Pandemia faz pessoas adiarem compras. E agora?
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58% dos brasileiros adiram as compras de bens e serviços devido a pandemia o que provoca preocupações para a economia
A pandemia provocada pelo coronavírus (Covid19), levou cerca de 58% dos consumidores brasileiros a adiarem a compra de bens e serviços. Isso porque, de acordo, sondagem especial realizada pelo FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) feita com 1.171 pessoas preferem poupar gastos no momento.
Dessa forma, o principal motivo apontado para adiar as compras é:
- a incerteza com relação à pandemia de Covid-19 (53%);
- crise sanitária que levou às restrições de circulação, inibindo o consumo, e gerou insegurança em relação ao futuro.
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E, ainda, os consumidores também afirmam que estão poupando por precaução (31%).
Há os que estão com medo do desemprego de alguém na família (19%) ou com dificuldade de obter emprego (13%).
Entre as famílias com renda de até R$ 2.100, um percentual de cerca de um terço dos entrevistados relatam como motivo a dificuldade de obter emprego, praticamente o mesmo percentual dos que citam as incertezas com a pandemia (35%). Certamente devido as incertezas da vacina.
Desemprego causa queda nas compras?
Sim! Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a taxa de desemprego chegou a 14% em setembro, maior percentual da série histórica da Pnad Covid, pesquisa criada para mensurar os efeitos da pandemia.
A taxa é maior entre mulheres (17%) e negros (16%).
Falta de dinheiro em geral provoca queda nas compras?
Outra razão para o freio nos gatos apontada na pesquisa do Ibre é a falta de recursos .
Já que cerca de 10% dizem não ter como pagar as contas. Com isso a perda de renda com o fim dos benefícios emergenciais é citada por 7% dos entrevistados.
Sendo assim, entre os 11,3% que apontaram outras razões, muitos relataram a redução de consumo por causa da alta de preços, que pode ser visto até nas mercadorias do mercado.
Em outubro, a prévia da inflação (IPCA-15) acelerou para 0,94%, o maior valor para o mês desde 1995.
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Setor afetado
O setor de cultura foi um dos mais impactados pela pandemia, com o fechamento de:
- cinemas;
- teatros;
- casas de show.
Apesar da flexibilização da quarentena, ainda há resistência do consumidor a voltar a esses espaços. Sendo assim o gasto é cada vez menor nesses espaços que teoricamente impulsionam a economia.
Esse temor, no entanto, está diminuindo. Segundo levantamento do FGV Ibre, os números melhoraram em outubro em relação à pesquisa semelhante realizada em julho: cinema e teatro (de 80% para 64%), viajar de férias de avião ou ônibus (de 70% para 48%), frequentar bares e restaurantes (de 64% para 42%) e shopping centers (de 55% para 38%).
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Como fazer compras apesar da crise?
Separamos algumas dicas importantes para quem deseja ou precisa fazer compras no final desse ano apesar da crise. Veja abaixo:
Faça sua listinha apenas com o básico
Parece dica tola, mas uma lista de compras pode salvar na hora de economizar. Isso porque quando não se tem uma lista a tendência é comprar mais de uma vez a mesma coisa.
Assim, é possível reduzir a compra de itens desnecessários e o tempo de permanência na loja (quanto mais passear por lojas, mais terá vontade de consumir).
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Compre tudo de uma única vez, se possível
Tente não ir até lojas ou shoppings várias vezes. Sendo assim é mais fácil evitar os gastos.
Compare preços
Com a inflação instável, por vezes consumidores podem perder a noção dos preços reais dos produtos, assim como empresários podem encarecer seus produtos antecipando uma alta dos preços gerais da economia.
Pesquisar preços parece uma tarefa inglória, só que é essencial para conseguir entender o que é um nível correto de preço e saber onde há exagero e fugir das ciladas antes de fazer as compras necessárias de fim de ano.
Não tenho dinheiro, e agora?
Quem está sem dinheiro nesse momento talvez a melhor opção seja evitar mesmo as compras de final de ano e não se endividar.
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