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Medida que garantia auxílio emergencial em dobro para pais solteiros foi barrada por texto não conter o impacto orçamentário e financeiro para implementar a ampliação do benefício
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) vetou o projeto de lei que concedia o pagamento da cota dupla do auxílio emergencial (R$ 1.200) a todos os pais solteiros, independentemente do gênero, mas que priorizava as mães em caso de ambos solicitarem o auxílio.
A justificativa principal para vetar essa medida foi a ausência de impacto orçamentário e financeiro para implementar a ampliação do benefício. Entretanto, numa espécie de “vacina” devido ao veto a um projeto que teve amplo apoio no Congresso, Bolsonaro ressaltou que a decisão final caberá aos parlamentares, os quais tem o poder de derrubar a decisão do presidente e restabelecer a medida.
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Sim, o veto do presidente não é definitivo, os parlamentares podem mudar a situação da medida, como visto acima. Isso porque, no momento, o presidente busca um caminho mais conciliador junto ao Congresso Nacional, o comunicado divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência da República para justificar o veto ressalta que não se trata de “um ato de confronto”, veja o comunicado à imprensa divulgado abaixo.
“Cabe destacar que o veto presidencial não representa um ato de confronto do Poder Executivo ao Poder Legislativo. Caso o presidente da República considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico para evitar uma possível acusação de crime de responsabilidade. Por outro lado, caso o presidente da República considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento”, diz a nota.
De acordo com o texto que refere-se ao auxílio emergencial, apenas mães solteiras têm direito ao pagamento em dobro do benefício. Pois, esse auxílio foi criado para socorrer trabalhadores informais e desempregados durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, e não contava com a quantidade de pessoas que o solicitaram.
Segundo a Secretaria-Geral, a razão do veto é a ausência de cálculos sobre o impacto no Orçamento. O governo já destinou R$ 254,4 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, num total de cinco parcelas. A sanção do projeto poderia elevar ainda mais o gasto, que acabaria corrompendo os cofres públicos.
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Conforme o Projeto de Lei nº 1.066 de 2020 que regulamenta o auxílio emergencial, as mães chefes de família com direito ao benefício de R$ 1.200 são:
As mulheres que estiverem dentro destes critérios, e também cumprirem os outros requisitos estabelecidos para a categoria, podem fazer o cadastro no aplicativo Auxílio Emergencial Caixa para receber os recursos por 3 meses.
Não é necessário identificar que é mãe chefe de família. O próprio sistema do app fará a identificação e depositará o valor de R$ 1.200 para a mulher.
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As mães que são as principais provedoras da família deverão cumprir os requisitos abaixo para terem direito aos R$ 1.200. Estes critérios também são válidos para todos os outros beneficiários:
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Ficou com mais alguma dúvida sobre o veto do auxílio emergencial de R$ 1.200 para pais solteiros? Deixe nos comentários, e não se esqueça de seguir a FinanZero nas redes sociais: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.
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