Desemprego cresceu 27,6% em quatro meses, aponta IBGE
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País encerra mês de agosto com 12,9 milhões de desempregados. Setembro segue tendência de aumento do desemprego
A pandemia de coronavírus segue deixando marcas no brasileiro: o desemprego cresceu 27,6% em quatro meses, segundo dados do IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre maio, mês considerado pico da Covid-19, e agosto, 2,9 milhões de pessoas ficaram desempregadas no país. Há, hoje, 12,9 milhões de desempregados no Brasil.
Mês a mês, esse número o aumento do desemprego vinha acontecendo exponencialmente, tendo sido especialmente representativo entre maio e junho:
- Maio: 10,1 milhões de desempregados
- Junho: 11,8 milhões
- Julho: 12,2 milhões
- Agosto: 12,9 milhões
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Norte, Nordeste e Sudeste têm maiores taxas de desemprego
Todas as regiões do país sentiram a alta, mas o desemprego cresceu especialmente no Norte, no Nordeste e no Sudeste, que marcam taxas de 15,7%, 14,2% e 14%, respectivamente.
O Centro-Oeste, com taxa de 12,2%, e o Sul, com 10%, ficaram abaixo da média nacional. O Sul foi a única região que teve queda na população desempregada entre o período avaliado pelo estudo.
A média nacional da população ocupada (que reúne aqueles que trabalham com carteira de trabalho assinada ou são autônomos) teve queda de 2,7% no período, batendo 82,1 milhões de pessoas em agosto. Em maio, o índice era de 84,4 milhões de empregados.
Confira, na tabela abaixo, o volume de desempregados por região:
Região | Volume de desempregados |
Norte | 1 milhão |
Nordeste | 3.3 milhões |
Centro-Oeste | 984 mil |
Sudeste | 6 milhões |
Sul | 1.5 milhão |
Os números estão arredondados e, por isso, podem não somar 12,9 milhões com precisão.
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Desemprego cresceu mais entre mulheres e pretos e pardos
O levantamento de IBGE destaca que as mulheres têm maiores taxas de desemprego do que homens, com 16,2% para elas e 11,7% entre eles.
Pretos e pardos também são mais afetados pela aumento do desemprego, representando 15,4% dos desempregados, contra 11,5% em relação aos brancos.
A idade é outro fator determinante no índice de desemprego, com jovens entre 14 e 29 sendo mais impactados pelo crescimento. Hoje, são 23,3% dos desempregados no país.
Sobre escolaridade, quem tem nível superior é menos afetado pelo aumento, representando 6,8% do total.
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Setembro segue com tendência de aumento do desemprego
Embora os números ainda não sejam consolidados, setembro segue a tendência anual de aumento do desemprego. Em relação aos dados finais de agosto, o índice cresceu 14,6% até agora no mês.
A soma deixa o país, atualmente, com 13,7 milhões de desempregados. Os dados, no entanto, podem mudar até o fechamento do período.
Segundo o governo federal, a expectativa é de aumento do desemprego também neste mês, mas em patamar inferior ao de agosto.
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