Índice de conteúdo
Refinanciamento de imóvel: como e quando fazer, refinanciar um imóvel financiado, os bancos que oferecem e a diferença entre a modalidade e hipoteca
O desemprego tem aumentado em consequência da pandemia do Covid-19 que fez com que parte da população perdesse o seu emprego com o fechamento de comércios durante a quarentena obrigatória. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no ano de 2021 já passa de 14,4%. Com isso, o aumento dos pedidos de empréstimo sobem, juntamente com as dúvidas relacionadas as suas modalidades.
O refinanciamento de imóvel é um tipo de empréstimo que utiliza um bem imóvel como garantia do valor que foi adquirido. Dessa forma, em casos de inadimplência o banco possui direito de usar a casa, por exemplo, do solicitante como forma do valor que não foi pago. Uma das dúvidas comuns entre os que desejam a modalidade é a diferença entre ela e a hipoteca. Por isso, essa diferença e demais questões serão explicadas abaixo.
Encontre agora ofertas de refinanciamento de imóvel com taxas de juros a partir de 0,75% ao mês!
Para refinanciar um imóvel é preciso entender como funcionam as etapas e o processo para fazer a solicitação e finalização desse tipo de crédito. Cada instituição financeira, que oferece a modalidade, possui suas características e por isso é preciso verificar com cada uma quais são os passos que precisam ser seguidos. Além disso, as etapas, análises e documentos que são necessários podem variar e o solicitante precisa estar atento a essas questões antes, durante e depois de contratar o crédito.
Sou MEI e tenho um emprego registrado: é preciso pagar INSS duplicado?
Então, para que o cidadão entenda todo o passo a passo para a solicitação do refinanciamento de imóvel ele deve verificar com as instituições que são do seu interesse. Além do refinanciamento, existem outros tipos de crédito que podem oferecer diferentes condições e exigências e que podem ser mais vantajosas ou não. Por isso, é válido que sejam consultadas e simuladas todas as possibilidades para que a melhor escolha seja feita.
Em geral, a modalidade de crédito pode ser solicitada pelos cidadãos que possuem bens imóveis, como casas, apartamentos ou terrenos, em seu nome. Além disso, é comum que seja exigido que a casa esteja localizada em uma área urbana, com 50% do valor já quitado e em bom estado de conservação. Contudo, essas condições podem ser revistas pelo banco e renegociáveis já que existem outras questões que são analisadas para a liberação do empréstimo.
Além das condições comentadas, as instituições costumam realizar análises de crédito e score para conhecerem os seus clientes e entenderem suas realidades financeiras. Na analise de crédito, os bancos podem conferir informações sobre o trabalho, renda, bens e outras questões pessoais do cliente. Já na analise de score os bancos analisam a pontuação que os indivíduos recebem ao pagarem ou não sua dívidas, esses pontos mostram o quão bom pagador o cidadão é.
Qual é o melhor site para comprar bicicletas?
Sim, os imóveis que já foram financiados podem serem utilizados como garantia de um empréstimo. Para isso, é preciso entrar em contato com o banco que o cidadão deseja e verificar as suas possibilidades. Geralmente, os imóveis financiados podem estar em duas situações:
No primeiro caso, os imóveis que já estão 100% quitados podem ser utilizados como garantia no refinanciamento sem nenhuma complicação. Já aqueles que ainda estão com parcelas em aberto precisam passar por análises do banco, pois os valores do crédito serão calculados e informados ao cidadão. Para as duas situações é possível conseguir o empréstimo com garantia de imóveis, a diferença entre as duas são as condições que podem ser impostas e que serão informadas pela instituição financeira.
São muitas as instituições financeiras que oferecem a modalidade de refinanciamento de imóvel, mas para que o cidadão tenha certeza de que a modalidade está disponível ele precisa entrar em contato com o banco. É importante que o contato seja feito apenas pelos canais oficiais de atendimento, como telefones ou site, já que golpes são muito comuns nesses segmentos e então a atenção deve ser constante.
Ainda que a modalidade esteja disponível em várias instituições, cada uma possui formas diferentes de analisar e definir as condições para seus clientes. Isso significa que as mesmas condições de taxas de juros, valor que será emprestado e tempo de pagamento não serão iguais em todos os bancos.
A principal diferença entre o refinanciamento de imóvel e a hipoteca é o contrato firmado nas duas condições. Na hipoteca existe uma ausência do contrato de alienação fiduciária, o que na prática significa que quando o cliente deixa de pagar a sua dívida o banco não consegue usar a casa como forma de pagamento de maneira simples. Dessa forma, diferente do refinanciamento de imóvel, a instituição passa por um processo lento e demorado para conseguir o bem do cidadão inadimplente.
Sendo assim, a modalidade conta com taxas de juros mais altas pois o risco encontrado pelo banco é maior do que no refinanciamento. No empréstimo com garantia de imóvel, a possibilidade de utilizar o bem do solicitante como pagamento, de dívidas não pagas, é maior e mais simples de acontecer, pois o banco vira dono indireto da casa, apartamento ou terreno do cliente.
Dessa maneira, o refinanciamento é mais vantajoso pelas condições que apresenta ao cidadão e por taxas de juros menores a perda do bem para o banco é extrema, não sendo uma realidade comum entre os seus solicitantes. Além disso, em casos de atrasos de parcelas do empréstimo, o devedor pode negociar opções para quitar a sua dívida e não perder o bem que possui.
Quais imóveis podem ser refinanciados?
E então, restou mais alguma dúvida sobre a diferença entre refinanciamento de imóvel e hipoteca? Se sim, deixe aqui o seu comentário que nós lhe ajudamos.
Além disso, siga a FinanZero nas redes sociais para mais dicas e para nos acionar quando quiser: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.
Navegue por:
Benefícios do GovernoCréditoDestaquesFinanças PessoaisImpostosMercadoNegócios