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Mercado analisa possibilidade de subir a inflação para 1,99% o que acarreta em uma melhora para a previsão do PIB
O mercado voltou a elevar a expectativa para a inflação este ano em meio às renovadas preocupações sobre a alta dos preços que assombram a população por todo o País.
Contudo, ao mesmo tempo em que melhorou mais uma vez a perspectiva para a economia. De acordo com a pesquisa Focus divulgada hoje pelo Banco Central.
O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2020 agora é de 1,99%, contra 1,94% na semana anterior e meta de 4%, com margem de tolerância de cerca de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Foi a sexta semana seguida em que houve aumento da projeção.
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Os Índices Gerais de Preços (IGP) vêm mostrando forte salto dos preços no atacado, o que preocupa o mercado em geral, deixando-o de olho na reação do BC (Banco Central), que divulgará a ata de sua última reunião de política monetária amanhã.
Em 2021, a expectativa para a inflação permaneceu em 3,01%. Contudo para o ano que vem o centro da meta oficial é de 3,75%, também com margem de tolerância de 1,5 ponto.
Para o PIB (Produto Interno Bruto), os especialistas consultados passaram a projetar encolhimento de:
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Sobre a política monetária, continua o cenário de Selic a 2% este ano e a 2,5% em 2021. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, continua vendo a taxa básica de juros a 2% ao final de ambos os anos.
Mas na semana passada, o BC manteve a Selic na mínima histórica já vista dentro do País em 2%, sinalizou manutenção por um período prolongado. Mas não fechou completamente a porta para novo afrouxamento monetário caso seja necessário futuramente.
Apesar da preocupação com o risco fiscal, o Comitê deixou a porta aberta para novos cortes, porém o mercado financeiro ainda não aposta em mais ajustes da Selic neste ano.
Já o câmbio, que reflete as incertezas do Brasil e acaba sendo prejudicado pela baixa na Taxa Básica Selic, continua alto. A perspectiva do Focus no entanto é que o dólar fique em 5,20 no final de 2020. Para o final de 2021, a perspectiva permanece em 5 reais e para 2022, 4,80 reais se a economia caminhar com a recuperação esperada.
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Apesar da melhora nas projeções apresentadas anteriormente. A recessão é significativa e atinge o país no ano em que se esperava uma reação da economia devido a pandemia do novo coronavírus (Covid 19). Isso ocorre bem no momento em que o País dava sinais de recuperação da crise vivida entre 2015 e 2016.
No início do ano, a expectativa do mercado financeiro era de que a economia brasileira crescesse por volta de 2,3%, acima dos desempenhos de 2017 e 2018 (+1,3%) e 2019 (1,1%).
Além da recessão indicada pelo PIB, a pandemia de Covid-19 tem mais consequências em indicadores da economia brasileira. Por ser uma crise que afeta a demanda do consumo, há queda na inflação.
Com o fechamento de centenas de comércios por todo o espaço brasileiro, a previsão de melhora tenta manter-se positiva. Mas, a recuperação pode demorar mais que o esperado inicialmente.
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