O real digital brasileiro vai substituir a moeda física?
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O real digital brasileiro já foi autorizado pelo Banco Central e promete revolucionar o mercado financeiro
Desde a última segunda-feira (24), a menção por moedas digitais têm crescido consideravelmente nas redes sociais. Isso porque, o Banco Central (BC) divulgou as diretrizes para a implementação do real digital no Brasil. Tal medida já funciona na China desde abril de 2021.
Assim como o PIX e o Open Banking, por exemplo, o real digital deve funcionar como uma revolução no mercado financeiro. Isto é, utilizando apenas serviços digitais, os consumidores otimizam os processos de transações bancárias e possuem mais autonomia para fazer a movimentação do próprio dinheiro.
Nesse sentido, todos os brasileiros que utilizam contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro vivo devem ser impactados pela nova moeda. A ideia do BC é aumentar a eficiência do atual sistema de pagamentos do Brasil, por meio de uma tecnologia assertiva.
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O que é real digital?
Também conhecido como CBDC (Central Bank Digital Currency, em inglês), o real digital é uma extensão da moeda física. Conforme mencionado, o real digital será regularizado pelo Banco Central, e por isso, é 100% seguro. Em resumo, a ideia do BC é que as operações bancárias feitas pelo real digital sejam rastreáveis e que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) assegure as informações dos clientes.
Então, por meio dessa regulamentação, o BC pretende garantir a privacidade dos dados e manter o sigilo bancário. Portanto, apesar de inserir no mercado uma funcionalidade pautada em tecnologia, o Banco Central garante a segurança jurídica das operações de todos os usuários.
Assim sendo, ainda não foram divulgadas diversas informações sobre a inserção do real digital brasileiro. A expectativa é que a nova moeda seja implementada nos próximos 3 anos e que o BC, aos poucos, anuncie mais funcionalidades da nova moeda. Segundo Fabio Araujo, da Secretaria Executiva (Secre) do BC, o real digital:
“É uma nova forma de representação da moeda já emitida pela autoridade monetária nacional, ou seja, faz parte da política monetária do país de emissão e conta com a garantia dada por essa política.”
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O Brasil vai criar sua própria criptomoeda?
Não. O Banco Central declarou que “a criptomoeda não detém de meio de troca, de reserva de valor e de unidade de conta”, por isso, se difere da ideia que está sendo proposta pelo próprio BC. Na prática, o real digital deve ser centralizado e com a regulamentação de um órgão financeiro.
A principal diferença entre a criptomoeda e o real digital, é que na criptomoeda as transações não são verificadas por uma autoridade central. Por outro lado, conforme mencionado, o real digital será regulamentado e implantado sob supervisão total do Banco Central.
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O que esperar de um Brasil com real digital?
A tecnologia implementada em diversas operações bancárias, vem sendo utilizada cada vez entre os consumidores. O PIX é um ótimo exemplo a ser citado, já que, com menos de 1 ano de uso os usuários já o apontam como um dos melhores meios de pagamento. Uma pesquisa realizada pelo C6 Bank/Ipec aponta que 83% dos entrevistados acreditam que o PIX é melhor que DOC ou TED.
Por isso, com a implementação do real digital, pode-se esperar um Brasil cada vez mais tecnológico e menos burocrático no que se refere as instituições financeiras. Com uma versão virtual da moeda brasileira, a circulação da moeda seria ampliada e os pagamentos poderiam cruzar as fronteiras nacionais.
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O real digital vai substituir a moeda física?
Não. É claro que, por funcionar como uma extensão da moeda física, o real digital pode impactar em uma diminuição das cédulas físicas, mas não em sua extinção. O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já declarou que isso seria um risco ao próprio sistema financeiro:
“Se ela é uma extensão da moeda física, e pode ser convertida no mesmo valor, no mesmo tempo, você teria de abrir uma conversão total. Ou seja, se toda a sociedade demandasse trocar toda moeda física pela eletrônica, ela poderia. Isso, obviamente, não pode, porque geraria enorme problema para os bancos, que sofreriam com a parte do multiplicador bancário.”
Ainda sim, vale ressaltar que a implementação do CBDC ainda está sendo discutida para o futuro. Campos Neto ainda finalizou dizendo que “existem várias perguntas que não são respondidas nesse mundo, ainda, e a gente está avançando, mas acho que o primeiro passo foi dado, que é entender quais são os pilares da moeda digital do futuro.”
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