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O empréstimo do bolsa família faz parte da Medida Provisória publicada recentemente. Projeto altera regras e renomeia programa.
Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, que atende cerca de 14 milhões de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. O programa, no entanto, será substituído pelo Auxílio Brasil, anunciado pelo governo federal através do Diário Oficial da União, no dia 10 de agosto de 2021. A proposta foi entregue ao Congresso Nacional através da Medida Provisória 1.061/2021.
Se aprovada, a MP altera não somente o nome do programa assistencial, mas também valor e regras. Apesar de não especificado no projeto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alega que o valor pago de benefício será 50% maior do que o atual, cuja média gira em torno de R$195.
Outra mudança estabelecida na Medida Provisória é a implementação do crédito consignado para beneficiários do programa, também chamado de empréstimo do bolsa família.
Auxílio Brasil: como funciona o substituto do Bolsa Família?
Ainda em tramitação, se o empréstimo do bolsa família for aprovado sem alterações no texto, os beneficiários do programa poderão contratar empréstimos consignados que comprometam até 30% do valor do benefício.
Para quem não sabe, o crédito consignado é uma modalidade de empréstimo em que o valor devido da parcela é descontado direto na folha de pagamento, portanto, quem obtém essa linha de crédito é descontado automaticamente no salário ou aposentadoria. A regra, por sua vez, não vai mudar para os beneficiários do Auxílio Brasil, ou seja, quem solicitar o empréstimo consignado será descontado diretamente no benefício.
Vale ressaltar que, caso o beneficiário do novo Bolsa Família perca o direito ao benefício, ou até mesmo saia do programa por escolha própria, ainda haverá a obrigação de quitar a dívida realizada junto ao banco.
Calendário completo da 5° parcela do auxílio emergencial.
Além do Auxílio Brasil, os demais programas federais de assistência social ou transferência de renda também poderão ser utilizados para tomada de empréstimo, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), oferecido a deficientes e idosos acima de 65 anos em situação de pobreza.
A solicitação de empréstimo consignado não era regulamentado para programas sociais, visto que estes são direcionados à subsistência das pessoas e, por isso, possuem valor baixo. Então, se aprovado, o Ministério da Cidadania será responsável por estabelecer os prazos de pagamentos, valores e limites para a taxa de juros dessas operações, bem como definir outros detalhes acerca da atuação das instituições financeiras.
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A reformulação do programa contemplará três grupos na modalidade básica, são eles:
Por fim, é importante lembrar que não somente o empréstimo do Bolsa Família, mas também a reformulação do programa serão submetidos à análise e aprovação do Congresso. Isso quer dizer que os parlamentares podem implementar mudanças no texto entregue pelo governo federal, além de avaliar e definir outros critérios do programa.
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Eu acho que o emprestimo dobolsa familia é um absurdo
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