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Diferente do bitcoin, a ideia do real digital é o desenvolver a cédula física já existente para um formato 100% virtual
Nesta última segunda-feira (24), o Banco Central (BC) divulgou que está cogitando a possibilidade de expandir o digital do real no Brasil. A ideia principal é integrar essa moeda digital no cotidiano das pessoas, e acompanhar o dinamismo da crescente evolução tecnológica que o mercado financeiro vem sofrendo.
Só para exemplificar, o PIX e o Open Banking são duas alternativas 100% digitais que recentemente foram implementadas e já estão revolucionando a forma como as pessoas cuidam do próprio dinheiro. Por isso, a função do real digital também é otimizar a vida dos indivíduos que usam contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro vivo.
Além disso, o Banco Central apresentou algumas categorias para o formato digital da moeda. Segundo Fabio Araujo, da Secretaria Executiva (Secre) do BC, o objetivo é aplicar essas tecnologias “em novos modelos de negócio, que aumentem a eficiência do nosso sistema de pagamentos”. O responsável pelos trabalhos sobre a moeda digital ainda declarou que:
“As categorias refletem o que o BC considera adequado às necessidades brasileiras quanto ao funcionamento de uma extensão digital do real.”
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Em suma, o real digital deve funcionar como uma extensão da moeda física. Similar as criptomoedas, o real digital, por sua vez, será regularizado pelo Banco Central e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Nesse sentido, é fundamental que as operações bancárias feitas pelo real digital sejam rastreáveis.
Isto é, o bitcoin por exemplo, é um tipo de criptomoeda descentralizada que não é regulada por nenhum órgão governamental ou financeiro. Então, é válido destacar que esse não é o intuito do real digital. Pelo contrário, o sigilo bancário é uma das competências necessárias para a implementação dessa nova forma do real.
Ou seja, a ideia do BC é inserir no mercado uma nova funcionalidade que possa ser tão tecnológica e eficaz quanto as que já existem. Entretanto, é imprescindível garantir a segurança jurídica das operações e a privacidade dos dados de todos os usuários.
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A dinâmica de funcionalidades ainda não foi amplamente divulgada pelo Banco Central. Todavia, o que se sabe é que a nova moeda pode ser implementada nos próximos 3 anos. Além disso, o BC divulgou algumas diretrizes acerca do real digital. Em resumo, são elas:
Também é válido ressaltar, mais uma vez, que o intuito do Banco Central não é fazer o real digital funcionar como uma criptomoeda. Desse modo, o próprio BC já declarou que a criptomeda “é ativa, por isso, o BC prefere se referir a ela pelo termo criptoativo.”
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A respeito das vantagens do real digital, podemos destacar, em primeiro lugar, a integração da moeda digital brasileira com todo o mundo. Isso porque, a implementação dessa nova operação possibilita a circulação da moeda e desconcentra o fluxo do real num único polo. Sendo assim, o mercado financeiro se mantém mais aberto e acessível.
Além disso, vale destacar a diminuição dos riscos com falsificação das cédulas. Como as transações serão feitas num formato 100% digital, a aplicação de golpes com dinheiro falsificado será menor. Ainda sim, a ideia do BC não é extinguir as cédulas físicas, e sim utilizar o real digital como uma alternativa que pode facilitar o controle de dinheiro dos brasileiros.
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Por fim, ficou com dúvidas sobre o real digital? Se sim, deixe aqui nos comentários que a FinanZero te ajuda.
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