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De modo geral, a recomendação é evitar a compra de material escolar parcelado, contudo, a opção pode ser uma alternativa para quem está com o orçamento apertado.
De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), itens como papel e cadernos terão reajuste de 20% a 30% em 2023, enquanto borrachas, lápis, canetas, mochilas e estojos poderão sofrer aumento de 15% a 20%.
A compra de material escolar é uma das despesas mais comuns de pais e responsáveis no início do ano, entretanto, existem estratégias para diminuir os custos e evitar a criação de uma dívida que pode se prolongar ao longo do ano.
Cartão material escolar: como conseguir e quem tem direito.
A compra de material escolar pela internet pode ser vantajosa, já que permite a consulta a diversos sites e extingue a necessidade de locomoção, já que não é necessário ir de loja em loja consultar os preços.
Outro aspecto positivo da compra de material escolar pela internet é a possibilidade de usar cupons de desconto, logo, o valor final da compra é reduzido e, por vezes, há a opção de frete grátis.
Depende, quem possui a quantia necessária para pagar à vista terá mais chances de conseguir descontos e, também, elimina o que seria uma dívida dos meses seguintes. Entretanto, a compra parcelada do material escolar pode ser uma saída quando o valor final dos itens ultrapassa ou pesa demais no orçamento.
Apesar disso, é de suma importância que haja cautela no momento do parcelamento, pois a quantia adicional nos meses posteriores pode impactar negativamente no planejamento financeiro. Além disso, é preciso ter certeza de que haverá o valor total da fatura nos meses seguintes, caso contrário, ocorrerá a incidência dos juros rotativos do cartão de crédito, aumentando o valor final da compra.
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Além de considerar a compra pela internet e o pagamento à vista, sempre que possível, há outros pontos que podem impactar positivamente no valor final da compra. A seguir, separamos 7 dicas, dê uma olhada.
O hábito de comprar itens excedentes, como borrachas e canetas, pode parecer coerente, já que evitaria gastos futuros. Entretanto, é válido lembrar que o período entre janeiro e fevereiro é de alta demanda por materiais escolares, logo, é comum que os valores estejam mais altos que o comum.
Sendo assim, compre somente a quantidade necessária e, se futuramente for preciso repor algum item, compre especificamente este. Com isso, a compra de início de ano se torna menos cara e os materiais adquiridos ao longo do ano de forma isolada, se necessário, não comprometerão o orçamento.
Materiais que estão em bom estado podem ser reaproveitados no ano seguinte, portanto, considere avaliar estojo, lancheira, canetas, lápis de cor, apontador e afins. Se a família for composta por mais de uma criança ou adolescente, em alguns casos, é possível reaproveitar os livros e/ou apostilas, caso estes não sejam utilizados somente para consulta.
De acordo com o Procon-RJ, o valor de uma caixa de lápis de cor varia entre R$4,99 e R$49,90. Isso porque, as “marcas famosas” tendem a cobrar valores mais altos, logo, é de suma importância avaliar se o investimento é realmente necessário.
Para isso, faça uma análise de custo benefício, ou seja, considere a qualidade, durabilidade e preço e, se possível, opte pelo material que apresenta melhor resultado. Assim, é possível encontrar itens que desempenham a função de forma satisfatória, mas que possuam valor acessível. Verifique, também, se o produto possui o selo do Inmetro, pois a certificação garante que o item é seguro e de qualidade.
De modo geral, diversas lojas oferecem descontos quando o pagamento é feito à vista, seja em dinheiro, débito ou Pix. Dessa forma, sempre que possível, utilize um desses métodos de pagamento e verifique a possibilidade de descontos.
Se o orçamento estiver apertado, uma alternativa é conversar com os professores para verificar quais itens serão utilizados no primeiro bimestre ou trimestre. A partir daí, há a possibilidade de adquirir, inicialmente, esses materiais e, nos meses seguintes, comprar os demais itens da lista, diminuindo os gastos nesse primeiro momento.
Outra dica para economizar na compra do material escolar é comparar os preços em lojas físicas e, também, na internet. Além disso, há situações em que é mais vantajoso adquirir uma parte em um local e o restante em outro estabelecimento, por isso é importante comparar os valores.
No caso de compras pela internet, no entanto, atente-se ao valor do frete, pois dependendo do valor, a compra em locais diferentes pode sair mais caro, quando somados os gastos com entregas.
Por fim, a última dica é: se possível, evite levar as crianças e adolescentes quando for realizar a pesquisa e compra do material escolar. Isso porque, os mesmos tendem a optar por cadernos, estojos e outros itens com personagens, encarecendo ainda mais o valor final.
Além disso, as papelarias são locais que oferecem diversos tipos de materiais e, consequentemente, podem estimular o consumo, levando os pais ou responsáveis a adquirirem produtos que não fazem parte da lista e não têm nenhum benefício adicional.
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