Nome sujo: aprenda a consultar gratuitamente
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Aprenda a consultar a situação do CPF gratuitamente e entenda o que fazer se estiver com o nome sujo.
De acordo com os Índices Econômicos publicados pelo SPC Brasil, o primeiro trimestre de 2020 fechou com mais de 62 milhões de brasileiros com o nome sujo. Ainda segundo o levantamento, esse valor corresponde a aumento de 2,91%, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Normalmente, uma pessoa fica com o nome negativado por deixar de pagar alguma de suas contas, como água, luz, aluguel ou cartão de crédito, por exemplo. Nestes casos, a empresa que não recebe o pagamento entra em contato com os órgãos de proteção ao crédito, como SPC Brasil, Serasa e Boa Vista. Estes, por sua vez, alertam o consumidor de que se não houver o pagamento da dívida, seu CPF e nome serão incluídos nas listas de proteção ao crédito.
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O que acontece se estiver com o nome sujo?
Quando um consumidor é incluído nestes cadastros de proteção ao crédito, ou seja, quando está com o nome sujo, é comum se deparar com diversas dificuldades relacionadas, principalmente, às finanças e aquisições pessoais. Portanto, é possível que haja problemas no momento de abrir contas, solicitar financiamentos ou realizar empréstimos.
Apesar disso, vale dizer que é possível solicitar empréstimos com nome sujo, visto que a maior parte das linhas de crédito estão disponíveis para consumidores com restrição no CPF.
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Como saber se estou com o nome sujo?
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, quando há a abertura de qualquer tipo de cadastro vinculado ao nome e CPF, o consumidor deve ser comunicado por escrito. O intuito é dar a ele a possibilidade de exercer seu direito à defesa e impedir a negativação do nome, caso haja equívoco.
Além disso, as informações que constam nos cadastros de proteção ao crédito devem ser objetivas e com linguagem de fácil compreensão. Mas ainda que o consumidor não tenha recebido nenhuma notificação e queira saber se existe alguma pendência, é possível consultar gratuitamente através do Serasa Experian e também do Boa Vista.
Inclusive, realizar a consulta à situação do CPF é importante não somente para negociar o pagamento de débitos, mas também para facilitar a resolução de possíveis problemas, como acontece no caso de não reconhecimento da dívida, conhecido como nome negativado indevidamente.
Serasa
O Serasa oferece duas opções de consulta: através do site ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS. Ao optar pela primeira opção, o site, será preciso criar uma conta informando CPF, nome completo, data de nascimento, e-mail e senha. Em seguida, clique no botão “criar conta grátis”.
O próximo passo é confirmar o cadastro através de um código, que pode ser enviado para o celular, por SMS, ou para o e-mail. Pronto, ao acessar o site com CPF e a senha cadastrada, é só clicar na opção “Meu CPF”, disponível na parte superior do site.
Quem optar pelo aplicativo deverá seguir o mesmo passo a passo. Portanto, é necessário criar uma conta informando os dados pessoais e confirmar o cadastro. Por fim, a consulta estará disponível no ícone “Meu CPF”, disponível na parte inferior da tela.
Boa Vista
Assim como o Serasa, a Boa Vista também tem a opção de consulta ao CPF gratuita pelo site e aplicativo. Na primeira opção, o consumidor deve acessar o site Consumidor Positivo e inserir o CPF na página inicial. Caso ainda não tenha conta, é necessário fazer um cadastro. Para isso, é só ter em mãos os dados pessoais, como nome completo, CPF e data de nascimento.
Após concluir o cadastro, basta acessar o site novamente com CPF e senha. A situação do CPF aparece na página inicial, conforme mostrado abaixo.
No aplicativo, também disponível para Android e iOS, não é diferente. A conta deverá ser criada, caso não tenha, através de nome, CPF e data de nascimento. Além disso, é preciso confirmar algumas informações pessoais por segurança. Por fim, a consulta estará disponível na página inicial do aplicativo.
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Estou com o nome sujo, como “limpar”?
Quando o consumidor reconhece a dívida que o deixou com o nome sujo, o ideal é entrar em contato com a empresa credora, a fim de negociar o pagamento. Sendo assim, após quitar o débito, a empresa deve retirar o nome do consumidor dos órgãos de proteção ao crédito em até 5 dias úteis.
Também é obrigação da empresa entregar ao consumidor um recibo ou comprovante de que o valor devido foi pago.
Por outro lado, se o consumidor estiver com o nome sujo, devido a um débito que não reconhece, é preciso, inicialmente, entrar em contato com a empresa, a fim de resolver o problema. No entanto, se ainda assim não houver resolução, o aconselhável é iniciar um processo judicial solicitando a retirada do nome do cadastro de inadimplentes.
Depois de cinco anos o “nome limpa”?
Após cinco anos, se a dívida não for paga, ela “caduca”, sim. Isso quer dizer que o débito deixa de aparecer nos cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. No entanto, é importante lembrar que isso não significa que a dívida deixou de existir.
Na verdade, quando uma dívida prescreve significa que a empresa não pode realizar a cobrança através de medidas judiciais, além disso, o consumidor deixa de ter o nome sujo. Porém, a dívida continua em aberto e o credor pode cobrar o consumidor, ainda assim.
As instituições financeiras, por exemplo, ainda podem acessar as dívidas que prescreveram, já que elas mantêm listas próprias com dados fornecidos pelo Banco Central. Sendo assim, a forma mais eficiente de não ficar com o nome sujo, é manter os pagamentos em dia.
Para quem precisa de ajuda nesse momento, a FinanZero oferece diversas formas de crédito, inclusive para negativados, é só realizar uma simulação. E para ter mais dicas e informações, não deixe de seguir nossas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.
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