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Desde o ano passado, o mercado de investimentos têm aumentado consideravelmente no Brasil. Por isso, confira nesse post se o consórcio como investimento é um bom negócio
Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), menos da metade dos brasileiros tinha algum saldo aplicado em produtos de investimento em 2019. Entretanto, o cenário mudou consideravelmente no último ano.
A própria Bolsa de Valores (B3) divulgou que até novembro do ano passado, o número de contas cadastradas havia dobrado, se comparado ao ano de 2019. Contudo, mesmo com a pandemia do covid-19, os brasileiros apostaram no investimento como uma opção benéfica e o número de investidores que em 2019 era de 1.6 milhão, saltou para mais de 3,17 milhões em 2020.
Por isso, a FinanZero reúne nesse post as principais informações do consórcio como um tipo de investimento. Isso porque, o consórcio também é hoje uma modalidade em crescimento no Brasil. Conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), a busca pelo segmento cresceu mais de 21% em 2020.
O que é um consórcio e como funciona?
Em primeiro lugar, é fundamental entender a diferença entre o consórcio e o investimento. Enquanto o consórcio está atrelado a uma espécie de “financiamento em conjunto”, onde o cliente entra num grupo e contribui para um fundo comum com pessoas interessadas em comprar um bem de mesma categoria que ele.
O investimento, por sua vez, é a aplicação de um valor presente visando obter um benefício futuro. Essa é uma definição ampla do conceito de “investir”, visto que, esse segmento é muito extenso. Em linhas gerais, o investimento funciona como um capital que irá produzir rendimentos após um determinado período.
Então, por se tratar de uma modalidade onde o cliente se programa para poupar dinheiro antecipadamente visando obter um lucro futuro comprando um bem, também é possível considerar o consórcio como uma forma de investimento. Isto é, assim como o investimento convencional, o consórcio assegura certa rentabilidade ao consumidor.
Quais são os tipos de consórcio e qual escolher?
Conforme mencionado, a ideia do consórcio é que os clientes possam contribuir para um fundo comum a fim de obter um bem (veículo, imóvel etc) quando houver a contemplação da carta de crédito. Porém, o cliente também pode optar por aplicar o valor investido no consórcio.
Na prática, caso o cliente não queira usar o capital imediatamente também é possível manter o valor num fundo de investimentos. Desse modo, o valor aplicado rende mensalmente e o crédito poupado se torna mais vantajoso ao consumidor.
Tanto no consórcio, quanto no investimento, não há interesse em obter lucro rapidamente. Portanto, a soma das modalidades torna-se viável e a ideia é que o cliente faça um planejamento financeiro em longo prazo. Dessa forma, no consórcio como investimento, o retorno do que está sendo aplicado não é alcançado de imediato, mas o montante acumulado torna-se rentável.
O que é previdência privada e como funciona?
Sabendo da importância em declarar o consórcio como investimento no Imposto de Renda, também é válido ressaltar aos contribuintes como esse processo precisa ser feito. Mesmo com prazo para entrega do IR 2021 sendo prorrogado até o dia 31 de maio, a Receita Federal declarou que até o início desse mês, mais de 14 milhões de contribuintes ainda não haviam prestado suas contas com o fisco.
Portanto, para manter a regularidade do documento os contribuintes devem declarar o consórcio como investimento no IR (sendo ele contemplado ou não). O primeiro passo é reunir os documentos necessários, sendo eles: os dados da empresa financiadora e o registro dos valores que foram pagos pelo consorciado.
Em seguida, o processo irá variar de acordo com o contribuinte que foi ou não contemplado no consórcio. Na prática, funciona da seguinte maneira:
Acessando o portal da Receita Federal, o contribuinte deve localizar a ficha “bens e direitos” e seguir o seguinte passo a passo:
Além disso, é válido reforçar que essa etapa deve ser repetida nas declarações até que o consórcio seja contemplado.
Em contrapartida, quando o consórcio for contemplado o contribuinte precisa declarar o bem adquirido no IR. A princípio, o processo é similar as declarações não contempladas e será necessário acessar a aba “bens e direitos” no portal. As instruções dessa declaração, são as seguintes:
Assim como no caso descrito anteriormente, essa etapa deve ser repetida em demais declarações. Entretanto, neste caso, até que o consórcio seja quitado.
Além de não precisar pagar entrada, ao optar no consórcio como investimento, o consumidor também não paga juros. Isto é, a modalidade do consórcio como investimento possui hoje uma das taxas mais atrativas do mercado. Em resumo, as únicas taxas embutidas nessa transação são as de: administração, adesão, fundo comum ou de reserva e do seguro (que é opcional).
O consumidor tem a flexibilidade de escolher a forma como pretende investir no crédito. Então a escolha do lugar, da data e do bem que será investido é feita pelo próprio cliente. Ainda sim, vale ressaltar que o consórcio como investimento também garante o poder de compra do bem que for adquirido futuramente.
Logo, mesmo que os preços de bens e serviços sofram variações no mercado devido a mudanças no cenário econômico do país as prestações são reajustadas. Sendo assim, o consorciado não corre o risco do dinheiro investido não acompanhar as oscilações de inflação e o consórcio como investimento torna-se lucrativo.
Previdência privada como garantia de empréstimo
Por fim, ficou com dúvidas sobre o consórcio como investimento? Se sim, deixe aqui nos comentários que a FinanZero te ajuda.
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