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O empréstimo com garantia de moto possibilita a aprovação de crédito por consumidores negativados e conta com taxas de juros mais baixas.
De acordo com o Mapa da Inadimplência, divulgado em agosto de 2023 pelo Serasa, se comparado ao mês anterior, houve aumento de 320 mil no número de inadimplentes no Brasil, chegando a 71,74 milhões de pessoas com restrição no CPF. Ainda conforme o levantamento, os principais tipos de dívidas são referentes a cartões de crédito e contas básicas de consumo, como água e luz, responsáveis por 29,29% e 24,47% dos casos, respectivamente.
Diante disso, é comum que os consumidores recorram às modalidades de crédito disponíveis no mercado, a fim de colocar os pagamentos em dia, como mostra o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE). No mesmo período mencionado, o IFE constatou que 38,2% dos interessados em solicitar algum tipo de empréstimo, tinham como intuito quitar dívidas. O empréstimo com garantia de moto, inclusive, pode ser uma opção.
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O empréstimo com garantia de moto é uma modalidade em que o consumidor utiliza a moto que possui como garantia de que as prestações do crédito tomado serão pagas. Ou seja, é estabelecido o contrato de alienação fiduciária, que permite à instituição financeira tomar o bem do proprietário, se este não arcar com as parcelas e se tornar inadimplente.
Por outro lado, por contar com a garantia de pagamento, é possível obter prazo de pagamento estendido, que chega a 48 meses, e taxas de juros menores, se comparada a modalidades sem garantia, como o empréstimo pessoal. O crédito liberado também tende a ser maior, já que considera o valor do bem oferecido, podendo chegar a até 80% do preço da moto mediante o mercado.
Depende, a taxa de juros é definida pelas instituições financeiras de acordo com o perfil do solicitante, que considera diversos fatores, como renda, histórico de pagamento e score. Logo, quanto melhor a análise, menor costuma ser a taxa de juros. Entretanto, para se ter noção, entre os parceiros da FinanZero, por exemplo, o empréstimo com garantia de moto tem taxas de juros a partir de 1,29% ao mês.
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Ao solicitar o empréstimo com garantia de moto, as instituições financeiras apresentarão requisitos que devem ser cumpridos, para que a concessão do crédito seja analisada e tenha chances de aprovação, são elas:
Se o consumidor pagar as parcelas em dia, não há nenhuma interferência direta com a moto, portanto, o proprietário continua utilizando o bem normalmente. Vale ressaltar, contudo, que não é permitido vendê-la ou aliená-la a outra operação de crédito. Se esse tipo de operação for de extrema necessidade para o consumidor, o mesmo deverá contatar a instituição financeira na qual possui o contrato de empréstimo com garantia e verificar a possibilidade. Além disso, a credora pode exigir que a quantia obtida com a operação seja usada para quitar as parcelas do empréstimo ou que o bem seja substituído.
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Ao solicitar o empréstimo com garantia de moto, as instituições exigem a apresentação de:
Conforme já mencionado, se o solicitante não pagar as parcelas do empréstimo com garantia de moto, existe a possibilidade da instituição obter a posse direta do bem e, em seguida, leiloá-lo. Assim, com o dinheiro obtido, é feita a quitação do saldo devedor. No entanto, é válido destacar que, de modo geral, as credoras optam por renegociar a dívida junto ao cliente, já que a tomada da moto não é considerada vantajosa para a mesma.
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Não há nenhuma diferença entre o empréstimo com garantia e o refinanciamento, porque se tratam, na prática, da mesma modalidade de crédito, mas com nomes diferentes. Ou seja, empréstimo com garantia e refinanciamento são sinônimos, que contam, ainda, com o termo auto equity.
O empréstimo com garantia de moto é uma opção de crédito direcionada para quem precisa de valores maiores, mas não possui urgência em obter o dinheiro. Isso porque, ao contar com um bem envolvido na operação, as instituições precisam realizar uma análise minuciosa, a fim de avaliar a regularidade e estado de conservação do item, para além do perfil do solicitante.
A primeira etapa é pesquisar sobre a confiabilidade da instituição financeira que oferece o empréstimo com garantia de moto. Portanto, visite o perfil da empresa nas redes sociais e no ReclameAqui, assim, é possível verificar os tipos de reclamações mais comuns e se há resolução dos problemas. Também vale a pena consultar o CNPJ no site do Banco Central do Brasil, para verificar se a instituição possui autorização para atuar e se está regular junto ao órgão.
Uma recomendação, aliás, é utilizar o simulador FinanZero de empréstimo com garantia de moto, com ele, o consumidor tem acesso a mais de 70 instituições parceiras que atuam de forma legal com apenas um cadastro. Desse modo, não é preciso se preocupar com a reputação da empresa, apenas em escolher a melhor oferta disponível.
O que é e como funciona a alienação fiduciária?
Escolhida a instituição, é o momento de enviar a documentação solicitada, para que seja feita a análise de crédito. Nessa etapa, a empresa verifica a renda mensal fixa do solicitante, o histórico de pagamento e consumo e bens que o mesmo possui em seu nome. O intuito é compreender se o consumidor possui baixo ou alto risco de inadimplência e, a partir daí, definir se há a possibilidade de concessão do crédito.
Se for constatado que o solicitante possui um bom histórico de crédito e condições financeiras suficientes para arcar com as parcelas, a instituição passa para a etapa de análise jurídica e da moto. A primeira visa efetuar uma checagem na documentação do bem, para verificar se há alguma pendência judicial ou irregularidade. Se houver, o pedido pode ser reprovado.
Já na análise da moto, o intuito é avaliar o valor do veículo mediante o mercado, de acordo com a tabela FIPE, bem com averiguar o estado de conservação, tempo de uso e outros fatores. É através dessa etapa, inclusive, que é definido o valor que será concedido de crédito ao consumidor, se o pedido for aprovado.
Por fim, após as análises necessárias, a instituição financeira apresentará uma oferta de crédito com valor que pode ser concedido, prazo de pagamento, taxa de juros e outros encargos. Se o consumidor considerar que a proposta faz sentido para a sua realidade financeira, é só assinar o contrato e formalizá-lo.
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