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O financiamento de veículo é indicado para quem tem urgência na aquisição do automóvel.
Presente no Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), o relatório que mapeia os principais desejos da população quando se trata de orçamento mostrou que, em abril de 2023, 41,7% dos entrevistados tinham o objetivo de comprar ou trocar de carro. No entanto, 80,9% alegaram que a falta de recursos financeiros é o principal impeditivo para realização desse e outros desejos.
Portanto, em situações como essa, quando o consumidor não possui a quantia total disponível para investir na aquisição de um veículo, por exemplo, é possível recorrer às modalidades de crédito, como é o caso do financiamento.
Como declarar financiamento de veículo no IR?
O financiamento de veículo é uma modalidade de crédito em que a instituição financeira concede uma determinada quantia, que por sua vez, deve ser usada pelo cliente especificamente para a aquisição do veículo em questão. A devolução do valor à credora ocorre como em qualquer outra operação de crédito, portanto, de forma parcelada, a médio ou longo prazo e com a incidência de juros previamente acordados.
Ainda no momento de solicitação do financiamento, é comum que as instituições financeiras solicitem algum percentual do valor do crédito como entrada, contudo, há empresas que não contam com essa exigência. A prática varia de acordo com a política interna e, também, com o perfil do consumidor. Sendo assim, quanto melhor o histórico de pagamento e mais alto o score do solicitante, maiores as chances de obter aprovação no financiamento de veículo sem entrada.
De modo geral, há dois principais tipos de financiamento de veículo: o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e o leasing, contudo, existem algumas diferenças entre eles, conforme explicamos a seguir.
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é a modalidade mais popular de financiamento, nele, a credora concede a quantia igual ou inferior ao valor do veículo que será adquirido. Em alguns casos, como mencionado, pode ser exigido o pagamento de entrada e parcelamento do restante.
A taxa de juros aplicada e o prazo de pagamento variam de acordo com o perfil do solicitante. Além disso, enquanto o financiamento CDC durar, o veículo estará alienado à credora. Isso significa que apesar do bem estar em posse do cliente, será utilizado como garantia de pagamento, portanto, em caso de inadimplência, a instituição pode entrar com uma ação judicial para obter a posse do mesmo.
Diante disso, durante o período de pagamento das parcelas, o proprietário direto do automóvel, isso é, o consumidor, não poderá fazer nenhum tipo de negociação com o automóvel. Por outro lado, caso seja possível, o cliente pode antecipar o pagamento das parcelas, a fim de diminuir a taxa de juros e tornar o valor final do crédito mais atrativo.
A outra opção de financiamento de veículo é o leasing, também conhecido como arrendamento mercantil. Nesta modalidade, o consumidor paga um aluguel mensal ao longo de um período pré-determinado em contrato entre ele e a empresa responsável. Ao término do contrato, se as parcelas estiverem pagas, a posse do automóvel é transferida para o cliente, que não precisará arcar com outros custos pela operação e também não exigirá a mediação de uma concessionária.
A taxa de juros praticada no leasing é fixa, portanto, não sofre alterações até o final do pagamento, e é definida antes da formalização da operação. Entretanto, se o consumidor deixar de pagar as parcelas, a empresa pode tomar a posse do bem sem que seja necessário acionar uma ação judicial, além disso, o valor pago até aquele momento pelo cliente não será devolvido.
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O consumidor pode optar pelo financiamento quando quiser adquirir:
A principal diferença entre financiamento e consórcio de veículo é que no primeiro o cliente tem acesso ao bem quase que imediatamente, já que basta a formalização do contrato e liberação do dinheiro para aquisição do automóvel. No caso do consórcio, o bem somente pode ser adquirido após a contemplação da carta de crédito, que pode demorar meses ou anos para ocorrer, ou mediante o lance.
Outra diferença entre as modalidades é que no financiamento há a incidência de juros, enquanto no consórcio é cobrado somente a taxa de administração da empresa que gere a operação, pois o grupo se autofinancia. Ainda assim, essa quantia tende a ser inferior, quando comparado ao percentual aplicado nos financiamentos.
É possível fazer uma viagem parcelada no boleto?
Não, o financiamento de veículo, conforme já explicado, é a concessão de crédito para obtenção de um veículo, e o dinheiro obtido pelo solicitante pode ser utilizado unicamente para essa finalidade. O refinanciamento de veículo, por sua vez, é uma modalidade de empréstimo em que o consumidor oferece o automóvel que está em seu nome como garantia de pagamento da dívida.
O dinheiro concedido pela instituição pode ser usado para diversas finalidades, desde a quitação de dívidas, viagens, investimentos e afins, e não é necessário prestar contas à credora. Ou seja, no financiamento o dinheiro é para adquirir o veículo, enquanto no refinanciamento o veículo é usado como garantia para obter o dinheiro.
De modo geral, não há nenhuma lei que proíba a aprovação de consumidores negativados no pedido de financiamento de veículo. No entanto, na prática, é comum que as instituições financeiras optem por não liberar dinheiro para esse grupo. Isso porque, ao realizar a análise de crédito, as empresas interpretam essas pessoas como má pagadoras e com alto risco de inadimplência futura.
Apesar das exigências mudarem entre as instituições financeiras, os documentos mais comuns que o solicitante deve apresentar são:
Lembrando que, em alguns casos o banco ou financeira pode solicitar algum documento complementar.
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Não existe uma regra a ser seguida que garanta a aprovação no pedido de financiamento de veículo, entretanto, alguns fatores podem impactar positivamente no momento da análise de crédito, são eles:
A inscrição no cadastro de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, diminui o score e impacta negativamente na forma como as instituições financeiras compreendem o perfil do consumidor. Desse modo, fazer o possível para manter o pagamento das contas e outras despesas em dia é essencial, inclusive, até mesmo o pagamento atrasado é apontado pelos birôs de crédito em seus sistemas.
Possuir uma boa renda é essencial para aumentar as chances de aprovação no pedido de financiamento, no entanto, conseguir comprová-la é ainda mais importante, pois apenas dessa forma a instituição financeira terá a garantia de que o solicitante consegue arcar com as parcelas da operação.
Vale lembrar que podem ser usados como comprovante de renda:
O pagamento de uma determinada quantia de entrada, como 30% do valor total do veículo, aumenta as chances de aprovação porque, consequentemente, diminui o saldo total da dívida. Dessa forma, se possível, ofereça o maior valor que puder de entrada, pois a prática costuma ser interpretada positivamente pelas instituições e, ainda, contribui para uma dívida mais curta.
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quando um financiamento sem entrada é aprovado você paga alguma coisa antes de sair com o carro da concessionária ?
Quero financiar como fazer