Inflação sobe, principalmente para famílias mais pobres
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Inflação sobe atingindo mais as famílias com renda muito baixa do que as com renda alta
De acordo com IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a inflação para as famílias com renda baixa, até R$ 1.650, foi de 0,98% em setembro.
Por outro lado, a inflação para as famílias mais ricas, com renda acima de R$ 16.509,66, foi de apenas 0,29% no mesmo período.
O que é inflação?
É usado um índice do aumento de preços de produtos e serviços para medir a inflação. Logo, se os produtos aumentam muito de preço, a inflação também sobe.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acompanha esses aumentos e divulga dois dos mais importantes índices de preços: o IPCA (Índice de Preços para o Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Enquanto o IPCA avalia a variação do custo de vida da população de 1 a 40 salários mínimos, o INPC avalia de famílias de 1 a 5 salários, sendo assim dos grupos mais sensíveis a variação de preço.
Leia mais: Por que o IPCA é tão importante quando o assunto é inflação?
Inflação aumenta preço de alimentos
Em setembro, o aumento da inflação se deu principalmente nos alimentos e bebidas (75%), mas com alta em gás de botijão e materiais de limpeza também.
- Arroz, com 18%;
- Óleo, com 28%;
- Leite, com 6%.
No entanto, o aumento dos preços para famílias mais ricas foi impactado por alimentos e gasolina, sendo menos impactante no índice de inflação devido à queda do preço de planos de saúde e cursos, como de idiomas e informática.
Veja também: Inflação acelera para 0,64% em setembro
Inflação acumulada do ano sobe
Ao analisar a inflação acumulada do ano de 2020. Até setembro, é possível ver uma desigualdade ainda maior, com crescimento principalmente para classes menos favorecidas.
O aumento da inflação nos últimos 12 meses foi 4,3% maior para classes mais pobres, mas de 1,8% para os mais ricos.
Confira: Inflação tem desaceleração em agosto ante julho, de acordo com IBGE
Como contornar a inflação?
- Procure consumir alimentos de marcas mais baratas, quando possível;
- Substituir alimentos mais caros, como o arroz, por outros que sejam fonte dos mesmos nutrientes, no caso o carboidrato;
- Se possível, compre em mercados de atacado. Pois, esses estabelecimentos oferecem descontos sob o produto.
Veja também- 5 dicas de como organizar sua vida financeira
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