarto mês de recuperação. Isso porque, durante o período de pandemia do coronavírus, o indicador estava apresentando forte retração.
No entanto, quando comparado com o mês de agosto do ano passado, houve uma queda de 3,92%. Já no acumulado entre janeiro e agosto, o índice registrou uma queda de 5,44%.
Glossário: o que é Índice de Atividade Econômica do Banco Central? |
O índice é considerado uma prévia informal do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, o indicador tem como objetivo comparar a evolução da atividade econômica e tentar antecipar o resultado do PIB. |
Qual diferença entre PIB e IBC-Br?
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, como o próprio nome já diz, é calculado pelo Banco Central e é considerado uma prévia do PIB, divulgado mensalmente pela instituição.
Por isso, serve como uma base para investidores e empresas. Isso porque, o índice leva em consideração alguns indicadores que mostram o desempenho dos principais setores da economia: agropecuária, indústria e serviços, somados aos impostos sobre os produtos.
No entanto, apesar de o IBC ser considerado uma prévia, nem sempre vai refletir o resultado do PIB.
Além disso, algumas diferenças são:
- PIB é calculado e divulgado a cada três meses pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
- O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil durante determinado período.
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A pandemia afeta o PIB?
No começo do ano, a expectativa do mercado era que a economia crescesse 2,3%. Entretanto, em setembro, o Ministério da Economia divulgou que a projeção do PIB teria baixa de 4,7% para 2020, o pior resultado da série histórica, mas para 2021 a previsão é de crescimento de 3,2% em 2021.
No entanto, relatório Focus do Banco Central mostra que o mercado não tem as mesmas projeções. Isso porque, a prévia está de recuo de 5,03% em 2020, com avanço de 3,5% em 2021.
A pandemia acaba tendo um impacto direto no PIB por conta dos indicadores da economia brasileira que levam em conta os principais setores da economia. Por isso, a recuperação pode demorar mais tempo do que o planejado.
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O que influencia o Produto Interno Bruto?
Dentre os fatos que influenciam o Produto Interno Bruto do Brasil, estão:
- Consumo da população: quanto mais a sociedade consome, mais o PIB cresce. No entanto, quando o consumo é menor, o PIB cai;
- Salários e juros: o item anterior depende de quanto as pessoas recebem e qual são os juros. Isso porque, se a população está ganhando mais, logo está consumindo mais e o PIB cresce. Entretanto, se os brasileiros recebem menos, os gastos caem e o PIB recua;
- Exportações: a parte das exportações também ajuda o PIB a crescer. Isso porque, quanto mais dinheiro entra no país, mais gastos com investimento e consumo,
- Crescimento das empresas: aqui a lógica é a mesma de aumento do consumo. Isso porque se as empresas crescem, automaticamente: compram máquinas, expandem os negócios e contratam mais funcionários. Por isso, movimentam a economia.
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