Qual a diferença entre empréstimo pessoal e financiamento?
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Uma das principais diferenças entre o empréstimo pessoal e o financiamento é a finalidade do dinheiro concedido.
Conforme divulgado no Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), o número de solicitações de empréstimo cresceu 144% em setembro de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior. Neste mesmo período, 26,18% dos entrevistados tinham a intenção de solicitar um empréstimo fácil para reformar a casa.
Em situações como essa, o financiamento pode ser uma alternativa aos modelos convencionais de empréstimo. A modalidade também se trata de um produto financeiro oferecido por bancos e instituições, mas que possui finalidade, taxas e prazo de pagamento diferente.
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O que é empréstimo pessoal?
Também conhecido como crédito pessoal, é uma linha de crédito voltada à pessoa física, desde que tenha a partir de 18 anos de idade. Além disso, é uma modalidade destinada, principalmente, para quem precisa de valores mais baixos e liberação rápida, já que o processo de solicitação e concessão da quantia é considerado menos burocrático.
Dessa forma, o crédito pessoal pode ser considerado uma boa alternativa para quem precisa de dinheiro para resolver uma emergência ou quitar dívidas, por exemplo, pois o consumidor pode utilizar o valor da forma que preferir.
Quais documentos preciso enviar para fazer um empréstimo pessoal?
Como funciona o empréstimo pessoal?
Assim como em outras modalidades, a concessão do empréstimo online acontece através de um contrato entre o cliente e a instituição financeira. Portanto, o solicitante recebe uma determinada quantia, que é concedida após a análise de crédito. Esse dinheiro, no entanto, é devolvido à instituição de forma parcelada e acrescido de juros, mediante contrato pré-estabelecido.
O empréstimo pessoal, como dito inicialmente, é considerado menos burocrático, já que não conta com um bem como garantia, como acontece no empréstimo com garantia, por exemplo. Logo, o processo de aprovação requer, de modo geral, somente a análise de crédito, que conta com a avaliação da renda e o relacionamento do solicitante com o mercado.
Por outro lado, o crédito pessoal é a modalidade com a maior variação de taxa de juros do mercado. De acordo com o Banco Central, na primeira semana de fevereiro de 2022 os juros para empréstimo pessoal começavam em 1,07% ao mês e chegavam até 22,49% ao mês. Isso acontece porque a definição do percentual aplicado varia de acordo com perfil do solicitante, ou seja, a partir da análise de crédito, é definido o valor concedido, bem como a taxa de juros aplicada e o prazo de pagamento.
Precisa pagar uma taxa para liberar o empréstimo pessoal?
Não é necessário pagar qualquer taxa ou realizar depósito para liberar o empréstimo pessoal. Inclusive, a cobrança de pagamentos antecipados é considerada ilegal pelo Banco Central. Portanto, em caso de solicitação, o solicitante deve denunciar a instituição ou empresa que realizou a cobrança, já que há probabilidade de caracterizar um golpe.
O que é financiamento?
O financiamento funciona como um empréstimo, e é utilizado para a aquisição de bens com valores mais elevados, como imóveis, veículos e maquinários, por exemplo. Na prática, ao realizar um financiamento, a instituição financeira escolhida realiza o pagamento à vista do bem diretamente ao vendedor ou concede a quantia solicitada através de um contrato com condições pré-estabelecidas.
O consumidor que solicitou o financiamento, por sua vez, realizará o pagamento de forma parcelada à instituição em questão, que contará com o acréscimo de juros. Durante o financiamento, isso é, enquanto é feito o pagamento das parcelas, o consumidor pode usufruir do bem, contudo, somente após quitar a dívida o documento de posse será entregue ao proprietário.
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Quais são os tipos de financiamentos de veículos?
O processo de financiamento de veículo segue como explicado no tópico anterior, contudo, alguns detalhes podem mudar de acordo com a instituição escolhida. Apesar disso, cabe ressaltar que as prestações são compostas, de modo geral, pelos juros pré-estabelecidos em contrato, impostos como o IOF e tarifas de operação.
A seguir, vamos mostrar três tipos de financiamentos de veículos.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
O Crédito Direto ao Consumidor é considerado o financiamento de veículo mais popular do mercado. Nessa modalidade, a solicitação e concessão do crédito é feita diretamente entre a instituição e o cliente. Portanto, a instituição concede a quantia ao cliente, que por sua vez, adquire o veículo que deseja.
A partir daí, o pagamento é feito pelo consumidor à instituição financeira que concedeu o valor, de forma parcelada. Uma das características do CDC é que não é utilizada a alienação fiduciária, portanto, o bem adquirido fica no nome do consumidor imediatamente.
Financiamento entre particulares
O financiamento entre particulares consiste em financiar um veículo adquirido de outra pessoa física, que pode ser um amigo, familiar ou através de um anúncio na internet. Neste caso, o consumidor deve realizar o pedido junto à instituição escolhida, que por sua vez, ajuda na proposta e realiza uma análise de crédito.
Se aprovado, após a assinatura dos documentos, há duas possibilidades de concessão do dinheiro: a instituição libera a quantia diretamente para o vendedor do veículo ou o valor é pago ao consumidor, que em seguida deve realizar o pagamento ao proprietário em questão. Em ambos os casos, a pessoa que solicitou o financiamento terá uma dívida com a instituição que concedeu o crédito, e não com o vendedor do veículo.
Consórcio
O consórcio é organizado por uma administradora de consórcios, e nele o consumidor faz parte de um grupo com outros compradores. Então, mensalmente um membro desse grupo é sorteado e recebe a carta de crédito para aquisição do automóvel.
De modo geral, é como se fosse uma conta poupança conjunta, em que diversas pessoas interessadas depositam o valor da prestação mensalmente. Os valores depositados, então, são utilizados para pagar a carta de crédito do consorciado sorteado.
Além dos sorteios, há também a possibilidade do consumidor ter acesso à carta de crédito através do lance. Dessa forma, os clientes realizam uma oferta pela carta de crédito, como num leilão, e o lance maior fica com a carta. Esses lances nada mais são do que o adiantamento de parcelas.
Diferente das modalidades citadas, o consórcio não conta com juros, somente correção monetária e taxa de administração.
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Quais são os tipos de financiamentos imobiliários?
O financiamento imobiliário segue a mesma lógica do financiamento de veículo, com a diferença de que, neste caso, a concessão do crédito é para a aquisição de uma casa, terreno ou apartamento. A seguir, mostraremos alguns tipos de financiamentos imobiliários.
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O SFH é um programa do governo federal e, por isso, é regulado pelo poder público. O objetivo desse financiamento é oferecer crédito com pagamento a longo prazo e juros baixos, inclusive, é o modelo mais utilizado no Brasil.
Portanto, no financiamento via SFH o valor do imóvel não deve ultrapassar R$1,5 milhão e o prazo de pagamento pode chegar a 35 anos. A taxa de juros anual é fixa e limitada a 12%, além disso, as parcelas não devem ser superiores a 30% da renda mensal bruta.
Ainda no que diz respeito ao pagamento, o consumidor pode utilizar o valor do saldo do FGTS como entrada no financiamento ou para liquidar o saldo devedor. Para isso, é preciso se encaixar nos critérios estabelecidos pela Caixa Econômica Federal, principal intermediadora.
A base de recursos do Sistema Financeiro de Habitação é a caderneta de poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além da emissão de títulos de crédito imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI).
Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)
O SFI foi criado com o intuito de atender os consumidores que não se encaixam nos requisitos do SFH, dessa forma, oferece regras consideradas mais flexíveis, como não estipular um valor máximo para o imóvel que será financiado, bem como não definir um limite de comprometimento da renda.
No Sistema Financeiro Imobiliário a concessão do crédito pode variar entre 80% e 90% do valor do imóvel, e o prazo para quitar a dívida é de até 420 meses. Assim como no SFH, a taxa de juros é de 12% ao ano.
Por outro lado, uma das características que diferencia o SFH do SFI é que os recursos deste são oriundos de investidores do setor imobiliário, como bancos e financeiras, logo, a solicitação pode ser feita diretamente aos bancos e instituições autorizados pelo Banco Central.
Por fim, vale ressaltar que no Sistema Financeiro Imobiliário a garantia de pagamento está atrelada à alienação fiduciária, isso significa que em caso de inadimplência, o imóvel pode ser tomado após 90 dias de atraso, pois a propriedade pertence ao banco enquanto a dívida não for quitada.
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É possível financiar uma reforma?
Sim, é possível solicitar um financiamento para realizar a reforma da casa ou apartamento. Conhecido como crédito ou financiamento para reforma, o modelo é oferecido por bancos privados e também pode ser acessado através de programas governamentais, como o Construcard, da Caixa Econômica Federal.
Os valores concedidos através dessa modalidade de financiamento podem cobrir até 100% dos gastos com a obra, além disso, é comum que as taxas de juros sejam mais baixas, quando comparadas aos cartões de crédito, cheque especial e, em alguns casos, até mesmo o empréstimo pessoal.
O prazo de pagamento do financiamento para reforma pode variar de acordo com a instituição, portanto, é possível encontrar prazos que começam em 24 meses e vão até 236 meses. Da mesma forma acontece às taxas de juros, que oscilam a partir da instituição que concede, bem como leva em consideração o perfil do solicitante.
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Qual a diferença entre empréstimo pessoal e financiamento?
Conforme mostrado, apesar de se tratarem de produtos financeiros, o empréstimo pessoal e o financiamento são modalidades diferentes disponíveis no mercado de crédito. Apesar disso, é possível conseguir os dois tipos de empréstimo na hora. Pensando nisso, a seguir listamos quatro principais diferenças entre o empréstimo pessoal e o financiamento.
Finalidade
A principal diferença entre o empréstimo pessoal e o financiamento é a finalidade do dinheiro. Portanto, enquanto no empréstimo pessoal o consumidor pode utilizar a quantia obtida para diversos fins, como quitar dívidas, viajar, investir ou pagar estudos, por exemplo, no financiamento o valor é aplicado em algo específico.
Portanto, quem solicita o financiamento imobiliário, deve utilizar a quantia, obrigatoriamente, para adquirir uma casa, apartamento, terreno e afins. Quem solicita o financiamento de veículo, por sua vez, também deve aplicar a quantia na compra de um veículo, podendo ser uma moto, carro ou outro automóvel.
Portanto, de forma resumida: no empréstimo pessoal o consumidor não precisa prestar contas sobre o uso do dinheiro, já no financiamento é necessário estipular o que será adquirido, bem como o valor necessário para a aquisição.
Juros
A taxa de juros também é uma das diferenças entre o empréstimo pessoal e o financiamento, isso porque, enquanto o empréstimo pessoal conta com taxas de juros que podem oscilar em até vinte e um pontos percentuais, como mostra o Banco Central, no financiamento esse percentual tende a ser reduzido, já que o bem é utilizado como garantia de pagamento e a concessão do crédito tem um objetivo.
Burocracia
O empréstimo pessoal é considerado uma das modalidades menos burocráticas, já que, na prática, conta apenas com a análise de crédito, que tem o intuito de avaliar o histórico de pagamento do consumidor, score e a sua relação com o mercado num panorama geral.
O financiamento, entretanto, envolve um processo mais burocrático, portanto, a liberação do dinheiro pode levar mais tempo, bem como serão exigidos mais documentos que no crédito pessoal.
Valor concedido
O valor concedido no empréstimo pessoal, normalmente, tende a ser inferior às quantias disponibilizadas no financiamento imobiliário ou de veículo. Com isso, entre os parceiros da FinanZero, por exemplo, é possível obter entre R$ 500,00 e R$ 40 mil.
Por outro lado, em algumas modalidades de financiamento o dinheiro concedido pode chegar até 90% do valor do bem, isso significa que é possível obter, por exemplo, R$800 mil de crédito através desse produto financeiro.
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O que é análise de crédito?
A análise de crédito é um procedimento realizado pelas instituições financeiras, a fim de averiguar se o solicitante terá condições de arcar com a dívida. Além disso, é através dessa análise, também, que são definidas as condições da concessão, isso é, o valor, prazo de pagamento e taxas de juros aplicadas.
Desse modo, a análise de crédito avalia diversas informações sobre o consumidor, são eles:
Dados cadastrais: são verificadas informações como CPF, telefone, estado civil, idade, nível de escolaridade, profissão e região de residência.
Perfil de crédito: esse dado é utilizado para compreender a relação do consumidor com o mercado de crédito, logo, é possível que seja consultado o score de crédito.
Restrições no nome: além do perfil de crédito, é verificado, ainda, se o consumidor possui restrição no nome, ou seja, se está com alguma pendência com bancos e outras instituições.
Renda: a renda mensal também é analisada, pois é a partir dessa informação que as instituições constatam qual é o valor máximo da parcela, já que esse tipo de despesa não pode ultrapassar 30% do salário.
O que acontece se deixar de pagar um empréstimo pessoal ou financiamento?
Quando o consumidor deixa de pagar as parcelas do empréstimo pessoal, a instituição credora pode solicitar a inscrição do CPF do cliente nos cadastros de restrição ao crédito. Além disso, pode haver redução da pontuação do score, que posteriormente impactará na solicitação de outros empréstimos, financiamentos e obtenção de outros produtos financeiros. Por fim, em alguns casos, é possível que haja a aplicação de multas, caso esteja estabelecida em contrato.
Já no caso de financiamento, a inadimplência do consumidor permite à instituição ingressar com ação de busca e apreensão do veículo. Dessa forma, o bem financiado, seja imóvel ou automóvel, pode ser tomado pela credora e leiloado como forma de quitar a dívida do cliente.
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Empréstimo pessoal e financiamento: qual é o melhor?
No momento de escolher entre o empréstimo pessoal e o financiamento, o consumidor deve levar em consideração diversos fatores, como:
- taxa de juros;
- Custo Efetivo Total (CET);
- prazo de pagamento;
- finalidade;
- valor necessário;
- tempo de espera.
A nossa dica é comparar os modelos e analisar qual opção corresponde às demandas e cabe no bolso. Além disso, é de suma importância, em ambos os casos, verificar todas as informações do contrato, a fim de evitar surpresas desagradáveis.
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