Qual a diferença entre refinanciamento de imóvel e hipoteca?
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Refinanciamento de imóvel: como e quando fazer, refinanciar um imóvel financiado, os bancos que oferecem e a diferença entre a modalidade e hipoteca
Comprar um imóvel é algo que faz parte dos desejos de muitas pessoas. A grande questão é que, nem todos têm condições para isso, sendo necessário recorrer a opções de financiamento para atender às necessidades financeiras.
Nesse ponto, duas alternativas comuns são o refinanciamento de imóvel e a hipoteca. Embora ambos estejam relacionados à propriedade imobiliária, eles têm diferenças importantes e que precisam ser entendidas antes de qualquer decisão financeira.
Em suma, uma das dúvidas comuns entre os que desejam a modalidade é a diferença entre ela e a hipoteca. Pensando nisso, neste artigo, vamos explorar o que muda entre elas e entender como cada uma dessas opções pode afetar suas finanças.
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O que é refinanciamento de imóvel?
Para compreendermos as principais diferenças entre o refinanciamento e a hipoteca, é primordial saber o que é cada uma dessas modalidades.
Em resumo, o refinanciamento é um processo financeiro no qual o proprietário de um imóvel o utiliza como garantia para obter um novo empréstimo. Essa transação envolve a substituição do empréstimo existente por um novo contrato, muitas vezes com condições diferentes, como taxas de juros mais baixas, prazos de pagamento estendidos ou alterações no valor do empréstimo.
As boas condições acontecem por ser um crédito com garantia, algo que diminui o risco de inadimplência, dando mais segurança às instituições financeiras.
Vale ressaltar que, o capital liberando pode ser utilizado para diversas finalidades, como quitar dívidas, realizar melhorias na casa, investir em educação ou iniciar um novo empreendimento.
O processo de refinanciamento geralmente envolve uma avaliação do imóvel para determinar seu valor de mercado. Com base nessa análise, o proprietário solicita um novo empréstimo, especificando o valor desejado e as condições desejadas. O solicitante passa por outra avaliação, agora de crédito para avaliar sua capacidade de pagamento.
Caso seja aprovado, o novo contrato de refinanciamento é formalizado, substituindo o empréstimo original. As condições, como a taxa de juros e o prazo de pagamento, são estabelecidas neste documento. Uma vez que o contrato é assinado, os fundos do novo empréstimo são liberados ao tomador, e esses fundos podem ser utilizados conforme acordado, dependendo das necessidades do proprietário.
Um ponto importante é que, é comum que parte dos fundos do refinanciamento seja usada para quitar o saldo remanescente do empréstimo original, encerrando assim o contrato anterior. É importante observar que, como em qualquer transação financeira, o refinanciamento de imóvel envolve riscos, especialmente relacionados à capacidade de pagamento do novo empréstimo. Dessa forma, antes de optar por essa opção, é aconselhável buscar orientação financeira para garantir uma decisão informada e alinhada aos objetivos do proprietário.
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O que é hipoteca?
Agora falaremos sobre a hipoteca, que é um contrato de empréstimo utilizado no setor imobiliário, onde o tomador recebe uma quantia, geralmente para a compra de uma casa, e oferece a propriedade adquirida como garantia para o crédito. Esse contrato estabelece as condições do empréstimo, como a taxa de juros, o prazo de pagamento e os termos específicos.
Quando realiza uma hipoteca, o mutuário concorda em devolver o valor do empréstimo ao credor ao longo do tempo, em pagamentos mensais regulares. O imóvel atua como garantia, o que significa que, se o consumidor deixar de efetuar os pagamentos conforme acordado, o credor tem o direito de tomar posse da propriedade por meio do processo de execução hipotecária.
Basicamente, a execução hipotecária é um procedimento legal que permite ao credor vender a propriedade para recuperar o valor do empréstimo inadimplente. A hipoteca é, portanto, uma forma de garantir que a instituição financeira tenha uma segurança tangível em caso de inadimplência por parte do tomador.
Lembrando que essa prática é comum em transações imobiliárias, facilitando a aquisição de propriedades ao permitir que os compradores obtenham financiamento para suas casas. A hipoteca é um elemento fundamental no mercado imobiliário, proporcionando às pessoas a oportunidade de adquirir imóveis, enquanto os credores têm a segurança de um bem físico como garantia.
Como faço para refinanciar um imóvel?
Para refinanciar um imóvel é preciso entender como funcionam as etapas e o processo para fazer a solicitação e finalização desse tipo de crédito. Cada instituição financeira, que oferece a modalidade, possui suas características e por isso é preciso verificar com cada uma quais são os passos que precisam ser seguidos. Além disso, as etapas, análises e documentos que são necessários podem variar e o solicitante precisa estar atento a essas questões antes, durante e depois de contratar o crédito.
Então, para que o cidadão entenda todo o passo a passo para a solicitação do refinanciamento de imóvel ele deve verificar com as instituições que são do seu interesse. Além do refinanciamento, existem outros tipos de crédito que podem oferecer diferentes condições e exigências e que podem ser mais vantajosas ou não. Por isso, é válido que sejam consultadas e simuladas todas as possibilidades para que a melhor escolha seja feita.
Quando posso fazer um refinanciamento de imóvel?
Em geral, a modalidade de crédito pode ser solicitada pelos cidadãos que possuem bens imóveis, como casas, apartamentos ou terrenos, em seu nome. Além disso, é comum que seja exigido que a casa esteja localizada em uma área urbana, com 50% do valor já quitado e em bom estado de conservação. Contudo, essas condições podem ser revistas pelo banco e renegociáveis já que existem outras questões que são analisadas para a liberação do empréstimo.
Além das condições comentadas, as instituições costumam realizar análises de crédito e score para conhecerem os seus clientes e entenderem suas realidades financeiras. Na analise de crédito, os bancos podem conferir informações sobre o trabalho, renda, bens e outras questões pessoais do cliente. Já na analise de score os bancos analisam a pontuação que os indivíduos recebem ao pagarem ou não sua dívidas, esses pontos mostram o quão bom pagador o cidadão é.
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É possível refinanciar um imóvel já financiado?
Sim, os imóveis que já foram financiados podem serem utilizados como garantia de um empréstimo. Para isso, é preciso entrar em contato com o banco que o cidadão deseja e verificar as suas possibilidades. Geralmente, os imóveis financiados podem estar em duas situações:
- O imóvel foi financiado, mas está 100% quitado;
- Ou o imóvel está financiado, ainda com parcelas para pagar;
No primeiro caso, os imóveis que já estão 100% quitados podem ser utilizados como garantia no refinanciamento sem nenhuma complicação. Já aqueles que ainda estão com parcelas em aberto precisam passar por análises do banco, pois os valores do crédito serão calculados e informados ao cidadão. Para as duas situações é possível conseguir o empréstimo com garantia de imóveis, a diferença entre as duas são as condições que podem ser impostas e que serão informadas pela instituição financeira.
Qual banco faz refinanciamento de imóvel?
São muitas as instituições financeiras que oferecem a modalidade de refinanciamento de imóvel, mas para que o cidadão tenha certeza de que a modalidade está disponível ele precisa entrar em contato com o banco. É importante que o contato seja feito apenas pelos canais oficiais de atendimento, como telefones ou site, já que golpes são muito comuns nesses segmentos e então a atenção deve ser constante.
Ainda que a modalidade esteja disponível em várias instituições, cada uma possui formas diferentes de analisar e definir as condições para seus clientes. Isso significa que as mesmas condições de taxas de juros, valor que será emprestado e tempo de pagamento não serão iguais em todos os bancos.
Qual a diferença entre refinanciamento de imóvel e hipoteca?
A principal diferença entre o refinanciamento de imóvel e a hipoteca é o contrato firmado nas duas condições. Na hipoteca existe uma ausência do contrato de alienação fiduciária, o que na prática significa que quando o cliente deixa de pagar a sua dívida o banco não consegue usar a casa como forma de pagamento de maneira simples. Dessa forma, diferente do refinanciamento de imóvel, a instituição passa por um processo lento e demorado para conseguir o bem do cidadão inadimplente.
Sendo assim, a modalidade conta com taxas de juros mais altas pois o risco encontrado pelo banco é maior do que no refinanciamento. No empréstimo com garantia de imóvel, a possibilidade de utilizar o bem do solicitante como pagamento, de dívidas não pagas, é maior e mais simples de acontecer, pois o banco vira dono indireto da casa, apartamento ou terreno do cliente.
Dessa maneira, o refinanciamento é mais vantajoso pelas condições que apresenta ao cidadão e por taxas de juros menores a perda do bem para o banco é extrema, não sendo uma realidade comum entre os seus solicitantes. Além disso, em casos de atrasos de parcelas do empréstimo, o devedor pode negociar opções para quitar a sua dívida e não perder o bem que possui.
Quais imóveis podem ser refinanciados?
E então, restou mais alguma dúvida sobre a diferença entre refinanciamento de imóvel e hipoteca? Se sim, deixe aqui o seu comentário que nós lhe ajudamos.
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