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Vale a pena fazer um financiamento para comprar móveis?

Vale a pena fazer um financiamento para comprar móveis?

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O financiamento para comprar móveis funciona de forma similar à modalidade com foco na aquisição de imóveis e veículos.

De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), em julho de 2023 cerca de 27% dos entrevistados pretendiam solicitar alguma modalidade de crédito nos 90 dias seguintes para renovar a casa. O motivo em questão, inclusive, registrou aumento de quase 10 pontos percentuais, quando comparado ao início do semestre.

Quem deseja adquirir móveis, por exemplo, atualmente pode contar com diversas modalidades de crédito, dentre elas o financiamento, conforme explicamos a seguir.

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Como funciona o financiamento para comprar móveis?

O financiamento para comprar móveis é uma modalidade similar ao financiamento para aquisição de imóvel ou veículo. A diferença, contudo, é o objetivo final da utilização do recurso obtido. Sendo assim, se trata de uma operação em que a instituição financeira concede uma determinada quantia ao consumidor, que por sua vez, a usará na compra de móveis para casa ou apartamento.

O crédito, então, será devolvido à credora de forma parcelada, a curto ou médio prazo, com a incidência de juros.

Quais os requisitos para fazer um financiamento de móveis?

Os requisitos para realizar um financiamento de móveis são os seguinte:

  • ter a partir de 18 anos de idade ou, se for emancipado, ter a partir de 16 anos de idade;
  • as prestações do financiamento não podem comprometer mais do que 30% do rendimento mensal do solicitante;
  • não estar inscrito no cadastro de proteção ao crédito, isso é, possuir o nome limpo;
  • comprovar que possui renda suficiente para arcar com as parcelas até o final do contrato.

Também é importante lembrar que as instituições, de modo geral, costumam exigir o pagamento de uma entrada, que se trata de um percentual que varia entre 15% e 30% do valor total do crédito solicitado.

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Quais os documentos necessários para fazer o financiamento para comprar imóveis?

Os documentos solicitados no financiamento para compra de móveis pode mudar conforme a instituição financeira. Porém, há itens que são considerados básicos, são eles:

  • documento de identificação com foto, como RG ou CNH;
  • CPF;
  • certidão de nascimento, se solteiro, ou de casamento/união estável;
  • comprovante de residência, como contas de consumo, fatura do cartão de crédito ou boletos condominiais;
  • comprovante de renda, como extratos bancários, holerites, demonstrativos de pagamento do INSS, Decore ou Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), a depender da fonte de renda do consumidor.

Como fazer financiamento para compra de imóveis?

No momento de fazer um financiamento para compra de móveis, o consumidor deverá passar por algumas etapas, são elas: simulação, análise de crédito, avaliação orçamentária e formalização do contrato. A seguir, explicamos cada uma delas.

Simulação

A primeira etapa é a simulação, portanto, após identificar uma ou mais instituições que oferecem o financiamento para comprar móveis, cabe ao interessado solicitar a simulação do crédito. Com isso, é possível saber quanto será concedido de acordo com o perfil do solicitante, o prazo de pagamento, taxa de juros, valor das parcelas e outros detalhes.

A simulação, aliás, é de suma importância para que o consumidor consiga realizar comparações entre diferentes instituições financeiras e escolher a que melhor se adequa às suas necessidades e orçamento.

Análise de crédito

Feita a simulação e escolhida a opção mais vantajosa, o consumidor precisa enviar ou entregar pessoalmente os documentos solicitados pela instituição. É através dessas informações que será feita a análise de crédito, que visa identificar o perfil de consumo e pagamento do solicitante, bem como o risco de inadimplência deste. É também mediante a análise de crédito que a instituição define se concederá o crédito, qual será o valor, a taxa de juros aplicada e o prazo de pagamento.

Avaliação orçamentária

É bastante comum que a instituição também exija a apresentação do orçamento da empresa que venderá os produtos. Neste caso, o solicitante precisará ter um documento em mãos, que comprove a necessidade da quantia solicitada, mediante o detalhamento do móveis que pretende adquirir.

Formalização do contrato

Se aprovado na análise de crédito e após apresentação de todos os documentos necessários, é feita a formalização do contrato. Neste momento, é de suma importância que o consumidor leia atentamente a cada cláusula, a fim de entender quais são as regras em caso de atraso ou inadimplência, qual é o Custo Efetivo Total (CET) e outros detalhes sobre a operação, para evitar surpresas posteriores.

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Vale a pena fazer um financiamento para comprar imóveis?

Como ocorre em qualquer modalidade, o financiamento para comprar móveis conta com aspectos vantajosos e desvantajosos, que devem ser considerados de maneira individual por cada consumidor, a partir da própria realidade financeira. Dentre as principais vantagens, estão:

Liberação rápida do dinheiro: o consumidor tem acesso ao dinheiro logo após a formalização do contrato, além disso, com o valor disponível, é possível adquirir os móveis à vista, o que facilita a negociação.

Pagamento estendido: diferente de compras realizadas no cartão de crédito, o financiamento para comprar móveis permite o pagamento estendido. Desse modo, o consumidor consegue parcelar de maneira que caiba no orçamento.

Por outro lado, é válido ressaltar que existem fatores menos favoráveis, como:

Incidência de juros: o financiamento para comprar móveis é uma operação de crédito em que incide juros, já que se trata de um tipo de empréstimo. Desse modo, o custo total dos móveis pode aumentar, quando comparado ao custo que haveria se comprado via cartão de crédito ou com dinheiro.

Pagamento de entrada: conforme já mencionado, há instituições que exigem o pagamento de um determinado percentual como entrada, que varia entre 5% e 30% do valor total do crédito solicitado, logo, o cliente precisa ter em mãos uma parte da quantia necessária. Há situações em que a instituição aprova o financiamento sem o pagamento da entrada, no entanto, os juros costumam ser mais altos e as parcelas mais caras.

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Outras opções de crédito para comprar imóveis

A aquisição de móveis demanda que o consumidor tenha em mãos uma quantia elevada, pois se trata de uma compra comumente alta. Sendo assim, quem não se enquadrar nos requisitos para o financiamento ou não considerá-lo uma opção viável, pode optar pelas modalidades de empréstimos convencionais, como o consignado e refinanciamento, que por contarem com garantia, tendem a oferecer valores altos e taxa de juros baixa.

Empréstimo consignado

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito que conta com desconto direto na folha de pagamento, seja o rendimento salário, aposentadoria ou outro benefício previdenciário. Os valores concedidos pelas instituições, além disso, podem ser usados para diversas finalidades. Atualmente, podem solicitar o crédito consignado:

  • trabalhadores em regime de contratação CLT;
  • servidores públicos municipais, estaduais e federais;
  • aposentados e pensionistas;
  • militares das forças armadas.

Refinanciamento

Outra modalidade de empréstimo que pode ser utilizada para comprar móveis e tende a liberar valores elevados é o refinanciamento. Nessa opção, o consumidor oferece um bem como garantia, que pode ser imóvel ou automóvel, e obtém o crédito de acordo com o valor que este bem possui diante do mercado.

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3 dicas para fazer um financiamento para comprar imóveis

Quem deseja realizar um financiamento para comprar móveis deve considerar alguns aspectos durante o processo de escolha, como mostramos a seguir.

1. Estabeleça um orçamento

Ainda que através do financiamento seja possível adquirir diversos móveis e de variados valores, é importante definir um teto de gastos, ou seja, estabelecer o valor máximo que poderá ser gasto nesse tipo de compra. O intuito é evitar a solicitação de financiamento com valores muito elevados, que podem impactar negativamente na vida financeira a médio ou longo prazo.

2. Considere o prazo de pagamento

Possuir prazo de pagamento estendido, que pode chegar a cinco anos, por exemplo, é interessante para obter parcelas baixas ou crédito mais alto. No entanto, se comprometer por um longo período com uma dívida pode impedir a aquisição de outros itens, já que a recomendação é quitar uma operação de crédito, antes de solicitar outra.

Além disso, prazo de pagamento mais extenso, normalmente, também é sinônimo de juros mais altos e, consequentemente, uma dívida mais cara.

3. Avalie a taxa de juros

Sempre considere o valor final da dívida, ou seja, quanto terá pago após o final do contrato, com o acréscimo de juros, e o compare ao custo real dos móveis. Em alguns casos, a taxa de juros pode impactar consideravelmente no valor final, em outros, entretanto, é possível conseguir boas condições de pagamento.

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