As taxas de refinanciamento de veículo valem a pena?
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As taxas de refinanciamento de veículo são consideradas vantajosas, quando estão abaixo das praticadas em dívidas e outros serviços ou produtos oferecidos de forma parcelada.
De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), em abril de 2023 o termo “emprestimo com veiculo em garantia”, sem acento, registrou aumento 200% nas buscas do Google. Neste mesmo período, o principal motivo para a solicitação de crédito por brasileiros na plataforma FinanZero foi a quitação de dívidas.
O refinanciamento de veículos, vale lembrar, pode ser usado para diversas finalidades, como o pagamento de dívidas, aquisição de bens e realização de viagens, por exemplo, conforme explicamos detalhadamente a seguir.
Como fazer uma simulação de refinanciamento de veículos?
O que é e como funciona o refinanciamento de veículo?
Também conhecido como empréstimo com garantia de veículo, o refinanciamento é uma modalidade de crédito em que o consumidor utiliza o bem como garantia de que as parcelas serão pagas. Para isso, o contrato de concessão do dinheiro acontece mediante a alienação fiduciária, portanto, em caso de inadimplência, a instituição financeira credora pode obter a posse do veículo, a fim de leiloá-lo e, então, quitar a dívida.
Durante a vigência do contrato de refinanciamento, o automóvel permanece em posse do proprietário direto, neste caso, o consumidor, que inclusive pode usufruir do bem normalmente. Entretanto, enquanto as parcelas não forem pagas integralmente, não é permitido realizar qualquer negociação com o veículo, como venda ou alguma outra operação de crédito que o utilize como garantia.
Quais modelos podem ser usados no refinanciamento de veículo?
De modo geral, as instituições financeiras aceitam diversas categorias de veículos na operação, como:
- carros utilitários;
- motos;
- caminhões;
- vans e peruas;
- caminhonetes;
- tratores e caminhões-tratores.
Há casos, ainda, em que é permitida a utilização de veículos marinhos, como barcos e lanchas. No entanto, o que deve ser considerado pelo consumidor é o tempo de fabricação, isso porque, as credoras tendem a aceitar bens com, no máximo, 10 anos de fabricação. Passado este período, a aprovação costuma ficar mais difícil.
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Quais as condições de pagamento do refinanciamento de veículo?
As condições de pagamento, como taxa de juros e quantidade de parcelas, é definida pela instituição após a análise de crédito. Nessa avaliação, são observados diversos fatores, como histórico de pagamento e consumo do solicitante, e o risco de inadimplência. Sendo assim, quanto menor o risco envolvido na concessão, melhor tende a ser a condição de pagamento.
Entre os parceiros da FinanZero, por exemplo, o prazo de pagamento chega a 48 meses e as taxas de juros começam em 1,29% ao mês. Além disso, há instituições que concedem crédito correspondente a até 80% do valor total do bem, de acordo com a tabela Fipe.
Posso refinanciar veículo que tem multa?
Na prática, não há uma regra geral que estabeleça que não é possível refinanciar um veículo que possui multa não paga. Apesar disso, há instituições financeiras que podem não aceitar o bem, conforme a vigência de suas políticas de crédito. Inclusive, é importante ter em mente que um automóvel com multa a pagar pode ser desvantajoso para o consumidor, pois essa informação constará durante a análise de crédito e, também, na análise documental do veículo.
Logo, ainda que a instituição financeira aprove o pedido, o valor concedido e as taxas de juros podem sofrer o reflexo desse cenário.
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Como fazer um refinanciamento de veículo?
Antes de tudo, é importante ressaltar que o refinanciamento de veículo é considerado mais burocrático, quando comparado ao empréstimo pessoal ou consignado. Isso porque, por envolver um bem, o processo conta com mais etapas de análises. Por outro lado, a modalidade é ideal para quem precisa de valores altos, mas não tem pressa.
Análise de crédito: a primeira etapa na solicitação do refinanciamento de veículo é a análise de crédito, momento em que a instituição avalia o perfil do solicitante através do histórico de pagamento e consumo, bem como a quantia solicitada pelo mesmo.
Análise jurídica: em seguida, é feita a análise dos documentos entregues pelo proprietário, para verificar se há alguma inconsistência nas informações prestadas e o bem possui dívidas ou pendências vinculadas.
Vistoria do veículo: a etapa seguinte do pedido de refinanciamento é a vistoria, que deve ser realizada por um profissional que, por sua vez, avalia o estado de conservação do automóvel, tempo de uso e quanto está valendo perante o mercado, de acordo com a tabela Fipe.
Formalização do contrato: por fim, se aprovado em todas as etapas, a instituição financeira apresentará a proposta de crédito, com valor e condições de pagamento. Se a oferta for viável para o consumidor, basta assinar o contrato e concluir a formalização.
Então, basta verificar com a instituição o prazo para depósito do dinheiro. Entre os parceiros da FinanZero, o dinheiro é liberado em 48 horas úteis após a formalização do contrato.
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As taxas de refinanciamento de veículo valem a pena?
Depende, ao solicitar o refinanciamento de veículo, o consumidor deve ter em mente o objetivo de uso do dinheiro. Portanto, se pretende utilizar a quantia na quitação de uma dívida que possui juros mais altos que a oferecida no empréstimo, a operação pode ser uma boa alternativa, já que será feita a troca de uma dívida mais cara por outra mais barata.
Outro momento em que as taxas do refinanciamento de veículo valem a pena trata-se da possibilidade de adquirir um bem ou serviço à vista, e arcar somente com as parcelas do empréstimo posteriormente, desde que o valor total da operação seja mais baixo que o parcelamento do item/serviço adquirido.
Portanto, na prática, a dica é: sempre avaliar o valor final da operação e as taxas de juros praticadas no empréstimo, se este for inferior e oferecer prazo de pagamento adequado à realidade financeira, pode ser uma boa opção.
Além disso, é importante ressaltar que o refinanciamento de veículo conta com uma das melhores taxas do mercado, porque quando o consumidor oferece um bem como garantia, o risco de inadimplência diminui, logo, as instituições financeiras passam a oferecer valores atrativos, com condições de pagamento vantajosas.
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