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Quem deseja refinanciar o carro, deve comprovar renda suficiente para arcar com as parcelas e passar por vistoria do veículo.
De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), a solicitação de crédito por pessoas negativadas registrou aumento de 16,4% em fevereiro de 2023, representando 51,1% dos perfis solicitantes. Nesse mesmo período, ainda conforme o IFE, o principal motivo para pedido de empréstimo entre os negativados é a quitação de dívidas, seguido por investimentos.
Em situações como essa, é possível contar com o refinanciamento de veículo, pois a modalidade é concedida a diversos perfis de consumidores, já que conta com um bem como garantia de pagamento.
Qual a diferença entre taxa pré e pós-fixada nos pedidos de empréstimo?
Também conhecido como empréstimo com garantia de veículo, o refinanciamento permite que o consumidor utilize um veículo como garantia de pagamento das parcelas do crédito. Dessa forma, se a dívida não for paga, a empresa que concedeu o crédito pode obter a posse do bem, como forma de arcar com o crédito.
A operação ocorre através do processo de alienação fiduciária, contudo, o proprietário direto, neste caso, o consumidor, continua utilizando o automóvel normalmente, mas não tem o direito de vendê-lo ou realizar qualquer outra negociação com o bem, sem a autorização da instituição.
Apesar dos nomes similares, a principal diferença entre o financiamento e refinanciamento de carro é a finalidade do dinheiro tomado. Isso porque, enquanto no financiamento, a quantia deve ser usada, especificamente, para a aquisição de um veículo, no refinanciamento o tomador de crédito pode utilizar o dinheiro para diversos fins, como quitação de dívidas, investimento em um negócio próprio, viagens e saúde, por exemplo.
Nas duas opções, entretanto, o veículo pode estar atrelado à operação, com risco de perda em casa de inadimplência.
Não consigo acessar o app PagBank, o que fazer?
Depende, a taxa de juros é calculada a partir da análise de crédito, pois leva em consideração o histórico de pagamento do consumidor, bem como os riscos de inadimplência. Isso significa que, quanto maior a probabilidade do solicitante não arcar com as parcelas, mais altas tendem a ser as taxas de juros.
Por outro lado, por conta com um bem como garantia de pagamento, que se trata do veículo, as chances de inadimplência costumam diminuir, melhorando o percentual. Aliado a isso, cabe ressaltar que cada instituição financeira possui suas próprias políticas de crédito, que consequentemente vão impactar nessa definição. Entre os parceiros da FinanZero, por exemplo, a taxa de juros para refinanciar carro é de 0,99% ao mês.
O prazo de pagamento, por sua vez, pode chegar a 48 meses, já que o valor liberado de crédito costuma ser alto.
No momento de refinanciar o carro, é necessário apresentar documentos relacionados ao proprietário e, também, do veículo. Dessa forma, os itens mais comuns, são:
Vale destacar que o último item, o comprovante de renda, é considerado um dos principais documentos, portanto, é de suma importância que o solicitante consiga comprovar a renda, já que é a partir dessa informação que são estabelecidas as condições de pagamento e o valor do crédito.
De modo geral, é necessário se encaixar em algumas regras para refinanciar o carro, são elas:
Vale lembrar que essas são regras consideradas comuns, logo, cada instituição pode estabelecer outros critérios específicos adicionais.
O refinanciamento de veículo permite que diversas categorias sejam utilizadas na operação, como:
Algumas instituições aceitam, ainda, o refinanciamento de veículos marítimos, como barcos e lanchas. No entanto, é válido ter atenção ao tempo de fabricação do bem, pois apesar de não haver uma regra geral, é comum que as instituições aceitem, somente, veículos com até 10 anos de fabricação.
Como diminuir as parcelas de um empréstimo?
Sim, é possível refinanciar o carro mais de uma vez, contudo, o bem não pode estar atrelado a outra operação de crédito. Ou seja, se o proprietário ainda estiver pagando as parcelas de um refinanciamento anterior vinculado ao bem em questão, é preciso quitar a dívida para, em seguida, solicitar uma nova operação.
Sim, conforme mencionado inicialmente, os consumidores que possuem restrição no CPF podem refinanciar o carro, desde que se encaixem nos critérios estabelecidos pelas instituições que concedem a modalidade, como comprovação de renda suficiente para arcar com as parcelas e posse de automóvel.
Inclusive, entre as modalidades disponíveis para pessoas negativadas, o refinanciamento tende a ser uma das mais vantajosas, porque por contar com um bem como garantia de pagamento, as taxas de juros tendem a serem menores, quando comparadas ao empréstimo pessoal, por exemplo.
Ainda assim, por ser considerado um perfil de médio ou alto risco de inadimplência, a depender da situação, é comum que a pessoa receba ofertas com valores e condições de pagamento diferenciadas.
Pedi um valor de empréstimo mas liberaram outro. O que aconteceu?
Sim, é possível refinanciar o carro que está financiado, isso é, que ainda está sendo pago. Para isso, as instituições costumam exigir que parte do bem já tenha sido quitado, e pode variar entre 50% e 80% do valor total. Isso quer dizer que, para utilizar um veículo financiado no refinanciamento, o proprietário deve ter pago, no mínimo, esse percentual exigido pela instituição, caso contrário, o pedido será recusado.
Além disso, ao refinanciar um carro que ainda está sendo pago, uma parte do crédito obtido deve ser usado para pagar as parcelas restantes do financiamento. Então, suponhamos o seguinte: o proprietário obteve R$30 de empréstimo, mas resta pagar R$5 mil do financiamento.
Nessa situação, R$25 mil será uso livre do solicitante, pois os R$5 mil deverão ser, obrigatoriamente, utilizados para quitar o financiamento vigente.
Quem opta por refinanciar o carro, se depara com aspectos vantajosos e desvantajosos em relação à operação, como ocorre em qualquer outra modalidade de crédito. Desse modo, as principais vantagens do refinanciamento, são:
Em contrapartida, há outros aspectos que devem ser considerados pelo consumidor, como:
Como aumentar as chances do seu empréstimo ser aprovado?
O refinanciamento, como explicado, é considerado mais burocrático, porque envolve as seguintes etapas:
Análise de crédito: presente em qualquer tipo de modalidade de empréstimo, é o momento em que a instituição financeira avalia a quantia solicitada pelo consumidor e realiza uma análise de perfil e histórico de pagamento do mesmo.
Análise jurídica: a etapa seguinte consiste em uma análise dos documentos entregues pelo proprietário, a fim de verificar se há alguma pendência ou inconsistência nas informações prestadas. É neste momento, também, que a instituição consulta se o bem está atrelado a algum outro refinanciamento ou serviço de crédito.
Vistoria do veículo: em seguida, é feita a vistoria do automóvel, em que um profissional avalia o estado de conservação do bem, tempo de uso e o valor do veículo perante o mercado, de acordo com a tabela FIPE.
Formalização do contrato: se a documentação estiver correta e o solicitante concordar com a oferta da instituição, a última etapa do pedido de refinanciamento é a assinatura do contrato e formalização. O dinheiro, então, será depositado na conta informada pelo consumidor na entrega da documentação.
Depende, há diversos motivos que podem levar à recusa do pedido de refinanciamento do veículo. É válido lembrar que a análise de crédito considera diversos aspectos do perfil do proprietário, além disso, cada instituição conta com políticas e regras internas próprias. No entanto, os motivos mais comuns, são:
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