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A pandemia de coronavirus trouxe aumento de inflação e desemprego, que chegou a afetar 13,8 milhões até agosto
No início de 2020, mais precisamente em março, o país iniciou uma quarentena. Ela teria duração de duas semanas inicialmente, mas já dura quase dez meses, em teoria.
Embora o distanciamento social ainda seja necessário, em todo o mundo muitos já não seguem essa regra. Essa não é a primeira pandemia enfrentada pela humanidade, mas afinal de contas, o que é a pandemia?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o que caracteriza uma pandemia é:
Desindustrialização: o que é e como está afetando o Brasil?
Com a pandemia muitos países enfrentaram crises econômicas e o Brasil não foi uma exceção. Devido ao lockdown, para evitar a propagação do vírus, muitos comércios não puderam funcionar. Sendo assim muitos funcionários acabaram sem emprego e empresas fechara.
O governo federal surgiu com uma solução de suspensão de contratos para evitar demissões e para que os estabelecimentos voltassem com seus funcionários quando a pandemia passasse. Além disso, essa medida também permitia a redução de jornada de trabalho.
No ano de 2020 o pedido de auxílio desemprego no país subiu em 1,9%, e o desemprego bateu o recorde de 14,4% no terceiro trimestre de 2020. De acordo com o IBGE, essa é a maior taxa desde 2012, quando começaram a acompanhar esse dado.
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Além disso, com muitas indústrias fechando, temporariamente ou de forma definitiva, materiais necessários a indústria ficaram em falta. Como por exemplo caixas de papelão para entrega de encomendas, matéria prima para móveis, etc.
Também devido a pandemia a agricultura teve uma queda, a produção de alimentos como arroz foi reduzida e, sendo assim, os preços subiram. Isso afetou o consumidor final e a inflação subiu. Para controlá-la o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) redefiniu a Selic para 2%, menor taxa registrada.
Com a Selic em baixa preços sobem, a economia desacelera para evitar maiores altas da inflação, mas ela tende a subir, investimentos com base no CDI e na Selic rendem menos e bancos baixam juros para créditos.
Veja: Fim do Auxílio: tenho direito a outro benefício?
Coronavirus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias, o primeiro caso de contaminação de Coronavirus em humanos foi na década de 1960. Não é incomum se infectar com tipos desse vírus ao longo da vida, mas o covid-19 tem se mostrado mais letal.
Para termos de comparação veja dados de algumas pandemias que atingiram o mundo:
É importante ressaltar que os dados de Covid-19 nesse texto estão de acordo com a data de hoje (07 de janeiro).
Leia: Como funciona a suspensão do contrato de trabalho durante a pandemia?
A vacinação para o novo Coronavirus já começou em 49 países, entre eles Arábia Saudita, Singapura, Argentina e México. O primeiro país do Ocidente a iniciar a vacina foi o Reino Unido em 8 de dezembro.
Entretanto a previsão de iniciar a vacinação no Brasil é para após cinco dias da aprovação da Anvisa. A previsão de duração a campanha é de 16 meses, sendo desses 4 meses para grupo de risco e um ano para os demais.
Ontem (7 de janeiro) o Butantan anunciou a eficácia comprovada da vacina Coronavac, feita em parceria com a Sinovac, empresa chinesa. De acordo com o instituto, a vacina tem eficácia de 78% contra casos leves e garantiu 100% contra casos graves, mortes e internação de voluntários. Para a OMS, uma vacina eficiente deve ter taxa mínima de 50%.
Ou seja, nenhum dos voluntários vacinados desenvolveu casos graves, foi internado ou morreu ao ser contaminado pelo Covid-19. O instituto já solicitou a aprovação em caráter emergencial a Anvisa, mas a mesma diz que eles apresentaram resultados de eficácia mas não pedido.
Confira: Crédito para empresas na pandemia, como pedir?
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