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Setembro amarelo é o mês de prevenção ao suicídio que demonstra a necessidade de cuidar bem da saúde mental
Muitas vezes problemas financeiros podem iniciar quadros de depressão levando até mesmo ao suicídio. Atualmente o número de inadimplentes no Brasil já chega quase ao 63 milhões, segundo últimos dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) de 2020.
O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, afirma que o dinheiro pode sim ter uma parcela de culpa na depressão, porém deve ser um meio e não o fim. “Sempre pode haver uma saída para quem está com problemas financeiros. Às vezes chegar ao fundo do poço financeiro pode ser a solução para poder recomeçar do zero e mudar definitivamente de vida”.
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A facilidade de crédito e a falta de educação financeira são os principais aspectos para que as pessoas não respeitem o seu padrão de vida e acabem consumindo compulsivamente, sem conseguir sair dessa situação e se enrolando cada vez mais com as contas. Além disso, a relação conturbada as finanças pode mostrar que o dinheiro desenvolve um papel maior do que deveria na vida das pessoas.
Com isso, os impactos desse desequilíbrio financeiro são muito mais amplos, atingindo não somente a pessoa que se descontrola, mas também a família, os amigos e até a empresa em que trabalha. Isso pode acontecer mesmo com aqueles que ganham bons salários, pois quanto mais se ganha, mais se gasta.
Comprar com compulsividade pode se tornar uma válvula de escape para esquecer dos problemas. Portanto é importante voltar a ter sonhos e relacioná-los pode ajudar as pessoas a entenderem o conceito da educação financeira e a mudarem seus hábitos com relação ao uso do dinheiro. Uma pessoa que não tem seus objetivos bem definidos não vê sentido em poupar. Sendo assim, quando poupa, fica vulnerável a gastar com coisas supérfluas, consequentemente entra em dívidas.
Uma das melhores maneiras de evitar que os mesmos erros do passado se repitam é se munir de conhecimento. Como?
Nada como ter a sensação de um recomeço sem dívidas, certo? Com o orçamento controlado, é hora de analisar seus débitos e dedicar seus esforços para quitá-los. Eliminar essas pendências da sua lista e da sua mente proporcionará um grande alívio e maior bem-estar.
Com esse passo concluído, você pode começar a dedicar uma porcentagem da sua renda para montar uma reserva de emergência. Dessa forma, é possível até mesmo começar a investir.
Para melhorar a saúde financeira e, consequentemente, a saúde mental é ter uma visão realista das suas necessidades ao controlar com consciência todos os seus gastos e também suas receitas.
Esse controle serve para que você conheça seu estilo de vida e identifique com clareza suas maiores fontes de gasto. Assim, é possível fazer os devidos ajustes. Mudar hábitos de consumo nem sempre é uma tarefa simples. Mas é fundamental para colocar as finanças em dia e cuidar do seu planejamento pensando em quitar dívidas e atingir objetivos futuros.
Veja também – Como organizar seus gastos e garantir sua saúde financeira
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