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Fiz empréstimo do FGTS e fui demitido, e agora?

Fiz empréstimo do FGTS e fui demitido, e agora?

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Saiba como funciona o empréstimo do FGTS em caso de demissão sem ou justa causa

Depois de uma demissão, muitas perguntas rondam a cabeça do trabalhador. No caso daqueles que fizeram um empréstimo do FGTS, isso é ainda mais evidente.

Uma das principais questões tem relação com o pagamento das parcelas, uma vez que são descontadas do saldo da conta do FGST. Afinal, ao ser desligado, o cidadão passa a não receber mais depósitos.

Pensando nessa questão, vamos tirar algumas dúvidas sobre essa modalidade de crédito e mostrar o que acontece após um desligamento. Acompanhe:

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O que é empréstimo do FGTS?

Trata-se de uma linha de crédito que utiliza o saldo das contas do fundo. Nesse caso, é feita uma antecipação do valor que o trabalhador tem para receber pelo saque-aniversário, que é uma das modalidades permitidas para saque do FGTS.

O FGTS possui algumas limitações no que diz respeito ao saque. Normalmente, os trabalhadores só podem ter acesso ao dinheiro em algumas situações muito específicas, como por exemplo: rescisão de contrato de trabalho, aposentadoria, invalidez, entre outras.

Desde o ano de 2020, foi implementada a modalidade saque-aniversário, que permite que o trabalhador retire uma determinada quantia no mês de seu nascimento.

O empréstimo do FGTS consiste em antecipar o valor ao trabalhador, que o paga de volta diretamente pelos valores depositados na conta.

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Como funciona o empréstimo do FGTS?

Se o trabalhador aderir ao saque-aniversário, os bancos podem oferecer o crédito por meio da antecipação.

Vamos a um exemplo: um cidadão, nascido em junho, vai receber seu dinheiro nesses mesmo mês. Mas em janeiro, por alguma necessidade, o indivíduo resolve antecipar os valores. Assim, o banco adianta o valor solicitado e recebe de volta depois.

As parcelas são pagas nos anos seguintes, sempre no mês de aniversário do trabalhador. Dessa forma, podemos afirmar que o empréstimo do FGTS é um pouco diferente das linhas de crédito mais tradicionais, onde os pagamentos são feitos mês a mês.

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Como esse empréstimo é descontado?

O valor das prestações é descontado diretamente das contas do FGTS do cidadão, que não precisa se preocupar em pagar boleto. Podemos afirmar que a forma de pagamento é mais parecida com um empréstimo consignado, uma vez que o desconto é feito diretamente do pagamento do tomador.

As taxas de juros costumam ser mais baixas no empréstimo do FGTS, afinal, o risco de inadimplência é mais baixo.

Como ter acesso ao empréstimo do FGTS?

O primeiro passo é ser optante do saque-aniversário. Para isso, o trabalhador deve fazer a adesão por meio do site ou aplicativo do FGTS.

Vale ressaltar que o app é gratuito e pode ser encontrado na Google Play Store (Android) ou Apple Store (iOS).

Outro fator muito importante é que se optar pelo saque-aniversário, o indivíduo não terá direito ao saque-rescisão em caso de demissão.

Com o saque-aniversário definido, a etapa seguinte consiste em permitir que os bancos tenham acesso ao Fundo de Garantia. Apenas com isso será possível que as instituições possam enviar uma proposta.

Analise todas as opções e condições antes de escolher qual banco será o responsável por fazer o empréstimo do FGTS.

Pré-requisitos para solicitar o empréstimo

Esse empréstimo pode ser solicitado por trabalhadores que tenham contas ativas ou inativas, desde que elas tenham saldo disponível. Além disso, será preciso seguir alguns pré-requisitos:

  • Ser maior de 18 anos ou ser emancipado;
  • Ter saldo disponível em contas ativas ou inativas do FGTS;
  • Ter feiro adesão à modalidade do saque-aniversário pelo aplicativo do FGTS;
  • Ter um saldo mínimo de saldo na conta para a contratação;
  • Apresentar documentos de identificação com foto, como o RG ou CNH.

O que fazer com o empréstimo do FGTS após a demissão?

Caso você tenha pedido o empréstimo do FGTS e depois foi demitido, é importante ficar atento aos próximos passos.

Primeiramente, caso sua demissão tenha acontecido sem justa causa, nenhum valor do FGTS será disponibilizado na rescisão. Afinal, para pedir o empréstimo é preciso optar pelo saque-aniversário, inviabilizando as outras opções de retirada do benefício.

Demissões com justa causa não permitem a retirada do FGTS mesmo que o trabalhador não tenha aderido ao saque-aniversário.

A questão é que existe outra dúvida que permeia a cabeça do trabalhador nessa situação: como o valor do empréstimo será quitado? Isso acontece porque, ao ser demitido, o indivíduo não receberá mais depósitos no Fundo de Garantia.

Veja o que pode acontecer:

Trabalhadores com saldo para desconto

Esse é um caso mais simples, pois não muda nada após a demissão. Caso o trabalhador tenha saldo suficiente, os descontos do empréstimo do FGS continuarão acontecendo nas datas já programadas.

Nessa situação, não existe a necessidade de preocupação em repor o dinheiro faz parcelas.

Normalmente, isso ocorre em contas onde o trabalhador já tinha muitos depósitos.

Se desejar, o indivíduo pode antecipar as prestações e para isso é só procurar a instituição financeira e fazer o pedido formalmente.

Trabalhadores sem saldo para desconto

Esse é um caso mais complicado, afinal, como pagar as parcelas do empréstimo do FGTS?

Para evitar ficar negativado, o ideal é procurar uma nova forma para efetuar o pagamento das prestações. Procure a instituição financeira e veja qual a melhor alternativa disponível.

Como pagar o empréstimo do FGTS após a demissão?

Se você não tem o saldo, mas quer pagar as mensalidades do empréstimo, o primeiro passo é procurar a instituição financeira.

Entre em contato com o credor e tente fazer uma renegociação da dívida. Muitos bancos acabam oferecendo descontos para parcelas antecipadas. Para quem recebe um bom valor de rescisão, essa é uma boa alternativa.

Outra possibilidade é solicitar que o banco renegocie cada parcela, aumentando o prazo e diminuindo o valor de cada uma delas. Essa é uma opção para quem não pode dispor de um valor muito alto para o pagamento do saldo devedor.

Antes de fechar a renegociação é imprescindível analisar as condições para que a dívida não vire uma bola de neve. No caso de um parcelamento mais extenso, as taxas de juros podem ficar ainda maiores.

Você tem mais alguma dúvida sobre o empréstimo do FGTS? Caso tenha, deixe aqui o seu comentário que nós lhe ajudamos.

Além disso, siga a FinanZero nas redes sociais para mais dicas e para nos acionar quando quiser: @finanzero no Instagram, /FinanZero no Facebook e @finanzero no Twitter.

Perguntas frequentes sobre a FinanZero

A FinanZero cobra algum depósito antecipado?

A FinanZero não cobra nenhum depósito antecipado, seguindo a norma estabelecida pelo Banco Central (BC). De acordo com tal norma, quaisquer taxas cobradas pelos nossos parceiros já estão inclusas no parcelamento do empréstimo solicitado.

A FinanZero atua como correspondente bancário no Brasil, tendo um marketplace que conecta clientes às instituições financeiras. Para os clientes, o nosso serviço é 100% gratuito, não havendo qualquer tipo de cobrança ou pedido de depósito antecipado por qualquer integrante do nosso time em todo o processo de contratação do empréstimo.

Alertamos ainda para que os clientes fiquem atentos a possíveis estelionatários, os “golpistas”, que utilizam termos como estes abaixo para solicitar cobranças indevidas e que caracterizam crime, conforme o artigo 171 do Código Penal:

  1. “Taxa de avalista”;
  2. “Tarifa pelo score baixo”;
  3. “Taxa antecipada de contratação do seguro do crédito”;
  4. “Depósito de liberação”;
  5. “Depósito antecipado”;
  6. “Juros antecipados.

Para mais informações, confira o post do blog “Como identificar golpes do empréstimo?”. Além disso, fique atento às comunicações oficiais da FinanZero:

  1. Selo de verificação nas redes sociais: nossas contas no Instagram e no Facebook são verificadas pelas redes sociais;
  2. E-mails da empresa possuem domínio próprio: a comunicação oficial da FinanZero por e-mail parte de contas com a terminação @finanzero.com.br;

Portanto, caso alguém solicite a você um depósito antecipado para liberação de empréstimo, fique atento! E lembre-se que nós não realizamos esse tipo de cobrança. Uma dica extra que deixamos para os nossos clientes é consultar o CNPJ da empresa na Receita Federal antes de fechar qualquer negociação de cunho financeiro.

A FinanZero cobra pelo serviço de busca de empréstimos?

O serviço da FinanZero é 100% gratuito a todos os clientes de todo o Brasil.

A FinanZero é um banco?

Não. A FinanZero é autorizada pelo Banco Central a atuar como correspondente bancário. De acordo com o BC, a nomenclatura “correspondente bancário” ou “banco correspondente” deve ser utilizada apenas para as instituições financeiras que estabeleceram convênios com outros bancos para a prestação de serviços financeiros, conforme previsto na Resolução 1.865, do Conselho Monetário Nacional, de 05 de setembro de 1991.

Os serviços que são oferecidos pelo correspondente bancário foram regulamentados pelas Resoluções do Banco Central (BC) de Nº3110 e 3156, que foram escritas no ano de 2003. Nessas, foi declarado que todo Correspondente Bancário pode prestar diversos serviços acessórios para instituições bancárias e entidades financeiras autorizadas a funcionar pelo BC.

No caso da FinanZero, que é um buscador de empréstimos online, o serviço oferecido é o intermédio entre o cliente e a instituição financeira que concede empréstimos. O serviço da FinanZero é 100% gratuito para o consumidor e 100% online.

Para mais informações, confira o post do blog “O que é correspondente bancário?“.

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