Quantas vezes posso refinanciar o mesmo imóvel?
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Consumidor pode refinanciar o mesmo imóvel mais de uma vez, no entanto, é preciso ficar de olho nas regras.
O refinanciamento imobiliário, também conhecido como home equity, é uma linha de crédito estabelecida através da alienação fiduciária, e que leva em consideração o imóvel do tomador do empréstimo como garantia de pagamento do valor tomado. Na prática, o devedor transfere o bem imobiliário para a instituição financeira, mas ainda o mantém em seu nome. O banco, por sua vez, obtém a posse indireta do imóvel até que a dívida seja quitada.
Apesar dessa “transferência temporária de posse”, o devedor ainda possui o direito de morar no imóvel, bem como continua sendo o proprietário direto. Por outro lado, caso o tomador de empréstimo com garantia de imóvel queira vender ou alugar o imóvel, é preciso entrar em contato com a instituição financeira e estabelecer um acordo, isso quer dizer que a empresa deve autorizar a venda ou locação do bem.
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Diferença entre financiamento e refinanciamento de imóveis
Apesar de parecidos, o financiamento e o refinanciamento são modalidades de empréstimo diferentes. Isso porque, no primeiro, o consumidor possui um fim específico, como a aquisição de um imóvel ou automóvel. Já no refinanciamento, o bem, seja um carro ou uma casa, é utilizado como garantia, e a quantia tomada é utilizada para outros fins, como quitação de dívidas, investimentos ou viagens, por exemplo.
Vale dizer ainda que o refinanciamento costuma oferecer juros baixos e maior prazo de pagamento. Além disso, o valor disponibilizado pelas instituições financeiras inicia a partir de 20 mil reais.
Quais as regras para fazer o refinanciamento?
Essa modalidade de crédito, bem como as demais, também passa por uma análise. Da mesma forma, existem ainda algumas condições para que o refinanciamento imobiliário seja concedido, são elas:
- o imóvel deve estar no nome do solicitante do empréstimo;
- a renda deve ser compatível com o valor solicitado;
- o imóvel precisa estar em área urbana e com a documentação atualizada;
- se o bem não estiver quitado, é necessário que, pelo menos, 50% do valor já tenha sido pago;
- o empréstimo pode chegar a 60% do valor do imóvel.
Vale ressaltar que consumidores com restrição no CPF também podem obter a aprovação desse tipo de empréstimo. Para isso, será realizada uma análise de crédito que leva em consideração alguns critérios relacionados ao perfil do consumidor, para entender o risco de inadimplência do mesmo.
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Quantas vezes posso refinanciar o mesmo imóvel?
Não há uma regra sobre quantas vezes é possível refinanciar o mesmo imóvel. Na prática, o que não é permitido é que o mesmo imóvel seja refinanciado mais de uma vez ao mesmo tempo. Ou seja, não é permitido utilizar o mesmo imóvel como garantia para empréstimos diferentes e que ocorram ao mesmo tempo.
Logo, para utilizar uma casa ou apartamento como garantia para empréstimo, é preciso que a dívida anterior já tenha sido completamente quitada.
Como contratar o refinanciamento de imóvel
A contratação dessa linha de crédito é composta, comumente, por quatro etapas, são elas:
- Solicitação e análise de crédito
Após fazer a simulação e solicitação do crédito, o consumidor apresenta os documentos necessários para a análise de crédito, como comprovante de renda fixa, cópia da Certidão de Matrícula do Imóvel, cópia do IPTU, cópia da Certidão Negativa de Tributos Imobiliários e outros documentos pessoais.
Com essas informações em mãos, os agentes verificam se os rendimentos do solicitante e os aspectos do imóvel estão de acordo com as regras da instituição financeira.
- Análise jurídica
Então, é feita a análise jurídica para confirmar se a documentação entregue está dentro dos requisitos legais, de forma que não haja problemas judiciais futuros.
- Avaliação do imóvel
Em seguida é agendada uma vistoria no imóvel, que tem o intuito de avaliar se o valor informado está de acordo com o mercado. Para isso, o engenheiro realiza uma perícia no local e registra as condições em um laudo. Cabe dizer que os custos para avaliação do imóvel são de responsabilidade do consumidor.
- Assinatura do contrato
Por fim, se tudo estiver de acordo com as exigências da instituição financeira, a solicitação de refinanciamento imobiliário é aprovada e o documento de formalização é liberado para assinatura e registro no cartório.
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Atraso no pagamento da parcela pode gerar perda do imóvel
O empréstimo com garantia de imóvel é uma boa opção para quem busca crédito com valores maiores, no entanto, é preciso atenção enquanto o contrato estiver ativo. Isso porque, como o nome já diz, o imóvel pode ser utilizado como forma de pagamento da dívida, caso haja inadimplência. Isso quer dizer que o atraso ou não pagamento das parcelas do empréstimo pode acarretar na perda do bem.
Apesar disso, é possível renegociar a dívida, de forma que o imóvel não seja utilizado como forma de quitar a quantia devida. Portanto, em caso de não pagamento da parcela, é importante que o consumidor recorra à instituição financeira e negocie o valor restante.
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