Índice de conteúdo
China avança com lentidão em metas de acordo comercial com EUA e isso pode acabar afetando país emergentes como o Brasil
A China reduziu o ritmo de compras de produtos que sai dos Estados Unidos em agosto. Que mostra lento avanço no cumprimento das metas de seu acordo comercial com a maior economia do mundo.
O valor dos produtos americanos comprados pela China diminuiu em relação ao mês anterior devido à desaceleração nos produtos de energia. De acordo com cálculos da Bloomberg com base em dados da Administração Aduaneira.
O que significa no final de agosto, a China havia comprado cerca de 32,8% da meta anual de mais de US$ 170 bilhões. Então, que deve adquirir cerca de US$ 115 bilhões em mercadorias nos quatro meses restantes do ano para cumprir o acordo determinado no mês de janeiro de 2020.
Veja também – Exportação do milho cresce. O preço subirá como o do arroz?
As compras de produtos de energia caíram 24% em agosto em relação ao mês anterior, e agora corresponderiam a cerca de 14% da meta para o ano inteiro. Embora as importações de petróleo dos EUA pela China tenham caído muito em relação a uma máxima em julho, é provável que aumentem nos próximos meses, pois as compras de petróleo americano subiram antes da revisão do acordo comercial em agosto.
EUA e China reafirmaram seu compromisso com a primeira fase do acordo comercial em agosto, demonstrando disposição para cooperar, mesmo com a escalda das tensões em torno de uma série de assuntos.
Veja também – Índice Geral de Preços tem alta de 4,34% em setembro. O que significa?
A China reduziu as importações de carne suína dos EUA em quase 40% em agosto em relação ao mês anterior. Mas aumentou as compras de cereais, segundo os dados. As importações de soja, um dos principais produtos no acordo comercial, aumentaram quase 300% em relação ao mês anterior e devem apresentar tendência de alta com o avanço da colheita nos EUA.
Os dados de agosto têm como base os dados revisados mais recentes.
Leia também – PIB: melhora na previsão pode ajudar a economia?
Retaliações mútuas entre os dois gigantes econômicos tendem a frear o comércio internacional e prejudicar especialmente países emergentes, como o Brasil.
A economia brasileira está fragilizada e terá que resistir a mais um grande impacto neste ano. A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
A tensão entre as duas potências mundiais está mais inflamada, após o país asiático parar de comprar produtos dos EUA.
Antevendo o impacto negativo na economia global, as bolsas de valores em todo o mundo caíram, assim como o Ibovespa. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). E esse é o principal impacto econômico.
Ficou com mais alguma dúvida sobre China: acordo comercial pode influenciar a economia nacional? Deixe nos comentários, e não se esqueça de seguir a FinanZero nas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.
Navegue por:
Benefícios do GovernoCréditoDestaquesFinanças PessoaisImpostosMercadoNegócios