;
FinanzeroBlogCrédito

O guia completo de financiamento no Brasil

O guia completo de financiamento no Brasil

Compartilhe esse post:

O financiamento é uma das operações de crédito mais conhecidas do país, por isso, preparamos um guia completo sobre o assunto.

De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), alguns dos principais objetivos financeiros apontados pelos entrevistados no primeiro semestre de 2023, foram: comprar ou trocar o carro, comprar ou trocar a casa própria, abrir um negócio próprio e estudar, com 39%, 35%, 33% e 26% das respostas, respectivamente.

Em todos estes casos, inclusive, é possível utilizar o financiamento, uma modalidade de crédito concedida pelas instituições financeiras para uso específico do dinheiro, que deve ser apresentada no momento da solicitação, conforme explicamos a seguir neste guia completo sobre o assunto.

Como funciona o financiamento para funcionário público?

O que é e como funciona o financiamento no Brasil?

O financiamento é uma modalidade de crédito usada para fins específicos, como a compra um imóvel ou automóvel, e pode ser solicitado por pessoa física ou jurídica. Na prática, funciona assim: o consumidor que precisa adquirir um produto ou serviço solicita a quantia à instituição financeira, que por sua vez, concede o valor ou efetua o pagamento do item desejado diretamente à empresa que o fornece. O cliente, então, devolve o dinheiro à credora de forma parcelada e com acréscimo de juros.

É importante ressaltar que em alguns casos, como no financiamento imobiliário e de veículo, é comum que o bem adquirido seja utilizado como garantia de pagamento. Isso significa que, se houver inadimplência, o bem pode ser tomado pela instituição e leiloado, a fim de quitar a dívida.

Tipos de financiamentos

Conforme mencionado inicialmente, o financiamento pode ser solicitado para inúmeras finalidades, logo, existem diversos tipos de financiamentos disponíveis no mercado, como mostramos a seguir.

Financiamento de veículo

O financiamento de veículo, como o próprio nome indica, se trata da concessão de crédito para a aquisição de carros, motos, vans, caminhões e outros automóveis. Há instituições que permitem o financiamento de até 100% do valor do bem, enquanto outras exigem o pagamento de um percentual como entrada, que pode variar entre 15% e 30% do valor total.

Após a formalização do contrato, a credora repassa o dinheiro à empresa que vendeu o veículo, quitando a dívida. Então, o consumidor paga pelo bem diretamente à instituição.

Financiamento imobiliário

O financiamento imobiliário, por sua vez, segue a mesma lógica da opção anterior, contudo, o dinheiro é utilizado para a aquisição de um imóvel, que pode ser desde casa, apartamento, terreno ou espaço comercial. Sendo assim, após o pagamento da entrada, que costuma ser obrigatória, o consumidor parcela o restante do valor a médio ou longo prazo, com taxas de juros que tendem a ser vantajosas.

Neste tipo de financiamento é possível utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar a entrada ou, posteriormente, para quitar parte do crédito solicitado, diminuindo o valor da dívida e, consequentemente, encurtando a duração do contrato.

Atualmente, há dois tipos de financiamentos de imóveis: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

Sistema Financeiro de Habitação: o Sistema Financeiro de Habitação é um programa do governo federal, portanto, utiliza recursos públicos para a concessão de crédito. O SFH engloba, inclusive, o Minha Casa Minha Vida, e é voltado para quem deseja financiar imóveis de até R$1,5 milhão, além de oferecer prazo de pagamento entre 120 e 420 meses.

Outra característica dessa modalidade de financiamento imobiliário é a possibilidade de financiar entre 60% e 90% do valor total do imóvel, além de contar com taxa de juros de, no máximo, 12% ao ano.

Sistema de Financiamento Imobiliário: conhecido como SFI, esse tipo de financiamento é direcionado a quem deseja financiar imóveis com valores elevados e que não se encaixam no SFH. Nele, os recursos são oriundos do setor privado e as parcelas tendem a ser mais altas.

No Sistema de Financiamento Imobiliário não é estabelecido um valor máximo para que o imóvel seja aceito e a concessão de crédito pode chegar a 90% do valor total do bem. O prazo de pagamento também é de até 420 meses e os juros variam entre 12% e 16% ao ano.

Financiamento estudantil

Além do financiamento para aquisição de imóveis e automóveis, há, também, o financiamento estudantil. Nesta opção, a instituição financeira arca com as mensalidades da graduação, pagando diretamente à instituição de ensino. O aluno que solicitou o crédito, então, devolve a quantia à credora de forma parcelada e com acréscimo de juros.

Na prática, é comum que o pagamento continue por algum período após a conclusão do curso, entretanto, as mensalidades ficam mais baixas no decorrer do tempo, já que são decrescentes.

No mercado existe o financiamento estudantil oferecido por instituições financeiras privadas e, também, o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), um programa do governo federal oferecido exclusivamente pela Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. No FIES, quanto menor a renda familiar, mais baixa tende a ser a taxa de juros praticada.

Amortização de financiamento: como funciona?

Financiamento para reforma

Também conhecido como crédito para reforma, esse tipo de financiamento é ofertados por instituições privadas e através de programas governamentais, como o ConstruCard, da Caixa Econômica Federal. Com o financiamento para reforma o consumidor pode utilizar o dinheiro obtido para custear até 80% do custo total com material da construção ou reforma de casa ou apartamento, seja o imóvel recente ou antigo.

Normalmente, as instituições exigem a avaliação de engenheiros ou técnicos para análise da condição do imóvel e do projeto de construção ou reforma, para então liberar a operação de crédito. É importante destacar que o financiamento não considera a mão de obra, somente os materiais necessários.

Financiamento de equipamentos

Microempreendedores e empresários que precisam renovar ou adquirir equipamentos para início das atividades podem contar com o financiamento de equipamentos. Com ele, é possível adquirir veículos e imóveis para uso empresarial e/ou industrial, além de maquinários e outros equipamentos.

A principal opção do mercado é o sistema Finame, mediado pelo BNDES, que concede crédito com o intuito de fomentar a aquisição de máquinas, equipamentos, bens de informática e automação novos, desde que de fabricação nacional e credenciados pelo Banco de Desenvolvimento.

Há, ainda, outras alternativas oferecidas pelo BNDES para quem deseja adquirir máquinas, equipamentos, sistemas industriais, veículos e aeronaves executivas, além do financiamento para capital de giro.

Financiamento para energia solar

Por fim, há o financiamento para energia solar, que como o nome indica, é direcionada às pessoas físicas e jurídicas que pretendem adquirir um sistema fotovoltaico e gerar a própria energia. As regras para solicitação variam de acordo com cada instituição financeira, inclusive, as condições de pagamento, como prazo e taxa de juros, podem alterar conforme o perfil do consumidor.

Isso significa que pessoas físicas e jurídicas poderão contar com diferentes ofertas de crédito e limite de concessão.

Não consigo financiamento pelo score baixo, o que fazer?

Posso ter mais de um financiamento no meu nome?

Sim, não há um impedimento legal que impeça que o consumidor tenha mais de um financiamento vigente em seu nome. Entretanto, é importante destacar que a soma das parcelas de todos os contratos ativos não podem superar 30% da renda mensal total familiar.

Sendo assim, se a instituição financeira constatar, no ato da solicitação, que o solicitante já comprometeu um percentual igual ou superior ao mencionado, há a probabilidade do pedido ser recusado.

Qual é a diferença entre empréstimo pessoal e financiamento?

Apesar do conceito de concessão de crédito ser similar, a principal diferença entre empréstimo pessoal e financiamento é a utilização do dinheiro. Ou seja, enquanto no empréstimo pessoal a quantia concedida por ser usada para inúmeras finalidades, como quitar dívidas, viajar ou estudar, e o consumidor não precisa prestar contas à instituição.

Já no financiamento, o dinheiro deve ser usado de acordo com a finalidade da operação. Portanto, se é feita a solicitação de um financiamento de imóvel, o recurso poderá ser aplicado unicamente na compra da propriedade.

Além disso, o empréstimo pessoal não possui garantia de pagamento, enquanto no financiamento de bens, o item adquirido é usado como garantia, ou seja, pode ser tomado pela instituição em caso de inadimplência.

Outra diferença entre o empréstimo pessoal e o financiamento é a taxa de juros aplicada, pois no primeiro o percentual pode oscilar de acordo com o perfil do solicitante e costuma ser mais alto, porque não conta com garantia, aumentando a chance de inadimplência.

8 dicas de como equilibrar o orçamento no Dia dos Pais: presentes, almoços e mais!

Qual é a diferença entre financiamento e consórcio?

O consórcio também pode ser utilizado para a aquisição de imóveis e automóveis, no entanto, a modalidade se trata, basicamente, de um grupo de pessoas que se reúnem para adquirir um bem. Desse modo, cada participante deposita, mensalmente, uma determinada quantia num fundo comum.

A partir desse dinheiro acumulado, são feitos os sorteios mensais e o membro contemplado recebe a carta de crédito, que por sua vez, é usada para adquirir o bem desejado. Sendo assim, a principal diferença entre o consórcio e o financiamento é o prazo para aquisição do bem, já que no primeiro o consumidor depende da contemplação da carta de crédito, que pode demorar meses ou anos, a depender do contrato, enquanto no financiamento a compra é imediata após a formalização do contrato.

Por outro lado, no consórcio não há taxa de juros, apenas a taxa de administração, diferente do financiamento, que contará com o percentual aplicado sobre o valor total da operação, de acordo com o perfil de crédito do solicitante.

Qual é a diferença entre financiamento e leasing?

No leasing o consumidor assina um contrato de locação do veículo, assim, após o final do contrato, existe a possibilidade de adquirir o bem por um valor pré-determinado. Desse modo, a principal diferença entre essa operação e o financiamento é que no segundo o veículo é de propriedade do consumidor desde o momento da aquisição, ainda que o bem seja utilizado como garantia de pagamento.

É possível fazer um financiamento sem dar entrada?

Depende, há instituições que aprovam o pedido de financiamento sem entrada, enquanto há outras que exigem o pagamento entre 15% e 30% do valor total do bem desejado. A desvantagem de financiar um bem sem o pagamento da entrada é que os juros podem ser mais altos, além disso, as parcelas tendem a ser mais caras e o contrato mais longo.

Outro aspecto a ser considerado é que, mesmo as instituições que oferecem a possibilidade de contratar um financiamento sem entrada realizam uma análise de crédito rigorosa, que avalia fatores como:

  • score;
  • risco de inadimplência;
  • renda mensal do solicitante e familiares;
  • histórico de pagamento e consumo.

Portanto, as chances de aprovação neste contexto também diminuem.

Financiamento ou consórcio: qual escolher na hora de comprar seu veículo?

Quem tem nome sujo pode fazer um financiamento?

Não há uma regra que proíba a concessão de financiamentos para pessoas que têm restrição no CPF, isso é, estão com o nome sujo. No entanto, é comum que as instituições optem por não liberar o dinheiro para esse grupo, isso acontece porque, ao realizar a análise de crédito, essas pessoas são interpretadas como má pagadoras e com médio ou alto risco de inadimplência futura. Além disso, há o fato das concessões serem altas, pois tratam-se de aquisições de bens com alto valor agregado.

Ainda assim, há instituições que aprovam consumidores negativados, mas com taxas de juros maiores, quando comparadas às oferecidas às pessoas sem restrições.

Quanto tempo depois de limpar meu nome eu consigo fazer um financiamento?

Quem é autônomo consegue fazer financiamento?

Há algum tempo atrás o acesso a esse tipo de crédito era menos facilitado, porque a comprovação de renda devia ser feita somente através de holerites e carteira de trabalho. No entanto, atualmente são aceitos outros tipos de documentos, logo, todos os profissionais autônomos podem realizar financiamentos, seja de imóveis, automóveis, para reformas, estudantil e afins.

Para comprovar a renda, por exemplo, é possível apresentar diversos opções de documentos, como:

As demais etapas são comuns aos demais consumidores, já que trata-se de comprovante de endereço, documento de identificação e proposta para aquisição do bem ou contratação de serviço, a depender do interesse.

Quais os requisitos para solicitar um financiamento?

Cada tipo de financiamento conta com requisitos específicos, já que também atendem a diferentes grupos de consumidores. Contudo, existem alguns aspectos que são considerados mínimos e quase obrigatórios, são eles:

  • a parcela do financiamento não pode comprometer mais do que 30% do rendimento mensal da pessoa ou empresa. A regra existe para evitar o superendividamento e possível inadimplência;
  • o solicitante, obrigatoriamente, deve comprovar renda suficiente para arcar com os custos da operação até o final do contrato;
  • ter a partir de 18 anos de idade;
  • é recomendável que não haja restrições com o Bacen e a Receita Federal, bem como esteja com o pagamento de outras operações de crédito em dia.

Não consigo financiamento mesmo com o nome limpo. O que fazer?

Como contratar um financiamento?

A primeira etapa para a contratação de um financiamento é buscar por instituições financeiras credenciadas e realizar a simulação de crédito. Com isso, são apresentadas possíveis ofertas, com o valor final e condições de pagamento que podem ser oferecidos.

Em seguida, se o consumidor encontrar uma oferta que se adeque às suas necessidades e o orçamento disponível, basta realizar a solicitação diretamente com a empresa. Esta, por sua vez, poderá solicitar documentos iniciais para a realização da análise de crédito, que avalia o histórico de consumo e pagamento, score e risco de inadimplência. Também é feita a avaliação técnica e jurídica, para aferir a veracidade da documentação apresentada e a compatibilidade do valor solicitado com os preços praticados no mercado.

Se aprovado, a instituição apresentará a proposta de crédito, neste documento constarão informações de suma importância ao consumidor, como: valor que poderá ser financiado, se há a obrigatoriedade de pagamento de entrada, taxa de juros aplicada, prazo de pagamento máximo e o Custo Efetivo Total (CET), que se trata de quanto o solicitante desembolsará até o final do contrato, após o acréscimo dos juros.

Se ambas as partes concordarem, basta formalizar o contrato e a operação será efetivada.

Quais os documentos necessários para fazer um financiamento?

Assim como os requisitos para solicitação do financiamento mudam conforme o bem ou serviço que será financiado, a documentação exigida também sofre essa variação. Apesar disso, os documentos mais comuns, são:

  • documento de identificação com foto, como RG ou CNH;
  • CPF;
  • certidão de casamento ou união estável, quando não for solteiro, ou certidão de nascimento, se for solteiro;
  • documentos que comprovem o regime de bens, se for casado;
  • comprovante de residência;
  • comprovante de renda;
  • certidão negativa de débitos relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;
  • cópia da carteira de trabalho;
  • extrato da conta do FGTS.

Por fim, se tratar de financiamento imobiliário, será exigido documento que comprove o valor solicitado. O mesmo ocorre no financiamento de veículos, equipamentos e energia solar, por exemplo.

Como tirar a certidão negativa de débitos?

Por que não consigo aprovação no financiamento?

Há diversos motivos que podem levar a instituição financeira a reprovar o pedido de financiamento do consumidor. A seguir, selecionamos alguns dos principais fatores que podem impactar negativamente na solicitação.

Inadimplência

Conforme já mencionamos neste texto, quando o consumidor está com alguma restrição devido à inadimplência, as instituições financeiras têm mais pré-disposição a recusarem o pedido de financiamento, já que o histórico de pagamento do mesmo o aponta como um mau pagador.

Em situações como essa, a sugestão é que o interessado em realizar um financiamento entre em contato com a credora e negocie as condições de pagamento da dívida e quite-a. Com isso, o nome será removido dos cadastros de proteção ao crédito e as chances de obter aprovação aumentam.

Quem já teve nome sujo consegue fazer financiamento?

Idade

De acordo com a lei, qualquer pessoa a partir de 18 anos de idade pode ter acesso a operações de crédito, no entanto, é comum que as instituições financeiras aprovem o pedido de financiamento somente para quem possui mais de 20 anos. Isso porque, antes disso, dificilmente o consumidor possuirá um histórico de crédito e pagamento suficientes para análise, então, não será possível realizar uma análise concreta.

Há, ainda, instituições que também estipulem idade máxima para concessão, que pode variar entre 70 e 72 anos. A prática existe porque o mercado compreende que pessoas acima dessa faixa etária podem não conseguir pagar as parcelas até o final do contrato.

Renda incompatível

Outro fator de suma importância para as instituições é o rendimento mensal do solicitante, portanto, é necessário que o mesmo tenha condições de arcar com o pagamento das parcelas até o final do contrato. Inclusive, vale lembrar que a parcela do financiamento não deve comprometer mais do que 30% da renda mensal, logo, o consumidor que possui renda de R$3 mil, não poderá arcar com parcelas superiores a R$900, por exemplo.

Portanto, se for constatada a incompatibilidade de renda, a instituição financeira pode apresentar uma proposta para concessão de crédito menor ou, ainda, recusar o pedido, pois entende-se que o consumidor não terá recursos suficientes.

Score baixo

O score é uma pontuação que vai de 0 a 1000 e indica o tipo de perfil do consumidor, assim, quem possui atrasos ou pendências no pagamento de contas tem uma pontuação mais baixa, enquanto quem quita os débitos em dia tende a apresentar pontuação mais alta. Consequentemente, quanto menor a pontuação, maiores são as chances do pedido de financiamento ser reprovado.

Isso acontece porque os bancos e demais empresas podem consultar o score do solicitante, então, se a pontuação está baixa, significa que há maiores riscos de atrasos ou inadimplência.

Qual score é bom para financiamento?

Não comprovação de renda

A correta apresentação de documentos que comprovem a renda mensal do solicitante é essencial para obter aprovação no pedido de financiamento, já que é a partir dessa informação que a instituição financeira avalia a disponibilidade de pagamento do consumidor e define o valor do crédito.

Portanto, trabalhadores em regime de contratação CLT podem utilizar o holerite, enquanto os profissionais autônomos podem apresentar extratos bancários, RPA, Decore e outros documentos complementares de renda.

Os consumidores que recebem valores oriundos de aluguéis, aposentadorias ou pensões também podem informá-los, desde que tenha em mãos contratos e informes que comprovem o recebimento das quantias.

O que é a antecipação da restituição do IR?

O que acontece se não pagar o financiamento?

Quando o cliente deixa de pagar as parcelas do financiamento, a instituição credora pode solicitar a inscrição do mesmo nos cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. Com isso, pode haver redução na pontuação score, que posteriormente impactará negativamente no acesso a outros serviços financeiros, como empréstimos, financiamentos e cartões de crédito.

Além disso, enquanto não há o pagamento dos débitos vigentes, ocorre a incidência de multa e juros sobre o valor, tornando a dívida cada vez mais cara. Por fim, se tratar de financiamento imobiliário ou de veículo, o consumidor pode perder o bem adquirido através da operação, pois conforme explicado, o item é utilizado como garantia de pagamento durante a vigência do contrato.

O que fazer quando não consegue pagar um financiamento?

8 dicas para solicitar um financiamento

Para quem deseja solicitar um financiamento, separamos sete dicas que podem contribuir positivamente para aprovação e, também, no orçamento.

1. Avalie sua necessidade

O primeiro passo é avaliar se o bem ou serviço é de suma importância neste momento e se o financiamento é a forma mais viável de acessá-lo. Portanto, observe as despesas que já possui e verifique se o cenário é propício para a contratação de uma nova operação de crédito.

2. Se organize financeiramente

Após confirmar que este é o melhor momento para a contratação do financiamento, é necessário se organizar financeiramente. Dessa forma, observe as despesas fixas e variáveis que já possui e retire do orçamento disponível o valor necessário para esses custos.

Em seguida, realize um breve cálculo médio de quanto poderá dispor mensalmente para arcar com as parcelas do financiamento, considerando que este custo é de médio ou longo prazo. A partir daí, o intuito é perceber se é possível arcar com o valor sem prejudicar o orçamento.

3. Compare as ofertas

Comparar as ofertas oferecidas por diferentes instituições é essencial, pois cada empresa possui políticas de crédito diferentes. Logo, entre em contato com diversos locais e verifique as taxas de juros praticadas, prazo de pagamento, valor das parcelas e custo total da operação.

4. Pesquise sobre a instituição

Atualmente há cada vez mais pessoas aplicando golpes financeiros, então, se encontrar uma instituição financeira com ofertas atrativas, pesquise sobre a mesma. Para isso, é possível buscar por informações referentes ao CNPJ, visitar as redes sociais e, ainda, analisar o perfil no ReclameAqui.

Desconfie de ofertas que sejam boas demais para ser verdade e que estão muito abaixo da média de mercado, porque essa é uma das principais práticas de golpistas para atrair consumidores.

5. Pague a entrada

Se possível, ofereça uma quantia de entrada, pois com isso o valor da dívida diminui e, consequentemente, o tempo de duração do contrato, também. Inclusive, ao oferecer uma alta quantia de entrada, as chances de aprovação aumentam e as taxas de juros tendem a ser menores.

Qual banco aprova financiamento mais fácil?

6. Observe o custo da operação

O Custo Efetivo Total, também conhecido como CET, nada mais é do que o valor total da operação, ou seja, a soma do crédito concedido junto aos juros e outros encargos que podem constar no financiamento. Sendo assim, observe sempre este aspecto para saber exatamente o valor da dívida que está assumindo e, se possível, opte por instituições que oferecem crédito com o menor CET.

7. Leia o contrato com atenção

Tenha em mente que após assinado o contrato, a rescisão pode ser complexa e, em alguns casos, envolver o pagamento de multa. Dessa forma, leia o contrato atentamente e analise todas as cláusulas, a fim de compreender quais são as condições de pagamento, tolerância para atrasos, multas em caso de rescisão, prazo para liberação do dinheiro, taxas e encargos específicos e outros detalhes.

Se possuir dúvidas, busque a ajuda de um profissional ou consulte a própria instituição financeira e solicite explicações sobre.

8. Não pague nenhum valor adiantado

Com exceção da entrada, que deve estar especificada em contrato, a instituição financeira não pode exigir o pagamento de nenhuma outra quantia adiantada. Portanto, se houver a exigência de depósitos referentes a:

  • taxa de liberação;
  • score baixo;
  • negativação do nome;
  • formalização de contrato

A sugestão é interromper o contato, reunir todas as provas disponíveis e realizar uma denúncia. É válido reforçar que a cobrança antecipada é considerada crime, e nenhuma instituição financeira regulamentada pelo Banco Central do Brasil possui a permissão de cobrá-la.

Ficou com mais alguma dúvida sobre o assunto? Deixa nos comentários e não se esqueça de seguir a FinanZero nas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.

Próximo artigo

Folha de pagamento: o que deve constar no documento?

Descubra o que deve constar na folha de pagamento: salário, descontos e benefícios. Guia completo para empregadores e funcionários.

Ler artigo completo

0 respostas para “O guia completo de financiamento no Brasil”:

  1. Não existe nenhum comentário nesse post ainda. Seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Navegue por:

Benefícios do GovernoCréditoDestaquesFinanças PessoaisImpostosMercadoNegócios
PáginasZiliCred – Refinanciamento Imobiliário OnlineBlipay: Empréstimo Pessoal – Antecipação SalarialÁgil- Empréstimo OnlineConsórcio para intercâmbioConsórcio para festasConsórcio para cirurgias plásticasConsórcio de cursosFlip – Empréstimo para Pessoa JurídicaZippi – Empréstimo para Pessoa JurídicaJuvo – Empréstimo com garantia de celularBanco Inter – Crédito Consignado OnlineMycon – Consórcio OnlineFortBrasil – Cartão de CréditoSeguro de AutomóvelCrefaz – Empréstimo OnlineFinanciamento imobiliário – FinanZeroConsórcio de serviçosWill Bank – Cartão de Crédito OnlineBrasilCard – Cartão de Crédito OnlineQred: Empréstimo Empresarial OnlineCréditoJá – Refinanciamento de Imóvel OnlineNovo Saque: Crédito Pessoal OnlineFinnsaúde – crédito para saúdeConsórcio de imóveisConsórcio de automóveisApê 11 – Financiamento Imobiliário OnlineQindin – serviços onlineSuperdigital – serviços 100% onlineMister Money – Empréstimo onlineFinanZero- uma nova parceria ParcelexZanTomPay – Soluções em pagamentosZanTom – Empréstimo OnlineBLU365 – Empréstimo onlineTopsolus – Soluções financeiras online98 Pay – Soluções para pagamentosAqui Tem Cred – Empréstimo OnlineAmbler Bank – Empréstimo OnlineRodobens – Empréstimo com garantia de imóvelup.p – Antecipe seu FGTSJeitto – Crédito para pagar suas contas do mêsJBcred – Empréstimo Pessoal OnlineCentral da Visão – Procedimentos mais acessíveisQery – Empréstimo Pessoal OnlineVivo Valoriza EmpresasZema – Empréstimo Pessoal OnlineQista – Empréstimo Pessoal OnlineEmpréstimo com garantia de imóvelCapital Empreendedorhome 2022 teste abEmpréstimo com garantia de veículo
Solicite seu empréstimo